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:: ‘Legislativo Feirense’

Silvio Dias fala que Câmara de Feira está diferente do que alguns estavam acostumados nos últimos 20 anos

Vereador Silvio Dias foto site Política In Rosa Anderson Dias

Vereador Silvio Dias (PT) – Foto: site Política In Rosa / Anderson Dias

O vereador Silvio Dias (PT), que é o primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, expressou sua opinião a respeito de que alguns vereadores têm realizado sucessivas reclamações sobre o que pode ser quebra de decoro parlamentar em brigas que acontecem no Legislativo feirense. Questionado pelo site Política In Rosa sobre qual sua opinião em relação assunto, Silvio Dias disse que a Câmara de Feira está diferente do que alguns estavam acostumados nos últimos 20 anos.

“É uma Câmara que tem mais independência, há mais discussões em relação aos projetos que são apresentados aqui na Casa. E quando você tem essa possibilidade de discutir mais e dialogar mais, obviamente que em alguns momentos afloram algumas questões e em alguns momentos se passam um pouco dos limites. Mas é bom que se diga que essa temperatura alta é natural daqueles parlamentos que discutem. Do ponto de vista da discussão, eu coloco isso como natural. Mas sobre o excesso, isso tem que ser apurado pela própria Corregedoria da Casa que pode averiguar e caso havendo comprovação de alguma infração indisciplinar punir aquele vereador”, destacou.

Silvio salientou que não se pode ficar na Casa discutindo questões pessoais, buscando legislar em causa própria. “Isso tudo, obviamente, não faz parte do interesse público, do parlamento no caso especifico da Câmara de Vereadores de Feira de Santana. Mas é óbvio que é necessário que haja algum tipo de apuração até para que se evite que fatos dessa natureza voltem acontecer. Esse é o nosso posicionamento em relação aos acontecimentos na Câmara”, finalizou.

Vereador diz que existem sucessivas quebras de decoro parlamentar na Câmara de Feira

Vereador Professor Ivamberg foto site Política In Rosa Anderson Dias

Vereador Professor Ivamberg (PT) – Foto: site Política In Rosa / Anderson Dias

O vereador Professor Ivamberg (PT), em seu discurso na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, na última quinta-feira (23), reclamou sobre as sucessivas quebras de decoro parlamentar que ele disse estar acontecendo na Casa. Na opinião do vereador, o respeito tem que prevalecer. “Nós subimos a tribuna para discutir no campo das ideias, no que achamos que deve ser feito para Feira de Santana e trazendo sempre benefícios para a população. Acho que desrespeitar o colega na sua pessoa não é legal. Quando eu fiz aquela observação foi chamando a atenção dos colegas vereadores de que a gente tem que se respeitar mutuamente. Uma coisa sou eu discordar de uma ideia sua. Respeito, mas discordo. Outra coisa sou eu partir para ofensas pessoais porque discordo do seu posicionamento. Isso não pode acontecer”, declarou.

No entendimento do vereador Ivamberg, o que acaba acontecendo em certos momentos na Casa é quebra de decoro. “Às vezes, involuntariamente alguns vereadores fazem e não sabem da gravidade do que está sendo feito. Por isso que eu cobrei ao corregedor, vereador Luiz da Feira, que fique atento a isso. Temos que primar pelo respeito mútuo aqui nesta Casa”, enfatizou.

Questionado sobre se esse tipo de comportamento de alguns colegas estaria diminuindo o parlamento e de como a população está vendo o desenvolvimento da Casa, Professor Ivamberg disse que vê diversos comentários a esse respeito. “Acho que, historicamente, talvez, a Câmara não tenha sido independente como está sendo agora. Por exemplo, as coisas que chegavam aqui do Executivo eram de pronto colocados e aprovados. Agora a gente discute emendas e vê o que é melhor. Isso realmente tem causado algumas discordâncias. O que a gente espera e pede é que essas discordâncias no plano das ideias não vá para o plano pessoal. Isso realmente leva a população a ter uma imagem da Câmara como não deveria ter. Mas acho que a gente também tem que chamar atenção dessas discordâncias porque a Câmara é independente e está havendo mais discussão nesse sentido”, falou. :: LEIA MAIS »

Presidente da Câmara de Feira confirma encontro com Colbert Filho e diz: “Não somos inimigos”

Vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD).

Vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD).

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), em seu pronunciamento na manhã desta terça-feira (28), informou que teve um encontro com o prefeito Colbert Filho na casa do vice-líder do Governo, vereador Pedro Américo (DEM). Torres afirmou que o encontro foi na semana passada e que houve uma conversa cordial sobre Feira de Santana, por aproximadamente uma hora, e assegurou que nada foi premeditado.

Ele falou que foi à casa de Pedro Américo a convite e logo depois o prefeito Colbert Filho apareceu no local. “Sou presidente da Câmara e ele o prefeito. Não somos inimigos, temos pensamentos diferentes”, disse.

Torres considerou normal a conversa e garantiu que a sua opinião sobre o Governo continua a mesma. “Vamos continuar cobrando educação melhor, saúde melhor”, afirmou.

Vereador faz avaliação negativa da atual legislatura e comenta sobre telhado quebrado: “lamentável”

Foto Anderson Dias site Política In Rosa - Vereador Lulinha olhando telhado quebrado

Foto: Anderson Dias / site Política In Rosa

O vereador Lulinha da Conceição (DEM), em entrevista ao site Política In Rosa, fez uma avaliação negativa da atual Legislatura da Câmara Municipal de Feira de Santana em algumas questões. “Existe um desgaste muito grande que a Casa está tendo em Feira de Santana, na Bahia e no Brasil. Hoje a Câmara Municipal de Feira de Santana está servindo de chacota por causa dos problemas que vem acontecendo. Do atropelamento ao Regimento Interno, dos xingamentos voltados para o lado pessoal, atingindo o decoro parlamentar e a Corregedoria não toma nenhuma providência necessária para que possa acabar com isso. Ficamos tristes porque a Câmara Municipal era referência no Brasil”, declarou.

Lulinha preferiu não julgar a gestão do presidente da Casa, Fernando Torres. “O povo é quem vai dizer e julgar o que está acontecendo nesta Casa. Se o presidente está fazendo um bom mandato ou não, se os vereadores estão agindo corretamente ou não, a população é quem vai julgar. Não vou julgar e nem dar nota, pois quem vai dar nota é o povo”, afirmou.

Telhado quebrado

Sobre o telhado do pátio da Casa que está quebrado há alguns meses, Lulinha disse que é lamentável porque a Câmara tem muitos recursos. “O presidente tem dito que a Câmara tem juntado muito dinheiro. Ele inclusive queria doar viaturas para o Município e para o Estado. Com tantos recursos e tantas economias na Casa o telhado está nessas condições. Estão economizando o papel oficio, diminuindo a quantidade de pessoas trabalhando, entre outros. Os vereadores não têm mais a autonomia que tinha para atender a demanda da população que vem aos seus gabinetes”, disse.

Lulinha relatou que espera que o presidente possa fazer uma licitação e que possa realmente consertar o telhado. O buraco fica no local onde existe um elevador para que pessoas com deficiência tenham livre acesso na Casa. “Acredito que já deve ter um projeto para fazer uma licitação. Essa Casa precisa de melhorias na parte dos jardins e no prédio anexo. O pessoal cobra muito que o prédio anexo precisa de pintura, limpeza, trocar os mobiliários de vários gabinetes que muitos estão velhos, quebrados e poderia ser trocado também. Se tem o recurso e há alguns meses atrás parece que tinha mais de R$ 2 milhões. Quanto será que tem hoje de recurso nessa Casa? A Casa tem patrimônio”, enfatizou.

Vereador afirma que existe possibilidade de assumir Secretaria

Vereador Pedro Américo (DEM)

Vereador Pedro Américo (DEM)

O vereador Pedro Américo (DEM), em entrevista ao site Política In Rosa, informou que há conversas sobre a possibilidade de ser secretário e abrir a sua vaga no Legislativo feirense para o suplente de vereador Marcos Lima (DEM). “Faço parte de um grupo político e ele tem um espaço. Hoje o secretário Pablo Roberto é uma pessoa que eu defendo, atuo e ele será candidato a deputado. Por isso ele deverá se afastar das atividades de secretário porque a Lei preconiza isso. Existe um interesse do grupo e também um debate que fazemos com a sociedade de que eu possa substituí-lo nessa missão”, disse.

