:: ‘Fumacê’
Fumacê é usado contra o Aedes aegypti, mas não tem indicação do MS para combater muriçocas
As motos fumacê foram grandes aliadas no combate à arboviroses- dengue, zika e chikungunya- em Feira de Santana. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica (Viep), os veículos percorreram mais de 3.742 ruas da cidade.
Na região do CIS/Tomba, aproximadamente 330 ruas receberam o serviço. No bairro Campo Limpo e arredores, o fumacê passou por 214 ruas. O Conjunto Feira X foi contemplado com 195 ruas visitadas, enquanto no bairro Cidade Nova mais de 105 vias foram atendidas.
A coordenadora da Viep, Carlita Correia, explica que a escolha dos locais para aplicação do fumacê foi baseada nos registros dos bairros com alta incidência, onde foi registrado uma grande infestação de mosquitos Aedes aegypti.
“A utilização da moto para espalhar o inseticida faz parte de uma estratégia do programa de combate às arboviroses. Embora o produto atinja outros insetos, como as muriçocas, esse não é o objetivo principal do fumacê e não há recomendação do Ministério da Saúde para essa finalidade. Vale destacar que essa medida é adotada de forma emergencial, devido ao cenário de epidemia. Por isso, seu uso precisa ser controlado, visando proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde da população,” explicou. :: LEIA MAIS »
Fumacê começa a circular em locais com alto índice de infestação do Aedes Aegypti
Em continuidade com as ações estratégicas para o combate do mosquito Aedes Aegypti, o carro fumacê começou a passar nesta quarta-feira (30), a partir das 16h30, nos Distritos de Maria Quitéria, Humildes, Matinha e nos bairros Viveiros, Feira X, Santo Antônio dos Prazeres, Tomba e Sitio Matias. A Secretaria Municipal de Saúde alerta para a comunidade abrir portas e janelas, retirar animais domésticos da frente das casas e o recolhimento de pessoas com comorbidades para cômodos mais seguros. Após solicitação da Secretaria Municipal de Saúde ao Estado, carros fumacê foram liberados para a dispensação de inseticida nas áreas mais afetadas pelo mosquito. O levantamento dos bairros foi feito com base no número de notificações, pessoas acometidas com as arboviroses, Dengue, Zika e Chikungunya, índices de infestação, entre outros critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Juliana Andrade, referência técnica do Georreferenciamento da Vigilância Epidemiológica, ressalta que a ação emergencial, com a utilização do inseticida, se faz necessário devido o aumento de casos nessas localidades. “O fumacê é sempre a última estratégia a ser utilizada, mas lembramos que o inseticida apenas mata o mosquito que está na fase adulta. Então pedimos a população que verifiquem se há ambientes propícios para focos do Aedes aegypti em suas residências e tomem as medidas preventivas, que são sempre as mais eficazes”, ressalta.
De acordo com Juliana, a população não deve se descuidar, atitudes simples colaboram com o trabalho das autoridades sanitárias e tornam o ambiente mais seguro. “Virar as garrafas, limpar o reservatório de água no fundo da geladeira, evitar o acúmulo de lixos e entulhos, colocar areia em vasos de planta, não armazenar água de maneira inadequada, como em baldes e tanques sem tampas. São pequenas atitudes que colaboram para a proteção dessa pessoa e da vizinhança ao redor”, explica. :: LEIA MAIS »