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Mulheres ganham 19,7% a menos que homens na Bahia
As mulheres ganham 19,7% a menos do que os homens na Bahia. No estado, a remuneração média dos homens é de R$ 3.207,93, enquanto a das mulheres é de R$ 2.576,67. É o que aponta o 2º Relatório de Transparência Salarial, documento elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres com o recorte de gênero, a partir dos dados extraídos de informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários, exigência da Lei nº 14.611/2023.
A Lei de Igualdade Salarial determina a equiparação de salários entre mulheres e homens em situações nas quais ambos desempenham funções equivalentes (ou seja, quando realizam o mesmo trabalho, com igual produtividade e eficiência). Na Bahia, a diferença de remuneração entre mulheres e homens varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença é de 23,9%.
No total, 2.015 empresas baianas responderam ao questionário. Juntas, elas somam 752,2 mil pessoas empregadas. O 2º Relatório foi apresentado na última quarta-feira, 18 de setembro. Em março, o primeiro relatório indicou que, em média, as mulheres recebiam 82,7% do salário pago aos homens no estado, ou 17,3% a menos. No primeiro ciclo, 2 mil empresas enviaram informações referentes a 743,6 mil pessoas empregadas.
No recorte por raça, o segundo relatório aponta que o número de mulheres negras é bem maior que o de mulheres não negras nas empresas do levantamento, com registro de 208,7 mil e 74,6 mil, respectivamente. Contudo, mulheres negras recebem, em média, 14,8% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a diferença de remuneração média é de 15,8%.
O documento registrou que, na Bahia, 51,7% das empresas possuem planos de cargos e salários; 37,2% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres; 36,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência e 30,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Em relação ao incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 19,2% dos estabelecimentos contam com a política. :: LEIA MAIS »
Brasil tem mais de 1 milhão de pescadores profissionais e 49% são mulheres
De acordo com o recente levantamento do Painel de Consultas do SISRGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira), o Brasil conta neste momento com 1.035.478 pescadores profissionais ativos, todos devidamente licenciados. Desse total, 507.896 são mulheres – o que representa 49% de participação feminina no ofício.
Estes dados foram gerados após a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que envolveu 80 servidores dos ministérios da Pesca e Aquicultura, Trabalho e Emprego, e Previdência Social. Esse grupo ficou reunido por 56 dias, entre 15 de setembro e 10 de novembro, num centro de processamento de dados montado no hotel do SESC, em Sirinhaém, litoral sul de Pernambuco. E lá fez o processamento de 180.638 pedidos de RGP acumulados nos últimos anos.
O estado do Maranhão se destaca como líder em números de pescadores, contando com uma comunidade de 150.691 mulheres e 116.935 homens dedicados à pesca (267.626 ao todo). Ele não só é o maior, como é um dos cinco em que há mais mulheres do que homens exercendo o ofício da pesca. Os outros são Pernambuco (55% de mulheres), Sergipe (62%), Bahia (58%) e Alagoas (58%).
Em relação ao total da comunidade pesqueira, o segundo colocado geral é o Pará, com 100.705 mulheres e 107.706 homens (208.411) envolvidos nessa atividade. Supreendentemente, o terceiro estado mais “pesqueiro” do Brasil é a Bahia, com 116.989 pescadores e pescadoras, que fica bem à frente dos 79.961 do Amazonas, quarto colocado, que é cortado de lado a lado pelo rio com maior volume d´água do planeta.
