:: ‘manifestação’
Vereadores apresentam vídeos que dizem desmentir versão da Prefeitura sobre manifestação
Chama ainda de “invasão” a ida dos manifestantes ao Paço Municipal. Diz ainda que “a Guarda Municipal agiu dentro do necessário para exclusivamente defender o patrimônio público, até porque o prédio é tombado como patrimônio histórico e cultural”.
Dizem ainda na nota que “eles chegaram a danificar algumas portas, quebrando vidros, invadiram salas da Secretaria de Governo e ainda tentaram agredir funcionários do Executivo Feirense”. O vereador Silvio Dias, um dos acusados da invasão, explicou como se deu a situação desde a chegada dos professores a Casa da Cidadania. A fala do vereador aconteceu na manhã desta terça-feira (6), na Câmara Municipal de Feira de Santana.
Segundo ele, houve, com a ida de todos a Prefeitura, uma tentativa dos vereadores quando se dirigiram a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, no sentido de intermediar uma conversa entre os professores e o executivo Municipal, com a intenção de encontrar uma saída para o problema da educação em nosso município após o pedido da classe. “A sessão foi suspensa, o vereador Pedro Américo que é da base governista entrou em contato com a Prefeitura para saber se o prefeito estava lá ou se algum outro representante poderia atender se propondo inclusive a acompanhar essa interlocução”, diz Silvio.
Chegando lá, ainda conforme o vereador, as portas estavam abertas e os professores entraram junto com os vereadores, sendo que os professores subiram para o primeiro pavimento e os vereadores ficaram no térreo tentando ter acesso a parte onde fica o gabinete do prefeito, juntamente com a presidente da APLB, Marlede Oliveira.
A comissão de vereadores era formada por Fernando Torres, Silvio Dias, Jhonatas Monteiro e Emerson Minho. “Dentro da Prefeitura, encontramos uma porta fechada, onde estava uma representante da Guarda Municipal. Iniciamos um diálogo com ela no sentido de ter acesso a Prefeitura para conversar com o prefeito ou com um de seus representantes. Fomos informados por ela que o prefeito não estaria naquele momento e que a porta estava trancada”, afirma Silvio.
Nesse momento, Silvio disse que os vereadores solicitaram que ela fizesse contato com o superior para permitir a entrada dos mesmos, tendo em vista que a intenção era manter essa interlocução. “Enquanto aguardávamos por uma resposta, fomos surpreendidos por quatro componentes da Guarda Municipal que, de forma bruta e grosseira, começaram a empurrar os vereadores, inclusive a bater boca com presidente da Câmara e colocando o dedo no rosto dele. Um dos guardas começou a disparar gás de pimenta de forma velada inicialmente, onde todos começam a sentir o cheiro, sem que houvesse nenhuma ação que justificasse o uso”, explica.
Com isso, ainda de acordo com o petista, os professores começaram a passar mal e os vereadores começam a sentir o efeito do gás. “Nesse momento, os profissionais de imprensa que faziam a cobertura são atingidos pelo gás, gerando a partir daí uma confusão generalizada, culminando nos fatos absurdos de violência visto a partir desse momento”, completa.
Vídeos
No primeiro vídeo, Silvio fala com um membro da imprensa explicando a situação que viviam no momento. Ele diz que o prefeito não pode fechar a porta para os vereadores e pede que ele dialogue com os manifestantes. Logo após fala o presidente da Câmara, Fernando Torres. Ele diz que a porta estava aberta e, no momento em que chegaram, ela foi fechada. Em seguida fala a professora Marlede, que diz que os professores estão ali apenas buscando dialogar para resolver as questões da categoria. Veja.
Neste vídeo abaixo, quem grava explica o que acontece no momento. É possível ver uma guarda municipal ao fundo, o presidente Fernando Torres ao telefone, o vereador Jhonatas Monteiro de costas e o vereador Silvio Dias. A explicação dada por eles no vídeo é de que estavam lá na tentativa de ter um diálogo com o prefeito. Silvio Dias pede que a guarda entre em contato com o seu superior para conseguir essa conversa. Assista.
Neste terceiro vídeo abaixo, de 1min25s, é quando acontece toda a ação. Nele, os vereadores já citados acima conversam com um guarda municipal que está de costas. O guarda coloca o dedo na cara do presidente do Legislativo feirense, que abaixa o dedo dele imediatamente. E é aí que começa toda a confusão. Dá para ver o vereador Jhonatas com as mãos levantadas. Nesse momento, quem grava sai do local e diz: “Soltaram o gás”, referindo-se ao spray de pimenta. Neste vídeo, que antecedeu a um outro que rodou pelas redes sociais, não é vista nenhuma ação violenta por parte.
O site Política In Rosa entrou em contato com o secretário de Comunicação, Edson Borges, que preferiu não responder as acusações.
Matéria atualizada às 15h12.
Com caixão, professores realizam manifestação
A APLB Feira de Santana realizou, nesta terça-feira (29), uma manifestação dos trabalhadores em Educação. Durante a manifestação, os trabalhadores utilizaram um caixão para simbolizar o enterro do Governo de Colbert Martins.
