:: ‘Mulher Negra’
Conselho discute Empoderamento da Mulher Negra
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher Negra de Feira de Santana (CMDDM) promove, nesta terça-feira, 30, uma reflexão sobre “Empoderamento da Mulher Negra – Pauta e Conquistas”. A iniciativa envolve conselheiros, sociedade civil, parceiros e colaboradores, na Casa dos Conselhos, na rua Domingos Barbosa de Araújo, bairro Kalilândia, a partir das 8h30min.
O evento está sendo promovido para marcar as ações dentro da programação do Julho das Pretas, visando o empoderamento das mulheres negras. Marca também as comemorações pelo Dia da Mulher Negra Latino-americana, transcorrido no último dia 25. O evento, conforme a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM), Maria Josailma Ferreira, está programando dentro da quarta reunião ordinária do Biênio 2019/2021.
Celebração do Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha será nos dias 18 e 19
“Saberes e viveres das mulheres negras: ancestralidade, família e afetividade” é o tema do Celebrando o 25 de Julho, data que foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Aqui no Brasil, a data inspirou a criação do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Celebrando a data pela segunda vez consecutiva na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), o LECADIA (Laboratório de Estudos Conexões Atlânticas e Diáspora Africana: Culturas Afro-brasileira e Indígena), promove a celebração juntamente com as seguintes parcerias: MULIERIBUS (Núcleo interdisciplinar de estudos sobre as mulheres e relaçóes de gênero-Uefs), Coletivo de Mulheres de Feira de Santana, NUAS (Núcleo de estudos da Saúde-Uefs) e o GT Gênero e História da ANPUH/BA.
O evento será realizado nos próximos dias 18 e 19 de julho, com atividades concentradas no auditório do mestrado em História, módulo 7 do campus universitário, e contará com mesas-redondas, debates, relatos de experiências, conferências, intervenções culturais, entre outras atividades, com o objetivo de refletirmos sobre a história de luta das mulheres negras em Feira de Santana e na Bahia, reverenciando nossa ancestralidade e em busca das encruzilhadas afetivas necessárias para manter acesa nossa resistência diária contra o machismo, o racismo e a violência.