:: ‘Hospital da Criança’
Hospital da Criança é inaugurado em Jequié
Um castelo para pequenos príncipes e princesas serem cuidados e curados, esse é o clima de magia que envolve o novo Hospital da Criança, em Jequié, construído com um investimento de R$ 11 milhões. A Cidade Sol recebeu com festa a inauguração do equipamento, entregue nesta segunda-feira (21), durante visita do governador Rui Costa. A unidade hospitalar que é exclusiva para a população infantil e serve de referência para 26 municípios da região sudoeste.
“Essa entrega faz parte da primeira etapa desta nova ampliação do Prado Valadares. Nós já tínhamos feito uma grande entrega, que é o prédio ao lado. E agora essa primeira etapa, que é a unidade pediátrica. Aqui ao fundo a obra continua com a ampliação do hospital, e serão mais 97 leitos. Portanto, o Prado, com essas ampliações fica como um dos três maiores hospitais públicos do estado da Bahia, com um padrão de qualidade que dispensa comentários”.
Estrutura
O govenador ainda destacou que a entrega exalta o Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) ao dispor para os usuários uma unidade de saúde com alto padrão internacional. “Estive recentemente em viagens internacionais pela Europa, e o que vi por lá foi replicado aqui em termos de estrutura e humanização não deve a nada a hospital nenhum”, garante.
A estrutura conta com 45 leitos que incluem emergência pediátrica, além de 22 leitos destinados ao internamento pediátrico clínico, nove leitos de observação, 6 leitos para medicação, 6 poltronas para hidratação e mais duas salas vermelhas. O Hospital da Criança tem ainda consultórios, sala de acolhimento e brinquedoteca e é equipado com uma ambulância tipo van.
Nesta primeira etapa, 174 profissionais compõem a equipe multidisciplinar do Hospital da Criança, além de 15 médicos especialistas: um neuropediatra, dois cirurgiões pediátricos e 12 pediatras. :: LEIA MAIS »
Deputado solicita implantação de Hospital da Criança na região oeste
A implantação de um Hospital da Criança na região oeste do estado foi solicitada pelo deputado estadual Antonio Henrique Junior (PP) em indicação endereçada ao governador Rui Costa. No documento protocolado na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o parlamentar argumenta que quase todos os 36 municípios que compõem os três territórios de identidade da região, com a aproximadamente 700 mil habitantes, não possuem atendimento especializado em pediatria.
Para ele, este dado, aliado a grandes distâncias para a capital, faz com que a região enfrente uma grande carência de atendimento na referida especialidade médica, que seria completamente preenchida com a implantação do equipamento.
“Com o objetivo exclusivo de atendimento a crianças de faixa etária compreendida de zero até 18 anos incompletos, o Hospital da Criança será apto para atendimento de média e alta complexidade, que compreende desde uma maternidade e diversos serviços, a exemplo: diagnose e ambulatório de especialidades médicas pediátricas, dentre elas urologia, pneumologia, cardiologia, ortopediatria etraumatologia, neurologia, nefrologia, infectologia, cirurgia pediátrica e oncologia”, define Antonio Henrique.
Ele acrescenta à lista de profissionais especializados a estarem disponíveis na unidade de saúde os fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. :: LEIA MAIS »
Deputado critica Embasa por corte de água do Hospital da Criança
A decisão da Embasa, de cortar o fornecimento de água ao Hospital da Criança, em Feira de Santana, foi criticada pelo deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta quarta-feira (21). Geilson recorreu a uma famosa frase do ex-governador baiano Octavio Mangabeira (1947/1951) para mostrar o disparate da decisão da empresa estatal: “Pense num absurdo, a Bahia tem um precedente”.
O deputado explicou que o Hospital da Criança integra a rede estadual e é administrado pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil. Em julho do ano passado, a Liga firmou com a Embasa um instrumento de confissão de dívida, obrigando-se a pagar o valor de pouco mais de 370 mil reais, de forma parcelada.
Mas, em razão de atrasos nos repasses dos recursos destinados pelo SUS, a Liga não conseguiu pagar as duas parcelas finais do acordo, referentes aos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Por conta disso, “numa atitude absurda, condenável, desumana e inaceitável”, a Embasa mandou cortar a água do hospital, “sem qualquer preocupação com as dezenas de crianças ali internadas”.
Para manter o hospital funcionando, para evitar sequelas aos pacientes ou mesmo mortes de crianças internadas, o hospital recorreu à Justiça. Nesta quarta-feira (21), o Diário Oficial do Poder Judiciário publicou decisão do juiz Daniel Lima Falcão, da Sétima Vara das Relações de Consumo, determinando o religamento da água do hospital.