Pedro ressaltou que sempre disse que quando se faz parte de um grupo, você não toma uma decisão sozinho. “Se meu grupo entender, as pessoas que fazem política conosco nos bairros e nas comunidades entenderem, o prefeito Colbert Filho também entender e de fato fazer esse convite, eu aceitarei”, falou.

O vereador ressaltou que, quando se elegeu, foi com o interesse de fazer o melhor por Feira de Santana. “Acho o espaço na Câmara importante apesar de toda confusão, de todos os conflitos que estamos tendo e a sociedade tem visto. As acusações levianas, algumas gritarias. Mas a Câmara tem um papel importante e a gente precisa cuidar disso. Sendo secretário ou vereador quero fazer o melhor para Feira, para a população e deixar na história marca do nosso trabalho e o do nosso grupo político”, afirmou.

Questionado se houve convite do prefeito para que ele assuma uma Secretaria, Pedro Américo disse que não houve um convite formal. “Houve uma sondagem. Nós conversamos sobre a questão de Marcos Lima e o próprio também conversou com o prefeito no interesse de retornar a Câmara de Vereadores. O prefeito ligou me consultando, quando Marcos Lima esteve conversando com ele, se havia interesse da minha parte e eu disse que não poderia tomar essa decisão sozinho. Ainda disse que quando ele tivesse de fato uma formalização desse pedido e de qual seria o meu espaço, onde a gente pode contribuir, poderia falar comigo. Não quero ser secretário de qualquer forma. Não quero ir para um lugar onde eu não possa contribuir com a cidade”, relatou. :: LEIA MAIS »

“Só quem tem direitos na Casa é o grupo do presidente”, dispara Jurandy Carvalho

Vereador Jurandy Carvalho

Vereador Jurandy Carvalho (PL)

O vereador governista Jurandy Carvalho (PL) reclamou do tratamento que os vereadores que não são aliados do presidente da Casa, o vereador Fernando Torres (PSD), recebem. Segundo Jurandy, muitas vezes eles são até cerceados de falar. “A imprensa está aqui vendo isso. Nós temos os nossos horários trocados. Eu, no caso, que sou líder do partido PL, tenho o meu horário trocado”, reclamou o vereador em entrevista concedida ao site Política In Rosa.

Jurandy falou ainda que a Câmara Municipal de Feira de Santana virou uma ditadura onde não se cumpre o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município. “Não se cumpre nada aqui nessa Casa. E, muitas vezes, tenta-se jogar a bola para o grupo dos sete. O que o grupo dos sete quer é que se cumpra o Regimento Interno, que as coisas sejam feitas de forma clara e objetiva e que nós possamos cumprir o nosso verdadeiro papel de vereador, que é o de legislar, fiscalizar o Executivo e fazer leis. Esse é o papel do vereador aqui”, disse Jurandy.

De acordo com Jurandy, alguns vereadores estão trocando as bolas, principalmente os que pertencem a Mesa Diretiva da Casa. “Não se cumpre nada do Regimento Interno. Basta fazer uma análise com olhos clínicos do que é o Regimento Interno e a Lei Orgânica que irão chegar lá. Ninguém quer dar golpe em ninguém, o que queremos é trabalhar”, relatou.

Ainda de acordo com Jurandy, a Câmara é um colegiado, um poder independente da Prefeitura, mas estão travando uma guerra com o Poder Executivo. “Aqui há uma guerra de um grupo contra o prefeito que quer botar a Casa toda sub judice”, declarou. Carvalho disse também que há um estudo de todos os vídeos das transmissões da Câmara com as assessorias jurídicas dos sete vereadores para pegar onde teve as falhas e ingressar na Justiça pedindo a destituição da Mesa Diretiva da Casa. “É uma falha coletiva”.

