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Justiça determina que seja mantido funcionamento de hospital em Itabuna
Providências administrativas e financeiras necessárias para garantir o funcionamento do Hospital São Lucas devem ser implementadas pelo Município de Itabuna e o Estado da Bahia nas próximas 48 horas. Isso é o que determina o juiz Luiz Sérgio dos Santos Vieira em decisão liminar proferida hoje, dia 3. Ele concedeu o pedido de tutela antecipada apresentado em ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Patrick Pires da Costa e determinou ainda que a entidade funcione como “Hospital de Retaguarda”, ofertando pelo menos cinquenta leitos para atendimento aos pacientes clínicos, oncológicos, cardiológicos e nefrológicos. Para isso, os entes públicos devem celebrar contrato, em caráter emergencial, com a Santa Casa de Misericórdia – Hospital São Lucas.
Também na decisão, o juiz determina que o contrato tenha vigência inicial de três meses, sem prejuízo de posteriores prorrogações, no valor pactuado na última audiência conciliatória. Segundo o promotor de Justiça, desde 2014, o Ministério Público do Estado da Bahia tenta evitar o fechamento definitivo do hospital, que funciona há décadas e presta atendimento integral a pacientes do SUS. Desde então, foram realizadas reuniões pelo MPBA com o Município e o Estado para debater a questão. Algumas medidas chegaram a ser acordadas, mas não foram efetivadas pelo Município. Por isso, há cerca de um mês, a Santa Casa fechou o hospital e concedeu férias coletivas aos seus funcionários. As demandas estão sendo atendidas por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e pelo Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, que segundo o promotor de Justiça, acabam sobrecarregados e não possuem condições de absorver o efetivo. Os pacientes da UPA, inclusive, estão tendo dificuldades para serem internados na rede hospitalar. “Não há, por ora, uma estrutura equivalente que possa absorver adequadamente a demanda correspondente”, conclui o promotor de Justiça.
TCM suspende assinatura de contrato para gestão de hospital de Salvador
O Tribunal de Contas dos Municípios, em sessão realizada na tarde desta quarta-feira (28), deferiu medida cautelar e determinou que o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, se abstenha de adjudicar e da subsequente “assinatura de contrato de gestão, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde do Hospital Municipal de Salvador e seus bens patrimoniais” até o julgamento de mérito do processo pelo TCM. A decisão dos conselheiros do tribunal atende a pedido apresentado pela “Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, que foi desclassificada no Processo de Chamamento Público, que acabou por escolher a Santa Casa de Misericórdia para a gestão do hospital que ainda está em processo de construção.
A decisão da corte foi tomada por sugestão do conselheiro Paolo Marconi, que relatou a matéria, com os votos dos conselheiros Plínio Carneiro Filho, Ronaldo Sant’Anna e Antonio Carlos Silva. O conselheiro José Alfredo Rocha Dias se absteve, alegando não conhecer adequadamente a questão para emitir juízo. O conselheiro Fernando Vita, na presidência da sessão, não votou. O prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, o secretário de Saúde do município, José Antônio Rodrigues Alves e o presidente da Comissão Especial de Chamamento Público, José Egídio de Santana, serão imediatamente notificados da decisão para “apresentarem as razões de defesa relativas à medida acautelatória, no prazo de vinte dias”.
A denúncia foi apresentada ao TCM pela “Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar” porque, após a sessão de abertura da seleção pública, realizada no dia 22 de novembro do ano passado, na qual só compareceram a denunciante e a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, a Comissão de Chamamento Público decidiu que a Pró Saúde “não comprovou possuir leitos próprios de UTI”, devendo por esta razão ser desclassificada por descumprir exigência, exposta no edital.
Obras do Hospital da Chapada chegam a 90%
Durante passagem pelo município de Seabra, na última sexta-feira (10), para autorizar o início da construção da Barragem de Baraúnas, o governador Rui Costa, acompanhado pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, fez uma visita às obras do Hospital da Chapada Diamantina. De acordo com Rui, o hospital está com de 90% dos serviços concluídos.
“Já estamos comprando os equipamentos e quero voltar aqui para entregar ainda no primeiro semestre. O hospital é para a Chapada Diamantina. São 100 leitos, sendo 10 de UTI para esta região, que não tinha UTI. Quem precisava de UTI na Chapada tinha que ir para Irecê, Feira de Santana ou Salvador. Agora, não vai precisar mais se deslocar. O hospital vai ter emergência, várias salas cirúrgicas e os melhores equipamentos que existem, inclusive, nos hospitais privados”, afirmou o governador.
