:: ‘Lagoa do Geladinho’
Devido contaminação pelo agente causador da cólera, área da Lagoa do Geladinho está interditada
Devido a contaminação pelo agente causador da cólera, o Vibrio cholerae, está interditada a área da Lagoa do Geladinho, no Parque Radialista Erivaldo Cerqueira. A medida foi adotada pela Prefeitura de Feira de Santana e o Núcleo Regional de Saúde do Estado.
Na manhã desta sexta-feira (17), o prefeito Colbert Filho esteve no equipamento público municipal e alertou para quem tiver contato com a água contaminada ou consumir qualquer espécie de peixe do local do risco em contrair a cólera. “É importante que a população evite o consumo de qualquer espécie da lagoa. O vibrião colérico provoca diarréia aguda e em determinadas circunstâncias mata por desidratação”, afirma o gestor municipal que também é médico. Segundo Colbert Filho, a transmissão da doença se dá por via intestinal.
O resultado confirmando a presença da bactéria foi liberado ontem (16), à tarde, pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen), após análise de duas amostras de água da lagoa encaminhadas no último dia 11, diante da ocorrência da morte de peixes da espécie Akari (Cascudo).
Colbert Filho observa que a contaminação pode ter ocorrido devido a possível ligação de escoamento residencial junto ao sistema de drenagem da região da lagoa. “É preciso saber qual a origem desta contaminação”. Apesar de ser um caso isolado no município, é fundamental o acompanhamento e medidas de prevenção para evitar uma epidemia. :: LEIA MAIS »
Morte de peixes na Lagoa do Geladinho é causada por queda na temperatura
A queda na temperatura da água em lagoas, rios e outros mananciais é a principal causa da morte de peixes em Feira de Santana. Nos últimos 15 dias, foram atingidos peixes da espécie Tilápia, na Lagoa do Geladinho, no Parque Radialista Erivaldo Cerqueira.
“Vão morrer peixes em lagoas não só aqui em Feira, mas em vários lugares da Bahia. Os peixes podem sofrer fatores bióticos e abióticos – que vem de fora para dentro do manancial”, explica o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias.
Segundo ele, diferente dos seres humanos e as plantas que produzem mecanismos no organismo que geram calor, os peixes são equitotérmicos. “Principalmente os peixes de espécies exógenas, que são de outros países, não estão acostumados com a temperatura de nossos mananciais”. :: LEIA MAIS »