Questionado se da forma que é conduzida a Casa é uma ditadura, como ele mesmo havia dito antes, Jurandy Carvalho disse que tem muito respeito pelo presidente Fernando Torres. “Do jeito que ele tem conduzido a Câmara nos últimos dias já passa de ser uma ditadura. O que existe são privilégios para uns e lei de regime militar para outros”, disparou. :: LEIA MAIS »

Vereador pede que prefeito se aproxime da Câmara e diz: “Ninguém consegue chegar a lugar nenhum sozinho”

Vereador Pedro Cícero (Cidadania)

Vereador Pedro Cícero (Cidadania)

Critico ferrenho ao Governo do Estado, o vereador Pedro Cícero (Cidadania) participou na última quarta-feira (15) da inauguração da unidade do Hemoba que contou com a presença do governador Rui Costa. Questionado pelo site Política In Rosa sobre sua participação no evento, Cícero foi enfático. “O vereador Emerson Minho me convidou para participar da inauguração que eu acho de extrema importância para a cidade, uma vez que hoje somos independentes. Mas não teve nenhuma conversa com o grupo político de nenhum lado. Estou ao lado da população e, se eu ver que é algo que venha beneficiar a população de Feira, tanto faz inauguração do prefeito do município ou do governador estarei presente”, disse.

Base do prefeito

Perguntado sobre se houve conversas com o seu retorno a base do prefeito Colbert Filho como tema, Pedro Cícero informou que não e que seu mandato está defendendo a população de Feira de Santana. “Fomos eleitos pelo povo e o que for bom para Feira vamos votar na Câmara. O que não for bom não vai ser votado por este vereador. Nós fomos eleitos para representar e fiscalizar o Poder Executivo. É isso que estamos fazendo”, relatou.

Avaliação governo Colbert Filho

O vereador Pedro Cícero disse também que quando o prefeito Colbert Filho usa os meios de comunicação e as redes sociais para dizer que é um governo independente, acha que Legislativo e o Executivo tem que trabalharem juntos porque um depende do outro. “Quando tem essa forma de comunicação as coisas ficam mal resolvidas como estão. São praticamente 14 vereadores que tem uma aproximação muito pouca do Governo Municipal. Três da oposição e 11 da situação. Esses 11 ajudaram a reeleger o governo. Então, acho que o prefeito deveria analisar direitinho e se aproximar mais um pouquinho da Câmara porque ninguém consegue chegar a lugar nenhum sozinho”, declarou.

Sobre contatos com o ex-prefeito José Ronaldo, Pedro Cícero disse que tem uma relação muito boa com o mesmo e que já esteve diversas vezes falando sobre seu projeto. Pedro afirmou que não tem nenhuma dificuldade e que Ronaldo é um dos maiores lideres políticos da Bahia. “Tenho José Ronaldo como um grande incentivador político. Desde 2016, quando sai candidato pela primeira vez, ele foi uma das pessoas que me incentivaram a ser candidato e hoje estou vereador na cidade. Agradeço a ele por ter me ajudado bastante na nossa comunidade com algumas obras”, falou.

Já sobre as eleições para governador, o vereador disse que vai analisar e repensar quem é melhor para a Bahia e para Feira de Santana.

“Vereadores insatisfeitos com minha presidência querem entrar na justiça para me retirar da administração”, diz Torres

Vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD).

Vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD).

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD), em seu pronunciamento na manhã desta quarta-feira (08), no Legislativo feirense, declarou que sete vereadores que estão insatisfeitos com a sua presidência querem entrar na justiça. “Fiquei sabendo que sete vereadores estão insatisfeitos com a minha presidência aqui nesta Casa e, por isso, querem entrar na justiça para me retirar da administração”, declarou Fernando Torres. Ele garantiu que continuará administrando a Câmara com rigor e tratando o dinheiro público com honestidade.

“Estou bastante surpreso com as notícias, porque a nossa administração é baseada na honestidade e no rigor; em alguns momentos somos duros, mas porque, às vezes, a gente nega que o carro da Câmara seja usado para levar eleitores a Salvador, por exemplo. O carro deve ser usado para levar o vereador a Salvador ou qualquer outro local no exercício da função”, disse.