Aurelino Leal: Prefeita pede mais recursos para hospital
A prefeita de Aurelino Leal, Elisângela “Liu” Ramos Andrade, foi recebida em audiência pelo secretário Josias Gomes (Relações Institucionais), ocasião em que apresentou as principais demandas do município. Ela esteve acompanhada por Tânia Sanches, assessora da secretaria municipal de Saúde.
Na reunião, após agradecer pelas obras realizadas no município em parceria com o Estado, ela pediu o apoio do titular da Serin para obter a liberação os recursos repassados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) ao município. “Solicitei a destinação de mais recursos ao Hospital Geral de Aurelino Leal (HGA), visando atender os pacientes que demandam atendimento no Ambulatório e em nosso setor de raio-X e uma ambulância”, informa a prefeita Liu Andrade.
Segundo ela, também foi solicitada a ampliação do programa Luz para Todos no município, a instalação de uma Casa de Farinha, e a disponibilizar do sinal de telefonia celular para atender os moradores dos distritos Laje do Banco e Poço Central.
Por irregularidades e risco à população, hospital Frei Justo Venture é interditado
Nesta quinta-feira (27), equipes da Vigilância Sanitária do Núcleo Regional de Saúde – Leste interditaram, por completo, o Hospital Frei Justo Venture, no município de Seabra. Novos atendimentos foram suspensos após a constatação de irregularidades no local e riscos a pacientes e funcionários do Hospital. A medida foi tomada visando a proteção aos usuários e profissionais.
A unidade hospitalar tinha sido notificada por diversas vezes nos últimos dois anos e, na última inspeção, foram encontradas mais de 60 não conformidades, com destaque para rachaduras no centro cirúrgico, impedindo a higienização adequado do local; urgência e emergência funcionando apenas de segunda a quinta-feira, 12 horas por dia; bem como pacientes sendo anestesiados pelos próprios cirurgiões.
Em caso de urgência e emergência, os pacientes devem procurar a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24 horas) no município. Tão logo as irregularidades apontadas sejam sanadas, com comprovação de atendimento aos padrões de qualidade exigidos, a interdição poderá ser revertida.
Hapvida chega a Feira de Santana e inaugura Hospital
O Sistema Hapvida amplia sua atuação na Bahia. Agora, a partir de um investimento de mais de R$ 5 milhões, a operadora inaugura na cidade de Feira de Santana o novo Hospital Francisca de Sande. Com atendimento de urgência e emergência 24 horas, em Clínica Médica e Pediatria, e leitos de internação e cirúrgicos, a unidade hospitalar é a primeira da operadora no município e a segunda do Sistema Hapvida no Estado. Ao todo, o hospital da rede exclusiva emprega mais de 100 colaboradores diretos.
O Hospital é inaugurado num período em que, de acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada no mês de agosto, 49% dos 504 entrevistados apontam que a saúde é o principal problema no município de Feira de Santana. Além disso, conforme uma análise feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), utilizando dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, em maio deste ano, a Bahia era o quarto estado do País, e o primeiro do Nordeste, com maior perda de leitos de internação, entre os anos de 2010 e 2015.
De acordo com a pesquisa, na Bahia, a área mais impactada com essa redução foi a Pediatria, que perdeu 910 leitos de internamento, nos últimos cinco anos. Os leitos cirúrgicos também merecem destaque, já que passaram de 6.064 unidades, em 2010, para 5.382, em 2015.
Gestão do Hospital Octávio Mangabeira é criticada em audiência pública
As dificuldades do principal centro de referência em tratamento de pacientes com doenças pulmonares na Bahia, o Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), foram discutidas durante audiência pública, realizada na manhã desta quinta-feira (18), no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador. A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), propositora do debate, se aliou aos trabalhadores e defensores do Sistema Único de Saúde (SUS) para buscar alternativas para a redução do número de internamentos, falta de medicamentos e materiais, ameaça de fechamento do centro cirúrgico e processo de terceirização dos trabalhadores.
A partir do debate, uma comissão será formada para passar ao secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, os problemas do hospital.
Ao diretor-geral do Hospital Octávio Mangabeira, Leandro Lôbo, a vereadora Aladilce fez uma série de questionamentos sobre a situação da unidade de saúde. Perguntou sobre o contingenciamento de recursos destinados ao centro de referência, a privatização de serviços públicos de saúde da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e se têm fundamento os rumores de demissões de servidores.
“É uma situação muito séria, um caso muito grave. O governo estadual prometeu que não contingenciaria recursos para saúde, mas o que estamos vendo não é isso. A nossa intenção é de fortalecimento do Hospital Octávio Mangabeira com mais investimentos e valorização dos trabalhadores do centro de referência”, afirmou a vereadora Aladilce Souza.
