:: ‘Ministério Público do estado da Bahia’

Com o objetivo de conscientizar os foliões sobre a importância de se criar uma cultura de paz e respeito às diferenças no Carnaval, o Ministério Público estadual lançará amanhã, dia 3, as campanhas ‘Diga não à violência contra a mulher’ e ‘Liberdade para ser linda do jeito que quiser’. O lançamento acontecerá às 11h, na sede do MP localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

As campanhas são iniciativas do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (Caodh), do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher e População LGBT (Gedem) e do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis). Os promotores de Justiça pretendem ainda conscientizar os foliões da necessidade de enfrentamento à violência de gênero, ao racismo e sexismo.

O Ministério Público do Estado da Bahia não terá expediente entre os próximos dias 20 de dezembro e 6 de janeiro de 2016 em razão do recesso forense, que ocorrerá no mesmo período. Procuradores e promotores de Justiça trabalharão em regime de plantão, conforme escala publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) do último dia 15. Da mesma forma, o expediente dos serviços administrativos considerados essenciais e/ou que não admitam interrupção obedecerá à escala de plantão organizada pela Superintendência de Gestão Administrativa, publicada na edição do DJE de hoje, dia 18.

Uma grande discussão sobre o estupro será promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia na próxima segunda-feira, dia 14. O assunto será abordado em audiência pública realizada pelo Grupo de Atuação em Defesa da Mulher (Gedem) com o tema “O silêncio das inocentes”. A partir das 8h, promotores de Justiça, delegados de Polícia e profissionais da área de saúde estarão reunidos no auditório do MP, no Centro Administrativo da Bahia, para discutir o tema com a sociedade. A audiência também será transmitida via internet, por meio do site do MP (www.mpba.mp.br).

Segundo informação do jornal Correio, nove em cada dez mulheres estupradas não comunicam o caso à Polícia e há várias razões para este silêncio: medo, vergonha, certeza de impunidade ou porque sequer sabem que são vítimas de um crime. Nos últimos dias, o jornal divulgou matérias com a temática, percorrendo o caminho de diversas vítimas, para buscar entender por que isso acontece. Repórteres do Correio também participarão da audiência pública.

Fonte: MP-BA