E continuou: “Então, fiquei surpreso, até porque as pessoas que chegam aqui na Casa parabenizam a nossa administração, a exemplo de Uziel Bueno, profissional da imprensa da Band, a nível estadual, assim como outros jornalistas e radialistas feirenses que elogiam a nossa administração. Nós trabalhamos com rigor e sinceridade com os vereadores. Eu vou sair da Casa porque combato o prefeito corrupto? Vou sair da Casa porque busco economizar o dinheiro da Câmara?”, indagou. :: LEIA MAIS »

Fernando Torres e Petrônio Lima: confusão e acusação sobre possível prática de “rachadinha”

Fernando Torres e Petrônio Lima - montagem site Política In Rosa

Fernando Torres e Petrônio Lima – montagem site Política In Rosa

Petrônio Lima (Republicanos), que é suplente do vereador licenciado Eli Ribeiro (mesmo partido), em seu pronunciamento nesta quarta-feira (01), na Câmara Municipal de Feira de Santana, respondeu as reclamações do vereador Correia Zezito (Patriota) sobre os vereadores de mandato. Correia convocou os seus colegas para voltarem à Casa e defenderem o Governo Municipal, entregando as Secretarias aos suplentes de vereador.

“Esse assunto de suplente não me incomoda em nada e não vou subir aqui para falar sobre esse assunto toda hora. Para alegria de uns e tristeza de outros, convidei o secretário Eli Ribeiro hoje para fazer uma visita e quero dizer a vocês: irei ficar nessa Casa até o prazo que a Justiça Eleitoral me permite”, falou Petrônio.

De acordo com Petrônio, os suplentes de vereador incomodam porque trabalham. “O que a população quer ver é trabalho, independente de ser suplente ou vereador de mandato. Estou trabalhando para retornar a esta Casa na próxima eleição como vereador, se assim a população aprovar. E jamais vou discriminar um suplente porque o presidente desta Casa, Fernando Torres e diversos que estão aqui já foram suplentes, e isso não os diminui em nada. O povo quer ver a gente trabalhando e não fazendo essa algazarra que acontece aqui. Qual benefício que isso traz para o povo? Não está bonito”, disse.

Petrônio ainda falou que qualquer um dos vereadores tem capacidade de trabalhar, independente do prefeito ou do presidente da Câmara. “Só eu sei da minha responsabilidade que é de substituir o vereador licenciado, Eli Ribeiro. Não estou de brincadeira. Vim aqui para trabalhar. Aqui o que me serve é meu salário. Não vim aqui para mais nada do que isso e prestar um bom trabalho. Não vim para troca de emprego, de favores, nem nada. Eu vim para mostrar serviço e a sociedade de Feira de Santana tem enxergado isso”, declarou.

Resposta de Fernando Torres

Após Petrônio finalizar seu pronunciamento, o presidente da Casa, Fernando Torres (PSD), lembrou que já foi suplente com 67 mil votos. “Meu gabinete era completo e não dividia salário com ninguém, viu excelência? Fui suplente da deputada Moema Gramacho, que virou prefeita de Lauro de Freitas”, ironizou. Petrônio respondeu que também não divide salário. “Não divido salário, senhor presidente. O salário cai em minha conta e é integral. Não divido salário com ninguém”.

O clima esquentou e a discussão acabou virando uma troca de acusações. Fernando retrucou com Petrônio. “Se a carapuça caiu na cabeça da vossa excelência é porque deve ser verdade. Deve ser verdade o que a cidade fala que vossa excelência divide salário”, disse.

Petrônio não ficou quieto diante da acusação. “A carapuça não serviu, presidente. O senhor falou e quem desceu da tribuna agora fui eu. Não tenho costume de fazer rachadinha, não”, disparou.

“Rachadinha” é o nome popular dado para “desvio de salário de assessor”. Na prática, trata-se de uma transferência de parte ou de todo salário do servidor para o parlamentar ou secretários a partir de um acordo anteriormente estabelecido entre as partes.

Assista o vídeo da confusão:



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