A unidade federativa com menor número de pescadores é o Distrito Federal, com somente 323. Goiás (2.166) e Mato Grosso do Sul (5.360) completam a lista dos três menores. :: LEIA MAIS »
Artigo: O machismo estrutural na PM-BA
Por Luiz Santos
Jornalista, Radialista e apresentador do programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM
A Policia Militar da Bahia está completando 195 anos, quase dois séculos de existência, e só depois de 165 anos, os nossos governantes enxergaram que as mulheres eram capazes de entrar nas fileiras da PM, abriram os concursos e as nossas mulheres fizeram suas inscrições e entram por mérito na corporação, porque no passado muitos dos homens que integravam a PM não faziam nenhum concurso, bastava ser amigo de algum político, ter coragem de portar uma arma de fogo, já eram considerados aptos a ingressar na corporação sem nenhum preparo, físico, psicológico, balístico, escolaridade era o menos importante, mas as coisas foram mudando pra melhor até que em abril de 1990, nos deparamos com as (PFens ) policiais femininas nas ruas de algumas cidades da Bahia.
Lembro-me da minha adolescência quando vi pela primeira vez na minha querida Santo Antônio de Jesus algumas poucas mulheres fardadas trabalhando no centro da cidade, algumas pessoas tinham um olhar de desconfiança até por desconhecer, era algo novo na Bahia, muitos achavam que as mulheres não eram capazes de usar uma arma de fogo na cintura, mas essa desconfiança não era só da população menos favorecida, menos esclarecida era também da alta sociedade machista do século XX. Esse pensamento machista era quase que unanimidade entre muitos homens que faziam parte da corporação, desde soldados até oficiais, mas o século XXI chegou 30 anos completamos com a presença da mulher na Polícia Militar da Bahia, mas infelizmente o machismo estrutural continua arraigado, três décadas já se passaram e não temos uma coronel, uma comandante de batalhão.
Pergunto: durante este tempo não formamos uma coronel por falta de tempo, competência ou é o machismo estrutural impregnado no palácio de Ondina no quartel dos aflitos ou na Secretaria de Segurança Pública da Bahia? Ao longo da minha carreira de radialista, já conheci muitos homens que eram subtenente, capitão, major e foram promovidos e hoje são: tenente-coronel ou coronel, outros já estão na reserva por merecimento, mas ao longo da minha carreira não vi essa promoção para com as mulheres. As estatísticas mostram que as mulheres estudam mais, se dedicam mais ao trabalho do que nós homens, e porque elas continuam sendo comandadas e não comandantes? Porque continuam ganhando menos? :: LEIA MAIS »
Casos de câncer de mama em homens cresce 250%
O índice de câncer de mama em homens cresceu de dois para sete entre os anos de 2018 e 2019 em Feira de Santana, o que representa um aumento em 250% segundo dados do Ministério da Saúde, fonte Datasus. Este ano, até o mês de fevereiro, não há registro para a doença no município e de forma educativa as unidades de saúde da Prefeitura vem realizando trabalho preventivo prestando orientação sobre a maneira correta dos homens fazerem o autoexame, que pode identificar nódulos ou alterações nas mamas.
Essas ações se potencializam ainda mais com o Novembro Azul, onde a campanha é voltada para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata e demais doenças relacionadas a saúde do homem, além de incentivar o cuidado com a própria saúde. O autoexame bem como exames periódicos facilitam o diagnóstico que se realizados antecipadamente as chances de cura são maiores que quando descobertos tardiamente.
Em Feira de Santana a doença acomete homens com idades entre 30 e 80 anos, porém essa idade vem diminuindo e um dos fatores associados que podem causar essa mudança de perfil é o uso contínuo de hormônios e esteroides e pode ser relacionado ao público que frequenta academias. “Isso acaba sendo um agravante para os homens que já teriam uma pré-disposição a desenvolver o câncer”, avalia a enfermeira referência técnica em saúde do homem da Secretaria de Saúde, Isabela Machado. :: LEIA MAIS »
Campanha Novembro Azul é iniciada
Com o início do mês de novembro, começam as ações da mobilização da campanha Novembro Azul, voltada para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata e incentivar os homens a cuidarem da própria saúde. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, reforça as ações para este público a partir desta sexta-feira, 01. Homens de 45 a 75 anos de idade podem procurar qualquer Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua residência para dar início a solicitação dos exames.
