:: ‘Legislativo Feirense’
Vereador critica Secretaria de Serviços Públicos
O vereador Galeguinho SPA (PSB), em pronunciamento na tribuna desta terça-feira (17), na Câmara Municipal de Feira de Santana, denunciou que é autor de mais de 150 indicações de serviços em vários bairros da cidade e que a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) estaria boicotando os pedidos dos vereadores de oposição ao Governo Municipal. O secretário da Sesp é o vereador licenciado, Eli Ribeiro.
“São serviços simples, como limpeza e troca de lâmpadas, mas que fazem grande diferença para a comunidade. O secretário só atende pedidos de vereadores que apoiam o prefeito”, disse Galeguinho SPA.
O vereador ainda questionou o secretário Eli Ribeiro sobre a situação e cobrou mais compromisso.
Fernando Torres diz que escolheu Jerônimo Rodrigues porque quer a continuidade do governo Rui Costa
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), em pronunciamento nesta terça-feira (03), disse que foi questionado no programa Acorda Cidade, da Rádio Sociedade News, sobre a posição do “Grupo dos 10” acerca da definição de apoio ao candidato a governador da Bahia.
Fernando Torres disse que cada um vereador é independente. “Os vereadores que compõem o chamado Grupo dos 10 são independentes e não agem sob minha orientação”.
No entanto, ele sugere que os mesmos comparem a atuação dos gestores anteriores a Jaques Wagner e Rui Costa em Feira de Santana antes de decidirem.
Torres disse que já escolheu Jerônimo Rodrigues por ser “um rapaz trabalhador, honesto, com passagem marcante como assessor na Assembleia Legislativa e conhece bem a Bahia”, conforme frisou, justificando que é simples avaliar a atuação dos petistas com os ex-governadores Paulo Souto, César Borges e até ACM. “Nesse período, Feira não teve uma obra”, atestou, citando como exemplo de trabalhos recentes a construção da Avenida Noide Cerqueira, ampliação do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e a reubarnização da Lagoa Grande.
Integrante do PSD, partido de centro, Fernando Torres admite que escolheu Jerônimo porque deseja ver na Bahia e, sobretudo, em Feira de Santana, a continuidade do governo Rui Costa. “Nos governos de Lula e Dilma foram construídas 30 mil casas”, lembrou, ao pontuar que não acredita que nenhum membro do Grupo dos 10 vá para o “outro lado”, cuja principal característica é a traição. :: LEIA MAIS »
“O que falta no governo Colbert Martins é diálogo”, afirma vereador governista
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Fernando Torres (PSD), informou na manhã desta terça-feira (26) que breve o vereador Pastor Valdemir Santos (PV) estará marchando com o seu grupo político na Casa. Procurado pelo site Política In Rosa para comentar sobre esse direcionamento do presidente do Legislativo feirense, Pastor Valdemir negou que tenha conversado sobre esse assunto com Fernando Torres.
“Talvez isso tenha sido cogitado pelo presidente devido ao meu posicionamento na Casa. Todos nós, prefeito e vereadores, fomos eleitos para governar ou legislar a favor do povo e não para ficar defendendo o indefensável. Os temas polêmicos dessa cidade, vou continuar trazendo. Continuo na base governista. Mas, independente de ser da base, não vou fechar os olhos para aquilo que tem que ser debatido. E meu posicionamento tem sido muito firme aqui na Casa para aquilo que tem sido de uma grande necessidade”, declarou.
Perguntado sobre qual é a possibilidade dele se aliar ao grupo liderado pelo vereador Fernando Torres, Pastor Valdemir disse que a única coisa que pode garantir é que estará sempre ao lado do povo. “Foi o povo que me colocou aqui e o mesmo vai me tirar na hora que entender”, disse.
Avaliação do governo Colbert
O vereador Pastor Valdemir Santos, que é da base aliada do prefeito, fez uma avaliação do governo Colbert Martins Filho. Valdemir ressaltou que costuma dizer que é respeitado na cidade ao longo dos seus mais de 30 anos de convivência na vida pública pelo seu posicionamento. “Não gosto de ficar em cima do muro. Ou eu sou ou não sou. O que falta no governo Colbert Martins é diálogo. Quando você conversa encontra saída. Mas o diálogo vai tapar buraco? Vai. Porque quando você dialoga entende que tem coisas para serem feitas e como se deve fazer. Acho que no governo tem faltado diálogo”, afirmou.
