:: ‘Mulheres grávidas’
Gestantes devem redobrar os cuidados contra a dengue, orienta especialista
Para conscientizar as mulheres grávidas em Feira de Santana sobre os perigos da dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a Fundação Hospitalar está produzindo vídeos com um especialista em obstetrícia. Esses vídeos serão compartilhados nas redes sociais do Hospital Inácia Pinto dos Santos, conhecido como Hospital da Mulher, e da Fundação Hospitalar, com o objetivo de fornecer orientações importantes às gestantes sobre os riscos e medidas preventivas contra a doença.
Segundo Gilberte Lucas, presidente da Fundação Hospitalar, as gestantes estão em um grupo de risco e, por isso, devem intensificar as medidas preventivas. “Estamos alertas quanto aos riscos da dengue e implementando ações de prevenção em nossas unidades de saúde, administradas pela Fundação Hospitalar. Isso inclui a capacitação de nossos profissionais para identificar e orientar sobre a doença”, explicou Lucas.
Ela ressaltou ainda que o Hospital da Mulher possui um protocolo de assistência para pacientes com suspeita de dengue, que envolve a diretoria técnica, coordenação de enfermagem e controle do Programa de Infecção Hospitalar do HIPS, por meio da vigilância epidemiológica. Uma vez identificada a doença, é feita a coleta de sangue da paciente pelo laboratório de análises clínicas do HIPS e encaminhada à Secretaria Municipal da Saúde.
A médica ginecologista obstetra, Andréa Alencar, alerta que as gestantes diagnosticadas com dengue enfrentam maior suscetibilidade à forma grave da doença, conhecida como dengue hemorrágica. “É crucial que as unidades básicas de saúde encaminhem as pacientes com suspeita de dengue para unidades de alto risco. As complicações da dengue em mulheres grávidas podem aumentar significativamente o risco de morte em comparação com a população em geral”, explicou. :: LEIA MAIS »
Secretário informa que não há registros de reação adversa pós vacina em grávidas em Feira de Santana
A decisão de suspender a vacinação contra a Covid-19 com doses da AstraZeneca/Oxford em grávidas em Feira de Santana obedece à nota técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sendo uma medida preventiva. Até o momento não há registro de reação adversa pós vacina em mulheres grávidas no município, informa o secretário de Saúde, Marcelo Britto.
“As pessoas vacinadas não precisam ficar preocupadas. Tivemos um único caso no Brasil inteiro de evento adverso em decorrência da vacina e a Anvisa está estudando o caso. Em breve o órgão vai publicar novas orientações”, esclarece o secretário de Saúde.
Quem apresentar qualquer reação adversa deve retornar à unidade de saúde que aplicou a dose. Em casos mais graves, a orientação é procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para ser atendido.
“Se houver casos do tipo, a nossa obrigação é enviar o relatório para a Anvisa. Essa é uma estratégia de monitoramento natural em situações como essa”, afirma Marcelo Britto. :: LEIA MAIS »
Mulheres grávidas representam 28% de todos os diagnósticos de sífilis em Feira no primeiro semestre
A quantidade de mulheres grávidas reagentes à bactéria treponema pallidum, que provoca a sífilis, representa 28% dos diagnósticos emitidos pelo Centro Municipal de Referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis/HIV/Aids, entre os meses de janeiro e junho deste ano. O equipamento é mantido pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Saúde.
Nos primeiros seis meses de 2019, 339 pessoas foram diagnosticadas com a doença, em seus vários estágios. Deste universo, 94 são mulheres grávidas, que potencializa o problema, porque, se não tratada, a doença pode infectar a criança, segundo especialistas. É a chamada sífilis congênita.
As mulheres gestantes devem fazer o exame que detecta a doença que é transmitida pelo sexo, porque a bactéria, de acordo com especialistas, pode atravessar a placenta e infectar o bebê e contribuir consideravelmente para o aumento da mortalidade infantil – menores de um ano. O risco do bebê ser infectado pela placenta, dizem especialistas, oscila entre 60% e 80%. O não tratamento também está associado a significativo risco de natimorto. :: LEIA MAIS »