O diretor do HEOM justificou o regime de contingenciamento adotado pela Secretaria de Saúde, atribuindo à crise política e econômica vivida pelo país. Segundo Leandro Lôbo, “não foi só o Hospital Octávio Mangabeira que teve redução”. Em relação à privatização, garantiu não ter qualquer informação, mas alegou ser “mais do que constitucional”, e sobre as ameaças de corte de trabalhadores, disse que a “gestão está buscando um equilíbrio sem comprometer a assistência”.
Criticas a gestão estadual
A gestão da Saúde no estado foi muito criticada durante a audiência pública. Além da vereadora Aladilce Souza, ex-diretores e trabalhadores do hospital, usuários do SUS e representantes da sociedade civil organizada tiveram voz no debate. Para o integrante do Conselho Estadual da Saúde, Silvio Roberto, os conselhos municipal e estadual têm a obrigação de se posicionar sobre o caso. “Terceirização e privatização são nocivas ao Sistema Único de Saúde. Precisamos resistir bravamente a qualquer forma de administração que não priorize o patrimônio público”, pontuou.
Na mesma linha, o presidente licenciado do Conselho Municipal de Saúde, Marcos Antônio Sampaio, defendeu os trabalhadores do Hospital Octávio Mangabeira e criticou o modelo de terceirização e privatização adotado pela Secretaria Estadual de Saúde. “A saúde que defendemos é 100% pública, humana, para cuidar das pessoas. Não é feita somente para cuidar das doenças, mas para promover saúde de forma global à população”.
Segundo dados da instituição, o centro tem capacidade para 217 leitos, mas apenas 90 funcionam. Além das dificuldades com a ampliação das ofertas de serviços aos pacientes e com materiais fundamentais para assistência, outra preocupação dos servidores são as ameaças de privatização da unidade.
Prefeitura reassume compromisso com Hospital Aristides Maltez
Acompanhado do secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodriges Alves, o prefeito ACM Neto visitou no final da manhã de hoje (08) o Hospital Aristides Maltez. O gestor foi recebido pelo presidente da Liga Baiana Contra o Câncer, o médico Aristides Pereira Maltez Filho, e pelo vice-presidente da entidade, o ex-senador César Borges, que fez o convite ao prefeito. ACM Neto visitou o memorial da liga e tratou do restante da dívida da Prefeitura com o hospital feita pela gestão passada, tema que foi abordado por iniciativa do prefeito, bem como a ampliação dos serviços da unidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde 2013 a Prefeitura já pagou cerca de 60% da dívida com o hospital, restando ainda cerca de R$3,3 milhões. ACM Neto assumiu o compromisso de quitar o débito nessa gestão. Ele contou que aguarda da União recursos da ordem de R$160 milhões, sendo R$80 milhões para aporte imediato em uma única parcela com o objetivo de ampliar o teto de média e alta complexidade da rede. Dessa forma, será possível quitar dívidas herdadas com entidades filantrópicas, como o próprio Hospital Aristides Maltez, e até ampliar serviços contratados.
“Se o governo federal cumprir o combinado, e agora nesse novo momento acredito que isso vá ocorrer, vamos ter outra condição para retomar o que está em aberto com as filantrópicas, já que a crise atingiu a Prefeitura e só não provocou efeitos negativos maiores porque fizemos o dever de casa no início da gestão e equilibramos as contas. Mas não pretendo encerrar essa gestão com essa pendência. Por isso, vamos procurar também outros meios para começar a quitar isso”, afirmou o prefeito, que elogiou o trabalho da direção e de todos os médicos e funcionários do Hospital Aristides Maltez.
O prefeito reafirmou o compromisso da atual gestão em ser parceira do hospital, inclusive para solucionar os problemas da entidade, e obteve a confiança da direção. “Confiamos plenamente na Prefeitura e temos certeza que poderemos não só resolver as pendências como avançar”, declarou Aristides Pereira Maltez Filho.
Castro Alves: Moradores protestam em frente ao Hospital por conta do fechamento da unidade
Os moradores da cidade de Castro Alves, região do recôncavo, fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (13) bloqueando os dois sentidos da rodovia que dá acesso ao município de Santa Teresinha queimando vários pneus na pista.
Desde a última segunda-feira (11), o Hospital Regional está fechado após atraso de mais de quatro meses no salário dos funcionários. Apenas os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia, os funcionários enfrentam problemas como falta de médicos e medicamentos, além de alimentação.