Ele ainda destacou que, no momento em que ampliar esse diálogo, as coisas serão resolvidas com mais facilidade. “Vou ser sempre um crítico onde não há diálogo. E tenho sentido essa ausência de diálogo, inclusive comigo. Sou homem de diálogo, operacional. Gosto de discutir e conversar as coisas para a gente ir para o campo. Se for preciso a gente colocar a mão na obra, também vamos colocar. Não é ficar só no microfone. Mas se não tem diálogo, não se tem saída. Está devendo no diálogo”, finalizou.
Fernando Torres diz que não tem como ficar contra impeachment do prefeito: “São vários crimes”
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD), em pronunciamento na tribuna da Casa nesta quarta-feira (20), informou que tem mais de dez pedidos de impeachment na sua mão contra o prefeito Colbert Filho (MDB), a Prefeitura e seus secretários.
“A qualquer momento o prefeito vai ser impeachmado. Tem mais de dez pedidos de impeachment na minha mão, de vários crimes do prefeito, da Prefeitura e dos seus secretários”, afirmou.
Torres ressaltou que não é a favor de impeachment de nenhum gestor. “Tanto é que quando a Dilma Rousseff foi impeachmada, votei para ela ficar como presidente da República por achar que ela tinha razão e que não tinha cometido crime algum. Porém aqui em Feira de Santana não tem como ficar contra o impeachment do prefeito Colbert. São vários crimes”, informou.
Ele disse que o papel do vereador é fiscalizar a Prefeitura e, no momento que puder e se necessário, punir também o prefeito pelos seus crimes. “No momento que acontecer a votação de afastamento, vou ser forçado a votar, contra minha vontade, a favor do impeachment do prefeito Colbert Filho”, finalizou.
Após questionamento do presidente da Câmara de Feira, secretário confirma venda do HTO por R$ 17 mil
Durante a oitiva do secretário de Saúde, Marcelo Brito, testemunha na CPI da Saúde – Comissão Parlamentar de Inquérito – da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta sexta-feira (08), o vereador e presidente da Casa, Fernando Torres (PSD), questionou a testemunha sobre a prestação de consultoria de ortopedia à UPA da Queimadinha, no valor de mais de R$ 400 mil, apesar de a unidade não oferecer tal especialidade à população.
O secretário confirmou o serviço prestado e o valor que foi pago pela Prefeitura a ele. Fernando pontuou a discrepância existente no custo da consultoria, sendo que a UPA não dispõe, por exemplo, de medicamentos, profissionais, e itens para funcionalidade. “Tudo começou com a emissão de notas fiscais pelo senhor à UPA da Queimadinha, referente à prestação de serviço do senhor antes de ser secretário, mais precisamente uma consultoria de dois meses no valor de mais de R$ 400 mil. Mas a UPA não oferece atendimento em ortopedia, que é a sua especialidade. Lá na UPA falta tudo, inclusive; medicação, profissionais, limpeza etc. Então não entendo como foi paga uma quantia dessa para o senhor”, disse.
Ainda, durante seus questionamentos, Fernando Torres indagou à testemunha sobre a venda do Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO). “Durante o andamento da CPI, o senhor vendeu o HTO para a tia de sua esposa por R$17 mil. Um local que vale mais de R$10 milhões foi vendido por apenas R$17 mil? O senhor deu o hospital; não foi uma venda. Quero saber, secretário, como terminou essa negociação”, ressaltou.
O secretário Marcelo Brito, em resposta, disse que a UPA da Queimadinha é uma das melhores unidades do município, e que fez, sim, consultoria de ortopedia, apesar da UPA não oferecer atualmente essa especialidade à população. Mas disse que “não foram apenas dois meses de consultoria, e sim mais de seis meses”. “Normalmente cobramos valores até mais caros que esse, mas como se tratou de um setor público, cobramos R$210 mil por mês”, afirmou.
Sobre o HTO, Marcelo Brito disse que, no momento que recebeu o convite para ser secretário de saúde do município, começou a venda da unidade hospitalar. “Vendi, sim, pelo valor de R$17 mil para a tia da minha esposa; eu não poderia ser secretário de saúde tendo o credenciamento do HTO”, declarou. Fernando sugeriu que haja intimação do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal para investigar os valores envolvidos. (CMFS)
“Vamos retornar com os pés no chão, humildade e respeito aos colegas vereadores”, diz Marcos Lima
Após notícia publicada no site Política In Rosa sobre a ida do vereador Pedro Américo (UB) para a Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos (Seagri) ganhar repercussão, a nossa reportagem entrou em contato com o ex-vereador Marcos Lima (UB). Marcos confirmou a notícia e falou sobre a sensação em retornar novamente ao Legislativo feirense.
