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:: ‘Microcefalia’

Prefeitura passa a oferecer serviço de nutrição e fisioterapia para crianças com microcefalia

Prefeitura passa a oferecer serviço de nutrição e fisioterapia para crianças com microcefalia

Foto: Divulgação

As crianças com microcefalia, provenientes do vírus zika, acompanhadas pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Feira de Santana, através do Ambulatório Municipal de Infectologia, passam a contar com acompanhamento de fisioterapeuta e nutricionista. A iniciativa do Governo do prefeito Colbert Martins Filho visa ofertar um maior suporte para o desenvolvimento dessas crianças. Atualmente, consultas com psicólogo para os pais e acompanhamento com infectopediatra para essas crianças são ofertados.

Além disso, o Ambulatório presta assistência a pessoas que desenvolveram o estágio crônico da Chikungunya, através do serviço de acupuntura. Outros agravos como dengue, zika, Chikungunya, HTLV, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes e herpes zoster, coqueluche e coleta de sangue para o Lacen, dos casos encaminhados pelas unidades básicas de saúde. (PMFS)

Microcefalia: fatores genéticos devem ser observados

1449400495-373081183Nem todas as crianças que nascem com o perímetro cefálico igual ou menor do que 32 centímetros são portadoras de microcefalia. O normal desta medição é entre 34 e 37 centímetros.  A enfermeira Maricélia Maia, referência na Secretaria de Saúde de Feira de Santana em epidemiologia, diz que o perímetro na faixa de 32 centímetros necessariamente significa que o recém-nascido seja portador da doença. “Deve-se levar em consideração fatores genéticos”.

A determinação do Ministério da Saúde é de que todos os recém-nascidos cujas cabeças meçam 32 centímetros de circunferência, ou menos, sejam investigadas sobre a possibilidade de que tenham microcefalia, que é uma doença neurológica que não tem cura. “Exames complementares devem ser feitos para confirmar ou não a má formação do cérebro”.

Dos 18 casos suspeitos da doença em bebês que residem em Feira de Santana, seis deram positivos para a doença. Outros sete investigados são de Amélia Rodrigues, Barrocas, Lamarão, Muritiba, Santo Amaro, Santo Estevão e Taperoá.

Vinte e um casos foram diagnosticados pós-parto e quatro ainda na fase intrauterina. Quanto a sintomatologia, oito mulheres apresentaram exantema (erupção cutânea que ocorre em doença aguda provocada por vírus) no primeiro trimestre de gestação, cinco casos no segundo trimestre de gestação, oito não apresentaram exantema e quatros pacientes não souberam informar. A vigilância Epidemiológica e a Atenção Básica do município estão acompanhando todos os casos.

Fonte: Secom Feira de Santana



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