:: ‘governo Colbert Martins’
“O que falta no governo Colbert Martins é diálogo”, afirma vereador governista
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Fernando Torres (PSD), informou na manhã desta terça-feira (26) que breve o vereador Pastor Valdemir Santos (PV) estará marchando com o seu grupo político na Casa. Procurado pelo site Política In Rosa para comentar sobre esse direcionamento do presidente do Legislativo feirense, Pastor Valdemir negou que tenha conversado sobre esse assunto com Fernando Torres.
“Talvez isso tenha sido cogitado pelo presidente devido ao meu posicionamento na Casa. Todos nós, prefeito e vereadores, fomos eleitos para governar ou legislar a favor do povo e não para ficar defendendo o indefensável. Os temas polêmicos dessa cidade, vou continuar trazendo. Continuo na base governista. Mas, independente de ser da base, não vou fechar os olhos para aquilo que tem que ser debatido. E meu posicionamento tem sido muito firme aqui na Casa para aquilo que tem sido de uma grande necessidade”, declarou.
Perguntado sobre qual é a possibilidade dele se aliar ao grupo liderado pelo vereador Fernando Torres, Pastor Valdemir disse que a única coisa que pode garantir é que estará sempre ao lado do povo. “Foi o povo que me colocou aqui e o mesmo vai me tirar na hora que entender”, disse.
Avaliação do governo Colbert
O vereador Pastor Valdemir Santos, que é da base aliada do prefeito, fez uma avaliação do governo Colbert Martins Filho. Valdemir ressaltou que costuma dizer que é respeitado na cidade ao longo dos seus mais de 30 anos de convivência na vida pública pelo seu posicionamento. “Não gosto de ficar em cima do muro. Ou eu sou ou não sou. O que falta no governo Colbert Martins é diálogo. Quando você conversa encontra saída. Mas o diálogo vai tapar buraco? Vai. Porque quando você dialoga entende que tem coisas para serem feitas e como se deve fazer. Acho que no governo tem faltado diálogo”, afirmou.
Ele ainda destacou que, no momento em que ampliar esse diálogo, as coisas serão resolvidas com mais facilidade. “Vou ser sempre um crítico onde não há diálogo. E tenho sentido essa ausência de diálogo, inclusive comigo. Sou homem de diálogo, operacional. Gosto de discutir e conversar as coisas para a gente ir para o campo. Se for preciso a gente colocar a mão na obra, também vamos colocar. Não é ficar só no microfone. Mas se não tem diálogo, não se tem saída. Está devendo no diálogo”, finalizou.