:: ‘inflação’
Ajuste do IPTU de 2020 será menor que inflação
Em mais de duas décadas, o ajuste anual do IPTU (Imposto Territorial de Feira de Santana), relativo ao exercício financeiro de 2020, será menor do que o índice oficial da inflação.
O secretário da Fazenda, Expedito Eloy, explica que a busca de um realinhamento menor possível, desde que não afetasse o ponto de equilíbrio financeiro do município, foi determinada pelo prefeito Colbert Filho.
Os carnês, que começam a chegar às residências dos contribuintes a partir do dia 21, terão valores 3,27% maiores do que no ano passado – a inflação do período chegou a 4,31%. Ou seja: menor 1,04 ponto percentual. Os documentos serão entregues pelos Correios – mas poderão ser impressos no site da Sefaz – sefaz.feiradesantana.ba.gov.br. Neste ano foram emitidos mais de 120 mil carnês do tributo.
O pagamento em cota única, com desconto de 20% do valor devido, será até o dia 15 de abril. Toda a rede bancária foi credenciada pela Prefeitura para realizar esta operação. :: LEIA MAIS »
Câmara repudia tarifa de ônibus acima da inflação
Na sessão ordinária da quarta-feira, 13, a Câmara endossou, por unanimidade, moção de repúdio, protocolada pelo vereador Guinho (PDT), à tarifa de ônibus sugerida pelo Conselho Municipal de Transporte de Itabuna, de R$ 3,50. Se acatado pela Prefeitura, o preço – hoje R$ 2,85 – subirá 22,8%. O cálculo, aponta Júnior Brandão (PT), “supera, e muito, a inflação acumulada” ( 6,29%em 2016).
Em tom de crítica, Guinho chamou “conduta desonrosa” a decisão do Conselho. O autor da moção, seguido por outros vereadores, também lamentou o voto favorável da representação estudantil. “Deveria ser contra esse aumento abusivo, pois [o estudante], em sua maioria, depende diariamente do transporte coletivo”, relatou Guinho.
Manoel Júnior (PV) condenou a ausência de regimento interno no Conselho. Jairo Araújo (PCdoB) afirmou que alguns membros do órgão atuam apenas para “homologar as intenções das empresas”. Para Ronaldão (PMN), as concessionárias estão de olho apenas no lucro. Milton Gramacho (PRTB) reprovou a sugestão do Conselho e acredita que a tarifa oscile para R$ 3,00.
Após alta do PIB, especialistas preveem crescimento mais forte em 2017 e 2018
Economistas de instituições financeiras voltaram a apostar em um crescimento mais forte da economia brasileira para este e para o próximo ano. Agora, a expectativa dos analistas é de que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,89% em 2017, ante estimativa anterior de 0,73%.
Para 2018, as projeções apontam para um crescimento de 2,60% da economia brasileira. Anteriormente, essa estimativa estava em 2,58%. Os números integram o Boletim Focus, documento semanal elaborado pelo Banco Central com estimativas de cerca de 100 analistas.
O aumento da projeção para o PIB ocorre logo após o avanço da economia no terceiro trimestre do ano, o que confirmou a saída da recessão. No período, a economia cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Esse avanço foi possível diante das medidas adotadas pelo Governo do Brasil para tornar o País mais eficiente, menos burocrático e com mais riqueza. Especialistas e economistas têm respondido de forma positiva nos últimos meses à retomada da economia e às reformas estruturais implementadas durante o período.
Inflação
Os especialistas consultados pelo Banco Central também projetaram uma inflação dentro dos parâmetros da instituição, que busca acomodar a taxa de inflação entre 3% e 6%, mais próxima do centro da meta perseguida pela instituição, que é de 4,5%. Neste caso, a estimativa dos analistas prevê uma inflação de 3,03% neste ano e de 4,02% em 2018.
Mercado prevê inflação e juros menores em 2017 e 2018
Pela sexta semana consecutiva, o mercado financeiro melhorou as expectativas para a inflação em 2017. Agora a aposta dos analistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 3,38%, ante a estimativa anterior de 3,46%.
Com isso, os analistas também revisaram a expectativa para o IPCA, que mede a inflação oficial, para o próximo ano, de 4,25% para 4,24%.
As previsões fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas. O documento é preparado pelo Banco Central e divulgado toda segunda-feira.
Diante da insistente queda da inflação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) revisou para baixo a meta de inflação para os próximos anos. Atualmente em 4,5%, a meta inflacionária passa a ser de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020.
Em junho, o IPCA registrou variação negativa (deflação) pela primeira vez desde 2006. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada está em 3,00%.
Juros
Principal instrumento que o Banco Central tem para atingir a meta de inflação, a taxa básica de juros também vem caindo nos últimos meses. Os analistas agora preveem que a Selic encerre o ano em 8,25% ao ano, ante estimativa anterior de 8,50%.
Para 2018, a projeção para a taxa Selic caiu de 8,25% ao ano para 8%.