“Sinto uma ansiedade muito grande que não é só minha, mas de todos que nos acompanham e que sabem do nosso trabalho e da nossa dedicação pela cidade de Feira de Santana. Sempre existiu essa expectativa. Com a saída de Pablo Roberto da Secretaria de Agricultura, existe a possibilidade de nosso amigo Pedro Américo assumi-la. E aí surge uma vaga na Câmara Municipal. Sou o segundo suplente e retornarei a Casa”, disse.
Marcos ainda afirmou que já houveram várias conversas com o prefeito Colbert Filho sobre o assunto. “Não é de agora que a gente vem conversando. Na última conversa ficou acertado que tendo a oportunidade eu estaria retornando a Câmara. Agradeço ao prefeito por nos dar essa confiança de retornar à Câmara Municipal. Sempre fizemos parte do Governo e vamos continuar fazendo”, afirmou.
Ele finalizou dizendo que, assim que sair a nomeação de Pedro Américo como secretário, irá conversar com o presidente da Câmara, o vereador Fernando Torres, para poder assumir a vaga. “Provavelmente essa semana resolva. Se não, no início da próxima semana. Mas é muita felicidade. Vamos retornar com os pés no chão, humildade e com respeito aos colegas vereadores tanto da base quanto da oposição”, concluiu.
Câmara de Feira de Santana promulga Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2022
O vice-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Silvio Dias (PT), promulgou, na sessão desta quarta-feira (06), a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2022. A Lei será publicada amanhã no Diário Oficial, com emendas propostas por parlamentares feirenses.
Uma das emendas propõe a realocação de recursos da SOMA (Superintendência de Operações e Manutenção) no valor de R$15.000.000,00, e direciona R$13.000.000,00 à Secretaria de Saúde, possibilitando assim, a construção do Hospital Municipal. Também direciona R$2.000.000,00 à Secretaria de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural. Com isto, o Município poderá dar maior suporte aos pequenos produtores da agricultura familiar. :: LEIA MAIS »
Vereadores apresentam vídeos que dizem desmentir versão da Prefeitura sobre manifestação
Chama ainda de “invasão” a ida dos manifestantes ao Paço Municipal. Diz ainda que “a Guarda Municipal agiu dentro do necessário para exclusivamente defender o patrimônio público, até porque o prédio é tombado como patrimônio histórico e cultural”.
Dizem ainda na nota que “eles chegaram a danificar algumas portas, quebrando vidros, invadiram salas da Secretaria de Governo e ainda tentaram agredir funcionários do Executivo Feirense”. O vereador Silvio Dias, um dos acusados da invasão, explicou como se deu a situação desde a chegada dos professores a Casa da Cidadania. A fala do vereador aconteceu na manhã desta terça-feira (6), na Câmara Municipal de Feira de Santana.
Segundo ele, houve, com a ida de todos a Prefeitura, uma tentativa dos vereadores quando se dirigiram a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, no sentido de intermediar uma conversa entre os professores e o executivo Municipal, com a intenção de encontrar uma saída para o problema da educação em nosso município após o pedido da classe. “A sessão foi suspensa, o vereador Pedro Américo que é da base governista entrou em contato com a Prefeitura para saber se o prefeito estava lá ou se algum outro representante poderia atender se propondo inclusive a acompanhar essa interlocução”, diz Silvio.
Chegando lá, ainda conforme o vereador, as portas estavam abertas e os professores entraram junto com os vereadores, sendo que os professores subiram para o primeiro pavimento e os vereadores ficaram no térreo tentando ter acesso a parte onde fica o gabinete do prefeito, juntamente com a presidente da APLB, Marlede Oliveira.
A comissão de vereadores era formada por Fernando Torres, Silvio Dias, Jhonatas Monteiro e Emerson Minho. “Dentro da Prefeitura, encontramos uma porta fechada, onde estava uma representante da Guarda Municipal. Iniciamos um diálogo com ela no sentido de ter acesso a Prefeitura para conversar com o prefeito ou com um de seus representantes. Fomos informados por ela que o prefeito não estaria naquele momento e que a porta estava trancada”, afirma Silvio.
