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Projeto prevê atendimento on-line pelo SUS para gestantes de áreas rurais
O Projeto de Lei 2099/24 prevê a criação, pelo Ministério da Saúde, de uma plataforma de telemedicina para gestantes que vivem em áreas rurais e de difícil acesso. A telemedicina consiste na oferta de cuidados médicos a distância por meio de tecnologias digitais, como computadores e celulares. O objetivo do projeto é oferecer atendimento médico contínuo e de qualidade antes e depois do parto.
Conforme a proposta, o Ministério da Saúde ficará responsável por desenvolver e implementar a plataforma, além de estabelecer normas e protocolos para o funcionamento do serviço. Também deverá monitorar e avaliar a qualidade e a eficácia do atendimento prestado pelo serviço de telemedicina e promover campanhas de divulgação e conscientização sobre o serviço.
Segundo o texto, o atendimento por telemedicina permitirá:
– consultas médicas regulares durante o pré-natal;
– monitoramento de sinais vitais e desenvolvimento fetal;
– orientação sobre nutrição, atividade física e cuidados com a saúde materna; e
– aconselhamento sobre planejamento familiar e amamentação.
“O Brasil apresenta uma grande desigualdade na distribuição de serviços de saúde, especialmente entre áreas urbanas e rurais. Gestantes que residem em áreas rurais e de difícil acesso frequentemente enfrentam longas distâncias até o centro de saúde mais próximo, falta de transporte adequado, e escassez de profissionais de saúde qualificados”, argumenta a autora, deputada Meire Serafim (União-AC). :: LEIA MAIS »
Hospital da Mulher promove curso para gestantes
O Hospital Municipal Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) realizará um curso para gestantes na próxima quarta-feira (27), a partir das 14h. As inscrições para o curso já estão disponíveis e podem ser feitas através do link https://shre.ink/cursoparaGestantes.
O curso abordará temas essenciais para as futuras mamães, incluindo cuidados durante a gestação, preparação para o parto, amamentação, primeiros cuidados com o bebê e orientações sobre o pós-parto.
Segundo Gilberte Lucas, diretora presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, “o curso para gestantes é uma iniciativa fundamental para preparar as mulheres para esse momento tão especial. Nosso objetivo é oferecer informações e apoio para que as gestantes tenham uma gravidez saudável e segura, além de estarem preparadas para os cuidados com o recém-nascido”. :: LEIA MAIS »
No Brasil, 67,7% das gestantes diagnosticadas com HIV são negras
De 2011 a 2021, o número de casos de HIV detectados em grávidas pardas e pretas aumentou ano a ano, evoluindo de 62,4% em 2011 até o percentual de 67,7% em 2021, com maior proporção entre as gestantes de 15 a 29 anos, que representaram 69,6% destas notificações. É isso que indica o segundo volume do Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra, lançado nesta segunda-feira (23). O documento do Ministério da Saúde é uma importante ferramenta de monitoramento dos indicadores de saúde entre as pessoas negras e vai guiar políticas públicas de combate ao racismo, redução das desigualdades e promoção da saúde ao longo dos próximos anos, em mais um passo pela igualdade racial no país, uma das prioridades do Governo Federal.
No Brasil, a notificação de gestantes, parturientes e puérperas com HIV é obrigatória desde 2000, com o objetivo de prevenir a transmissão vertical, ou seja, a passagem da infecção da mãe para o bebê. Ainda assim, o boletim epidemiológico indica que, em 2021, a proporção de pessoas negras com menos de 14 anos notificadas com aids ultrapassa 70% (com 6,3% de pretos e 64,9% de pardos). O documento também aponta aumento de 12% na proporção de pessoas pretas e pardas testadas com HIV ou aids entre 2011 (50,3%) e 2021 (62,3%).
No caso das mortes por aids, os negros e negras também são as maiores vítimas, com números que aumentam significativamente a cada ano. O índice passou de 52,6% em 2011 até chegar a 60,5% em 2021. Isso representa quase dois terços do total de óbitos em relação a pessoas brancas (46,5% de pardos e 14,0% de pretos).
