:: ‘HGE 2’
Deputado Alan Sanches entra com representação no MPE para averiguação de contratação no HGE 2
O deputado estadual Alan Sanches (DEM), que é vice-presidente da comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, deu entrada no Ministério Público Estadual (MPE), cobrando averiguação de que forma está sendo feita a contratação dos funcionários do Hospital Geral 2. Segundo ele, esclarece, embora tenha sido uma unidade programada, entregue em 26 de setembro de 2016, as contratações do quadro de funcionários publicadas no Diário Oficial do Estado, cerca de vinte dias antes, se deram com dispensa de licitação, em caráter emergencial por três meses.
“Nestas contratações, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) firmou contrato com a Fundação José Silveira e com o Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, onde os contratos perfizeram um montante superior a R$ 17 milhões. Contudo, passado esse prazo, somente em fevereiro foi lançada uma concorrência pública, tendo a mesma sido cancelada em abril e até hoje não termos respostas. O que me faz, enquanto legislador, eleito pelo povo, questionar, de que forma estão sendo feitos os pagamentos desses funcionários desde janeiro, é por indenização, em que regime estão atuando”, questionou o democrata, reforçando que uma explicação precisa ser dada pelo executivo estadual.
Deputado denuncia inauguração do HGE 2 sem equipamentos
O deputado estadual Alan Sanches (DEM), em discurso no plenário da Assembleia Legislativa, denunciou o que considera um descalabro para um recém-inaugurado hospital de grande porte. De acordo com o deputado, no Hospital Geral 2, tido como referência em traumatologia e ortopedia não existe aparelho de Ressonância Nuclear Magnética, prioridade para o atendimento a que destina a suprir. “E o pior disso tudo, é que o prazo estimado para a resolução do problema: seis meses, quando o local a ser instalado o aparelho estará pronto. Um absurdo sem tamanho, levando em conta que foram investidos R$ 86 milhões em obras, equipamentos e aparelhagem na nova estrutura”, disparou, destacando que a denúncia foi feito por médicos que atuam no hospital.
Conforme o deputado, os problemas não acabam por aí. “Dos 161 novos leitos, sendo 52 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – 40 para adultos, oito para pacientes pediátricos e quatro para pacientes queimados –, não há vagas. As 15 vagas do HGE 1 foram desativadas e transferidas para o HGE 2, que são as que estão funcionando e a UTI Pediátrica está funcionando parcialmente com três pacientes, porque entre outras coisas estariam faltando material humano”.
Sem esconder a indignação, Alan Sanches, que é médico por formação, cobra respostas para as ‘falsas promessas e respeito às vidas que utilizam a saúde pública’ e ainda explicações de que forma foi feita a contratação dos funcionários. “Afinal, desde que estava à frente da presidência da comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, venho cobrando essa resposta que nunca me foi dada, mas com base na lei da transparência, entrarei na Justiça cobrando isso”.