:: ‘inundações’
Celulares brasileiros vão emitir alertas de desastres
Chegou à fase final de testes o sistema brasileiro de alertas contra desastres naturais, como tempestades, enchentes e inundações. A tecnologia foi desenvolvida nos últimos meses para usar a rede de telefonia celular – o alerta suspende tudo o que o usuário estiver fazendo e exibe na tela um texto de advertência. Agora, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão ligado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), trata de construir os protocolos de aplicação junto às defesas civis municipais.
“O que estamos fazendo nessa fase de piloto é montar todos os planos que precisam ser construídos a partir da advertência no celular”, explica o diretor do Cenad, Armin Braun. “Ou seja, se você recebe emite um alerta, é preciso haver uma rota de fuga, para que a população saiba para onde se dirigir. É preciso que os trabalhadores da área de segurança estejam informados e treinados para ajudar a encaminhar as pessoas.”
Para construir todo esse protocolo complementar, o Cenad supervisiona a aplicação do sistema em onze pequenos municípios espalhados em todas as regiões do país. Depois do fim dos testes, programado para mais alguns dias, ele será lançado nacionalmente.
A tecnologia de informação envolvida na criação do sistema foi desenvolvida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com o Ministério das Comunicações (MCom).
Ela trará avanços significativos na emissão de alertas, porque emitirá um alarme com aviso sonoro, mesmo quando o celular estiver no modo silencioso, sobrepondo-se a qualquer conteúdo em uso na tela para exibir a mensagem de alerta. Com essa modernização, os residentes em áreas de risco receberão as mensagens sem a necessidade de qualquer tipo de cadastro.
“Estamos em fase final de aprimoramento do sistema, para que possamos oferecer a melhor tecnologia. A ideia é ter disponível o mesmo sistema que é usado nos grandes países do mundo, como Estados Unidos e Canadá”, explica o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Confira abaixo algumas das principais melhorias com a implementação do novo sistema: :: LEIA MAIS »
HGCA será cenário de Simulação Realística de Acidente em Massa com inundações, barragens e produtos perigosos neste sábado (26)
Pela segunda vez o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) será palco de uma simulação realística de acidente em massa envolvendo produtos químicos e este ano também atendendo múltiplas vítimas de inundações por conta de uma explosão de barragem. A ação faz parte do IV Congresso Internacional de Desastres em Massa (CIDEM), que está sendo realizado na UEFS. A simulação realística será realizada no estacionamento da emergência onde aproximadamente 100 funcionários, da equipe multiprofissional de assistência e de apoio, estão devidamente preparados para receber cerca de 40 vítimas fictícias que chegarão à unidade em busca de atendimento de extrema urgência.
De acordo com a médica Hélvia Fagundes, coordenadora da emergência, uma megaestrutura está sendo montada com quatro tendas, sendo duas de descontaminação das vítimas, outra de atendimento, um posto de comando e outro de apoio e acolhimento da imprensa e familiares que virão em busca de informações sobre os pacientes. “O local será todo isolado, simulando de forma bem realística o atendimento às vítimas de acidentes com produtos químicos e ou radiativos e também da explosão de barragem. Portanto, estes pacientes chegarão ao HGCA, por volta das 10h00 deste sábado, através de ambulâncias, ônibus e de helicóptero. E nós estaremos paramentados com roupas especificas para evitar a “contaminação” da equipe e que estas vítimas entrem no HGCA contaminadas”, explicou a médica. :: LEIA MAIS »
Mapeamento aponta soluções para as áreas de alagamento em Feira de Santana
As áreas de risco para alagamentos e inundações em Feira de Santana foram mapeadas e fazem parte do estudo sobre manejo de águas pluviais produzido pela Escola Politécnica da UFBA. O documento também aponta as soluções que deverão ser realizadas pelo Município.
No entanto, para executar as obras a Prefeitura informa que depende que a Câmara autorize o empréstimo na ordem de R$ 246 milhões.
O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, afirma que o estudo envolve as bacias do Pojuca, Subaé e Jacuípe, levando soluções para bairros como Baraúnas, Gabriela, Mangabeira e Feira X. “Se o Município não implementar as propostas previstas no projeto, os moradores dessas áreas de risco terão dificuldades durante a vida toda. São problemas graves que afetam a segurança e provocam a perda de bens materiais”, enfatiza. :: LEIA MAIS »