O cenário é semelhante ao da sífilis adquirida. Para essa doença, a proporção de casos em pessoas negras é maioria em todas as faixas etárias, com destaque para indivíduos de até 14 anos, com 64,6% de negros, sendo 53,4% pardos e 11,2% pretos. A menor proporção de negros está na faixa de idade de 50 anos ou mais (56,1%) e indivíduos de 30 a 39 anos (59,8%). :: LEIA MAIS »
Programa Criança Feliz estimula o olhar cuidadoso e de proteção a gestantes e crianças
Em Feira de Santana, o Programa Primeira Infância, mais conhecido como Criança Feliz, acompanhou nos sete primeiros meses do ano 1.116 beneficiários, entre gestantes e crianças de 0 a 3 anos. A equipe de visitadores realizou 24.460 visitas domiciliares nesse período.
Nessas visitas, os técnicos da Sedeso (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social) levam assistência de proteção à família, atendendo pessoas em situação de vulnerabilidade, que teve direitos violados, assim como imigrantes e em situação de risco social.
As visitas são realizadas de segunda a sexta-feira. “Cada beneficiário recebe entre duas a quatro visitas no mês, de acordo com o perfil (gestantes, crianças de 0 a 3 anos, ou crianças de 3 a 6 anos que recebem o auxílio BPC)”, afirma a coordenadora do Criança Feliz, Priscila Araújo. :: LEIA MAIS »
Hospital da Mulher denuncia desrespeito ao sistema de regulação
Sem avisar, gestantes de outros municípios são transferidas para o Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) para serem atendidas. Algumas delas são transportadas em ambulâncias e são orientadas a sair do veículo, a fim de dificultar o reconhecimento do município de origem. Isso porque o hospital tem percentual destinado à demanda espontânea.
Somente de janeiro a início de março foram atendidas quase mil gestantes de outras localidades, sendo realizados 360 partos. Entre os municípios de origem, Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, Coração de Maria, São Gonçalo dos Campos e Santo Estevão.
O problema é recorrente e compromete a assistência. “São atitudes que desrespeitam as regras estabelecidas pelo Sistema de Regulação da Bahia, e que tem potencializado a superlotação”, afirma a presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas.
A gestora salienta que devido as pacientes serem encaminhadas sem regulação, não são fornecidas as informações clínicas necessárias para recebê-las com segurança, a exemplo da oferta do leito. :: LEIA MAIS »
Hospital da Mulher amplia assistência às gestantes de Alto Risco
Para ampliar a oferta da assistência especializada e garantir maior segurança e melhor atendimento às gestantes e aos bebês em situações especiais, a Prefeitura Municipal, através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, contratou mais dois médicos especializados em gestação de alto risco.
Desta forma, as gestantes diabéticas, hipertensas, as que são portadoras de miomatose (mioma no útero) e que sofrem do transtorno da placenta, entre outras patologias, que não demandam da necessidade de UTI materna no pós-parto, terão um pré-natal de alto risco Tipo 1 ainda mais seguro e qualificado, no Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher.
De janeiro a outubro deste ano, o Complexo Materno Infantil do Hospital da Mulher realizou 441 internamentos de alto risco, sendo que no ano passado, no mesmo período, foram realizados 207 internamentos de alto risco.
De acordo com a diretora presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, os atendimentos são prestados por meio de agendamentos no ambulatório especializado ou através de encaminhamentos de médicos ou do pronto atendimento, quando é detectada uma situação de risco. “A assistência é prestada 24 horas (exceto consultas agendadas). A equipe do Atendimento de Gestação de Alto Risco organiza toda a estratégia de atendimento das pacientes. Em determina das situações, elas podem continuar em casa com acompanhamento médico periódico, como podem necessitar de internação até que o quadro clínico se estabilize. Algumas voltam para casa antes disso e só retornam ao hospital para o parto. Mas não deixamos uma só paciente sem atendimento”, afirma Gilberte. :: LEIA MAIS »
Hospital da Mulher promove mais um curso para gestantes
O que a mulher gestante deve comer, direitos e deveres do acompanhante, cuidados com o bebê, manejo do aleitamento materno. Estas e muitas outras perguntas serão esclarecidas durante mais um curso de gestantes que será realizado pelo Hospital da Mulher, no dia 28, quinta-feira, das 8h às 13h.
A promoção é da Prefeitura de Feira de Santana, por meio da FHFS (Fundação Hospitalar de Feira de Santana) e do Hospital da Mulher. O prefeito Colbert Martins Filho, que é médico, entende serem estas informações necessárias para as futuras mães.