Com caixão, faixas e muito protesto, a APLB Feira junto aos trabalhadores em educação, camelôs e comunidade feirense caminharam pelas ruas do centro da cidade terminando a manifestação na Câmara Municipal de Feira de Santana.
Segundo a APLB, os professores estão com até 70% dos salários cortados. Já os camelôs estão sendo obrigados a mudarem para o centro comercial popular e não têm condições de pagar as mensalidades dos boxes.
Dia dos Trabalhadores é comemorado com manifestação em prol do Movimento Lula Livre
A palavra de ordem que marcou esta terça-feira (1º/5), Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em Feira de Santana, como em todo o Brasil, foi “Lula Livre”. Na sede do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais da cidade (STR) e da Associação dos Pequenos Agricultores Municipais de Feira de Santana (APAEB), foi promovido um ato em comemoração ao Dia, que contou com a presença do Deputado Estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Zé Neto (PT); da presidenta do PT municipal, Ivannide Santa Bárbara; do presidente do STR, Zé Grande; do representante do Sindicato dos Metalúrgicos, Cebola; e de diversas lideranças políticas da região e apoiadores do Movimento #LulaLivre.
Zé Neto, na oportunidade, refletiu sobre a depressão que passa o país nos últimos anos, após o golpe que destituiu a presidenta Dilma, e criticou o Congresso Nacional e as atitudes do atual presidente. “O Brasil sai de uma fase extremamente positiva com os governos do presidente Lula e de Dilma, e entra em um processo depressivo de golpe, estagnação econômica e perdas de direitos para a classe trabalhadora. Tem sido essa a tônica! O desemprego chega a 13,7%, as portas de Brasília se fecham para a agricultura familiar, a reforma trabalhista foi aprovada por um congresso reacionário e conservador, que traumatiza e dilacera os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras por todo o Brasil e em todas as órbitas”, afirmou.
O deputado ressaltou, também, a necessidade, de forma urgente, da organização da classe trabalhadora para lutar pela liberdade do presidente Lula. “Nunca foi tão urgente a organização dos trabalhadores e das trabalhadoras e a tomada de consciência para continuarmos lutando contra aqueles que, de forma opressora, visam, tão somente, os interesses de grupos e o monopólio econômico do país. Agora, ano de eleição, é mais do que nunca necessário que as organizações se manifestem e proliferem a defesa da democracia, a luta pela liberdade do presidente Lula e a busca efetiva de retomada do caminho do desenvolvimento, do respeito aos pobres e à classe trabalhadora. Parabéns para o STR por essa iniciativa, em nome do presidente do Sindicato, Zé Grande, bem como à nossa Presidente municipal, Ivannide Santa Bárbara, a Cebola, representante da CUT, e a todos e todas que se fizeram presentes. A nossa luta continua!”, concluiu.
Dilma participa de manifestação em Salvador na próxima quinta
A ex-presidente Dilma Rousseff estará em Salvador na próxima quinta-feira (22/09) para participar de uma passeata pelo Centro da capital baiana, que culminará com um ato político na Praça Castro Alves. Marcada para às 15h, com concentração na Praça do Campo Grande, a manifestação será um protesto contra as intenções do governo golpista de cortar direitos trabalhistas e sociais.
O convite à Dilma foi feito pela Frente Brasil Popular (FBP) e pela Frente Povo Sem Medo (FPSM), que organizam o ato, preparatório à construção da greve geral, junto com as centrais sindicais. A mobilização fará parte do Dia Nacional de Paralisações, que tem atividades marcadas em todas as capitais, em sinal de resistência, principalmente, à proposta de reforma trabalhista e previdenciária de Michel Temer.
Além da passeata, que é o ato principal e unificado, Salvador terá outras manifestações que estão sendo organizadas por categorias específicas de trabalhadores, ao longo de toda a quinta-feira.
Lulinha e moradores do Parque Brasil defendem tio Jonas
Moradores do bairro do Parque Brasil estiveram na Câmara de Feira de Santana protestando contra a prisão de Jonas Souza de Jesus, mais conhecido como tio Jonas, preso sobre a acusação de abusar sexualmente de uma criança de 11 anos. Ele é diretor de uma creche no bairro Parque Brasil.
O vereador Lulinha (PEN) ressaltou que conhece tio Jonas há muitos anos ressaltando que ele fez um trabalho brilhante com a comunidade. “Foi preso, liberado e depois prenderam de novo dizendo que ele estava ameaçando as vítimas e a testemunha. Até que prove o contrário, tio Jonas é inocente por que ele tem um grande trabalho prestado. Não tenho medo de dizer aqui que sou solidário a ele”, disse. Lulinha ainda chamou de calúnias as acusações feitas contra esse senhor.
Resposta
O vereador David Neto afirmou que em nada os vereadores podem ajudar tio Jonas e que essa manifestação deveria ser feita na porta do Ministério Público. “Quem mandou vocês virem aqui não se com que objetivo fez isso. Nós, vereadores, não temos o poder de soltar ninguém”, disse.
Karoliny Dias