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:: ‘Jantar do Bem’

Recurso do Jantar do Bem ajudará o Martagão a realizar mais cirurgias cardíacas

Hospital Martagão Gesteira

Hospital Martagão Gesteira – Foto: Divulgação/Ascom

A técnica de enfermagem Adenildes Cardoso, 24, descobriu, no final da gestação, que o seu primeiro filho tinha uma cardiopatia congênita (malformações do coração). Após o parto, foi transferida para o Martagão Gesteira, onde foram feitos exames e se descobriu que o pequeno Anthony tinha apenas um ventrículo. Foi necessário, então, fazer uma primeira cirurgia cardíaca. “Meu filho fez a cirurgia com apenas nove dias de nascido. Foi entubado e agora teve alta. Ele representa tudo na minha vida. Sonhava em ter esse filho. É o meu guerreiro. A força dele me inspirava. Foi um milagre que Deus me deu”, contou a mãe.

Anthony é uma das centenas de crianças e adolescentes que encontraram no Martagão a possibilidade de corrigir malformações do coração. Somente no ano de 2023, o hospital foi responsável por 42% das cirurgias cardíacas realizadas pelo SUS em todo o estado, considerando a faixa pediátrica.

Para poder expandir esse quantitativo e realizar ainda mais cirurgias cardíacas, o Martagão realiza, nesta quinta-feira (23), o tradicional Jantar do Bem. Em sua quinta edição, o evento reunirá o tenor Thiago Arancam, a gastronomia dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, e a arte de Menelaw Sete numa noite especial, em prol do hospital. Todo o recurso arrecadado será revertido para a realização de mais cirurgias cardíacas. Atualmente, a instituição, que oferta 27 especialidades médicas em 500 mil atendimentos anuais, enfrenta um déficit de R$ 15 milhões.

“O Martagão representou muita força. Foi tudo muito rápido para exames e a cirurgia. A gente se sentiu bem acolhida. Mesmo depois da alta ele continuará sendo acompanhando. O hospital não soltou a mão da gente”, acrescentou a técnica de enfermagem.

A coordenadora do setor de cardiopediatria do Martagão, Mila Simões, conta que, há pouco mais de dez anos, a realização de cirurgias cardíacas pediátricas no estado ainda era incipiente e havia uma fila de espera. “Isso impactava nos pacientes porque não operavam no tempo certo”. :: LEIA MAIS »



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