:: ‘lixeiras’
Feira: 50 lixeiras novas serão instaladas em áreas estratégicas do centro da cidade
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP), está instalando novas lixeiras, entre as avenidas Senhor dos Passos e Getúlio Vargas, a fim de substituir os coletores depredados e tentar reverter o problema do descarte irregular do lixo em locais de grande fluxo de pessoas no centro da cidade.
No total, serão instaladas 50 lixeiras em polietileno de 70 litros, com boa resistência a intempéries. A Sesp já instalou 16 lixeiras, que contemplaram a praça da Bandeira, praça do Nordestino e avenida Senhor dos Passos. Nos próximos dias, serão instaladas mais 34 em pontos estratégicos da avenida Getúlio Vargas, como a praça de Alimentação.
Prefeitura tem custo anual de R$ 180 mil para repor lixeiras
A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) estima custo anual de R$180 mil para repor lixeiras que são roubadas, quebradas, queimadas ou que estejam em péssimo estado. Esse é um problema recorrente em toda a cidade, mas é na Orla onda se registra maior número de casos desse tipo. Na sequência, vem o Centro da cidade com maior frequência dessas ocorrências.
No ano passado, foram instaladas mais de 2 mil lixeiras em toda a cidade, sendo 700 apenas na região da Orla. Um contêiner subterrâneo foi alvo de vandalismo na última semana, no Comércio, quando vândalos conseguiram depredar a parte externa da lixeira (por onde as pessoas depositam os resíduos). O reparo já foi realizado pelo órgão.
Neste tipo de equipamento, o lixo fica isolado para evitar mau-cheiro e presença de animais. Ao todo, são cinco contêineres subterrâneos na cidade localizados no Porto da Barra, próximo ao Farol Santa Maria, Farol da Barra, Candeal e Comércio. Esses equipamentos são exclusivamente para o descarte de resíduos úmidos, mas há até quem despeje entulhos, por exemplo.
O presidente da Limpurb, Kaio Moraes, alerta para o aumento de lixo espalhados pelas ruas quando há destruição das lixeiras. “Com o descarte irregular, os resíduos vão parar nos córregos e, no período de chuva, isso traz consequências como entupimento de bueiros e alagamentos”, explana Moraes. A Limpurb monitora os espaços públicos da capital para realizar a troca de lixeiras conforme a necessidade. “O ‘lixinho’ que é descartado hoje de forma irregular pode ser um ‘problemão’ no futuro”, completa o titular.
Como ação preventiva de educação ambiental, a empresa municipal dispõe de equipes que percorrem comunidades, associações e escolas públicas para conscientizar e orientar os cidadãos sobre os riscos de jogar lixo na rua, as formas corretas de descarte, e ensacamento e resíduos orgânicos e recicláveis. “É importante que a população se conscientize que as lixeiras são bens públicos. Quando elas são danificadas, mais dinheiro é gasto para garantir a reposição”, acrescenta Moraes.