Nesse momento, Silvio disse que os vereadores solicitaram que ela fizesse contato com o superior para permitir a entrada dos mesmos, tendo em vista que a intenção era manter essa interlocução. “Enquanto aguardávamos por uma resposta, fomos surpreendidos por quatro componentes da Guarda Municipal que, de forma bruta e grosseira, começaram a empurrar os vereadores, inclusive a bater boca com presidente da Câmara e colocando o dedo no rosto dele. Um dos guardas começou a disparar gás de pimenta de forma velada inicialmente, onde todos começam a sentir o cheiro, sem que houvesse nenhuma ação que justificasse o uso”, explica.
Com isso, ainda de acordo com o petista, os professores começaram a passar mal e os vereadores começam a sentir o efeito do gás. “Nesse momento, os profissionais de imprensa que faziam a cobertura são atingidos pelo gás, gerando a partir daí uma confusão generalizada, culminando nos fatos absurdos de violência visto a partir desse momento”, completa.
Vídeos
No primeiro vídeo, Silvio fala com um membro da imprensa explicando a situação que viviam no momento. Ele diz que o prefeito não pode fechar a porta para os vereadores e pede que ele dialogue com os manifestantes. Logo após fala o presidente da Câmara, Fernando Torres. Ele diz que a porta estava aberta e, no momento em que chegaram, ela foi fechada. Em seguida fala a professora Marlede, que diz que os professores estão ali apenas buscando dialogar para resolver as questões da categoria. Veja.
Neste vídeo abaixo, quem grava explica o que acontece no momento. É possível ver uma guarda municipal ao fundo, o presidente Fernando Torres ao telefone, o vereador Jhonatas Monteiro de costas e o vereador Silvio Dias. A explicação dada por eles no vídeo é de que estavam lá na tentativa de ter um diálogo com o prefeito. Silvio Dias pede que a guarda entre em contato com o seu superior para conseguir essa conversa. Assista.
Neste terceiro vídeo abaixo, de 1min25s, é quando acontece toda a ação. Nele, os vereadores já citados acima conversam com um guarda municipal que está de costas. O guarda coloca o dedo na cara do presidente do Legislativo feirense, que abaixa o dedo dele imediatamente. E é aí que começa toda a confusão. Dá para ver o vereador Jhonatas com as mãos levantadas. Nesse momento, quem grava sai do local e diz: “Soltaram o gás”, referindo-se ao spray de pimenta. Neste vídeo, que antecedeu a um outro que rodou pelas redes sociais, não é vista nenhuma ação violenta por parte.
O site Política In Rosa entrou em contato com o secretário de Comunicação, Edson Borges, que preferiu não responder as acusações.
Matéria atualizada às 15h12.
Messias Gonzaga recebe Título de Cidadão Feirense
Era para ser um discurso formal, com tempo estabelecido pela Mesa Diretiva e todos os cuidados com as regras da Casa. Afinal, com a experiência de duas décadas ocupando diariamente a tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana – para desespero dos colegas de direita – o ex-vereador Messias Gonzaga, comunista puro sangue, sabe muito bem disso. Mas o momento era maior e o contador de histórias deixou o coração falar da emoção de se tornar cidadão feirense e comendador. E agradeceu.
Quem esteve na Câmara na noite desta sexta-feira (31) teve a oportunidade de ouvir relatos históricos de vivências no plenário e nos bastidores do Legislativo feirense. Dentre essas memórias, que ele carrega na bagagem da vida, o ex-vereador e atual ouvidor da Câmara, citou a instituição da Tribuna Livre, “para dar voz à sociedade”, e criação de gabinetes para os vereadores e designação de assessores para os mesmos – sua primeira assessora foi Wilma Suzart, servidora da Casa.
Em seu pronunciamento, permeado pela emoção e o humor sutil que lhe é peculiar, Messias fez o que mais gosta: contar histórias. E elementos para isso não faltaram. As dificuldades de ser comunista em uma época em que o partido ainda era clandestino, a relação com os colegas e servidores da Casa. De Dival Machado a João Serafim de Lima (João do Ouro) e Chico Caipira ele citou um a um. Também agradeceu à imprensa, em nome do jornalista Valdomiro Silva.
Na verdade, a homenagem foi dupla. O Título de Cidadão Feirense ao pernambucano de Serra Talhada foi iniciativa do ex-vereador Genésio Serafim, enquanto a Comenda Maria Quitéria foi concedida por Silvio Dias (PT). Ambas as honrarias foram aprovadas por unanimidade, o que foi ressaltado pelo homenageado, que citou a importância da sessão ocorrer em 31 de março de 1964. “Foram 21 anos em trevas, prisões, exílio e autoritarismo”, lembrou o comunista de todos os tempos. :: LEIA MAIS »