O curso tem como público mulheres cujos pré-natais são considerados de alto risco do ambulatório e gestantes que fazem acompanhamento na rede municipal de saúde. As vagas são limitadas a 50 pessoas, com a possibilidade da participação de acompanhante. O curso vai acontecer no auditório da unidade e terá como facilitadoras enfermeiras obstetras do hospital. As inscrições estão sendo presenciais no ambulatório do hospital, ou pelo telefone 3602.7181. (PMFS)
Senhor do Bonfim: MP recomenda que assegure direitos de gestantes ante diagnóstico de anencefalia
O Ministério Público estadual recomendou ao Município de Senhor do Bonfim que, diante de casos diagnosticados de anencefalia, ofereça à gestante os padrões básicos de tratamento humanizado concebidos pela legislação vigente, inclusive de Direito Internacional. Segundo o promotor de Justiça Rui Gomes Sanches, autor da recomendação, é direito da gestante manter ou interromper a gravidez ante o diagnóstico de anencefalia, independente do tempo de gestação. A gestante pode decidir ainda por fazer a interrupção imediatamente ou adiar a decisão para outro momento, explica o promotor, destacando que as previsões constam na Resolução nº 1.989/2012, do Conselho Federal de Medicina.
Além disso, o MP recomendou ao Município, à Secretaria de Saúde e ao diretor clínico responsável pelo Hospital Regional Dom Antônio Monteiro (Instituto Caminhada) que transmitam aos gestores e servidores do Sistema Único de Saúde, inclusive aos médicos e demais profissionais de saúde, que a interrupção da gravidez ou a antecipação terapêutica do parto não é obrigatória, mas, uma vez decidindo a gestante pela sua realização, deve-lhe ser assegurado o procedimento adequado. “Se diagnosticado o quadro de anencefalia, o médico não deverá impor à paciente sua autoridade para induzi-la a realizar a antecipação terapêutica do parto ou manter o feto”, destacou o promotor de Justiça. Ele complementou que é desnecessário o ajuizamento de qualquer medida judicial para a interrupção da gravidez ou antecipação terapêutica de parto em casos de diagnóstico seguro de feto anencéfalo e que “a recusa na realização do procedimento, sob a premissa de que a chancela judicial seria imprescindível, para além dos efeitos nas áreas civil e administrativa poderá repercutir, de igual modo, na seara penal”.
Mais de seis mil repelentes serão entregues para gestantes do programa Bolsa Família em Barreiras
A distribuição de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família continua acontecendo em Barreiras. A Secretaria Municipal de Saúde, através da Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF disponibiliza dois frascos de repelentes por mês para cada gestante nas unidades de saúde do município, tanto na zona urbana como rural.
Para receber os repelentes as gestantes deverão portar um documento oficial de identificação com foto, CPF, cartão do titular do Bolsa Família (obrigatórios) e a Caderneta da Gestante (caso possua), o Número de Identificação Social (NIS), que é impresso no Cartão do Bolsa Família do titular do benefício é importantíssimo para assegurar a retirada do produto.
Os produtos combatem o Aedes Aegypti, pernilongos e outros mosquitos que também transmitem doenças. De acordo com o quantitativo previsto pelo Ministério da Saúde, foram distribuídos na Bahia, mais de 120 mil repelentes, cuja substância ativa é o DEET (N,N-dietil-meta-toluamida), que oferece proteção contra insetos como o Aedes Aegypti, Culex e Anophelesaquasalis, de até 10 horas.
Em Barreiras, a proteção contra o mosquito Aedes Aegypti e de outros insetos é realizado também pelo Centro de Controle de Zoonoses do município, que em 2017 realizou 38 mutirões, com o objetivo de combater o mosquito que transmite além da dengue, a chikungunya e a zica. A parte educativa é realizada com palestras e em visitas domiciliares através dos agentes de endemias, onde é feito vistorias e entregue panfletos informativos. “Esses repelentes é mais uma ação preventiva contra esse mosquito transmissor de várias doenças, as gestantes tem o direito de receber dois frascos do repelente. São mais de seis mil repelentes, o procedimento para receber esse produto é simples, basta participar do programa Bolsa Família, procurar uma unidade de saúde munida dos documentos necessários e retirar o produto”, explica Clécio Ribeiro, Coordenador da Assistência Farmacêutica.