Após consulta com médico ou enfermeiro, o paciente recebe a guia de solicitação para exames laboratoriais de rotina e o PSA (Antígeno Prostático Específico), com livre demanda a serem realizados de forma gratuita em laboratórios conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O prefeito Colbert Martins Filho, que também é médico, ressalta a importância da realização dos exames. “Realizando estes exames de laboratório, o paciente deve retornar a unidade para avaliação do profissional, que estará verificando se existe alguma alteração no PSA”, explica. Os serviços são ofertados durante todo o ano e homens acima dos 40 anos também podem realizar o procedimento apenas para exames de rotina.
De acordo com a enfermeira referência técnica em saúde do homem, Isabela Machado, constatada alguma alteração nos exames o paciente é encaminhado para acompanhamento com urologista na rede municipal de saúde. Isabela alerta que somente este ano, de janeiro a agosto foram diagnosticados 752 casos de câncer em homens – 150 deles são de próstata. Na avaliação da enfermeira, homens tendem a procurar menos as unidades de saúde do que as mulheres. “A prevenção é muito importante para o diagnóstico precoce, que proporciona mais chances de cura”, afirma. (PMFS)
Unidades de Saúde municipais oferecem exames de rotina e PSA para homens
As Unidades Básicas de Saúde intensificam o acompanhamento à saúde do homem e as ações voltadas para prevenção do câncer de próstata, dentro da campanha Novembro Azul. O público com idade acima de 50 anos tem à disposição solicitação de exames de rotina e PSA (Antígeno Prostático Específico), com livre demanda a serem realizados em 15 laboratórios do Sistema Único de Saúde (SUS). “As pessoas que possuem algum histórico familiar de câncer podem realizar o exame mais cedo, a partir dos 45 anos. Para tanto, a orientação é procurar a UBS mais próxima à residência”, informa a enfermeira referência em saúde do homem, Isabela Machado.
Após os exames, os casos diagnosticados da doença serão encaminhados para acompanhamento com urologista na Rede Municipal de Saúde. Isabela alerta que só este ano, entre os meses de janeiro a agosto, foram registrados 127 casos de câncer de próstata e dois de câncer de pênis.
De acordo com a profissional, os homens tendem a procurar menos o serviço de atendimento de saúde e isso dificulta a prevenção de doenças graves, como o câncer. “É importante entender que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances para cura”, ressalta. As UBSs estão empenhadas em todo o município com ações estratégicas em bares, indústrias, postos de gasolina, entre outros locais, em busca de alcançar o público. Parcerias também estão sendo feitas com outras secretarias e instituições, com atividades educativas e preventivas. Entre as atividades programadas, uma ação especial para os garis acontece no próximo dia 14. “Iremos fornecer a realização de exames, atendimento com urologista, orientação nutricional, entre outros serviços voltados ao público”, informa.
SIMM encaminhou cerca de 41% a mais de mulheres que homens para vaga de emprego, aponta dados do Ministério do Trabalho
O serviço Municipal de intermediação de mão de obra, órgão ligado à Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer, encaminhou 41% a mais de mulheres do que homens às vagas de emprego, conforme relatório do Ministério do Trabalho. O documento informa que no período citado foram 11.983 pessoas do sexo feminino encaminhadas às vagas de emprego em contrapartida a 8.487 pessoas do sexo masculino. “Vale ressaltar, que o papel do SIMM é intermediar a mão de obra de acordo com o perfil definido pelas empresas desde que não exista nenhum tipo de discriminação”, ressaltou o secretário da pasta, Geraldo Júnior.
O gestor esclarece, também, que o SIMM não interfere na contratação, mas avisa a disponibilidade da vaga e busca encaminhar os candidatos o mais próximo possível do perfil solicitado, para que a empresa defina pela sua efetivação ou não, de acordo com suas necessidades e política de contratação.