:: ‘Óleo diesel’
João Roma desafia adversários a reduzir impostos como Bolsonaro
“Dizer que cuida de gente na propaganda é fácil. Quero ver na prática, zerando impostos em prol da população”, diz o pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), comparando o governador Rui Costa, que até hoje não aliviou o ICMS sobre os combustíveis, com o presidente Bolsonaro que, depois de reduzir IPI, zerar os tributos federais sobre óleo diesel e gasolina, suspendeu a cobrança do Imposto de Importação sobre produtos alimentícios.
“O trigo e a farinha de trigo estão isentos de imposto de importação para que o pão nosso de cada dia chegue à mesa do povo brasileiro mais barato. A medida foi anunciada ontem pelo Ministério da Economia e prevê isenção também para carne de boi desossada, carne de frango, milhos em grãos, bolachas e biscoitos”, informa Roma.
Para o pré-candidato bolsonarista, a ação do governo federal vai ampliar a oferta desses produtos, com a entrada de importados, e forçar a baixa de preços, causando a queda da inflação dos alimentos. “Será que o governo do PT na Bahia vai tomar alguma medida para reduzir o ICMS também? Até hoje esperamos a redução do ICMS para reduzir o preço do combustível em nosso estado”. :: LEIA MAIS »
Óleo diesel é segundo produto mais movimentado no Porto de Aratu-Candeias
Um dos produtos que registrou um aumento substancial na movimentação no Porto de Aratu-Candeias, administrado pela Codeba, é o óleo diesel. Até pouco tempo atrás, o volume movimentado era inexpressivo. Contudo, este produto tomou forte impulso nos últimos meses e já se destaca como um dos principais em volume de peso entre os graneis líquidos no sentido de importação. De janeiro até agosto, já foram desembarcados através dos terminais de graneis líquidos cerca de 250 mil toneladas, a maioria originado do Golfo do México, e já se constitui no segundo produto mais movimentado no porto, depois da nafta.
Segundo informações das empresas importadoras, a compra do produto no exterior é por dois motivos básicos: primeiro, o Brasil importa diesel porque não tem capacidade para produzir todo o volume necessário para abastecer o mercado; segundo, de acordo com consultorias especializadas, o diesel vendido pela Petrobras custa hoje cerca de 40% a mais que a cotação do golfo do México, usada como referência.
As distribuidoras de combustíveis têm aproveitado o alto preço do diesel vendido pela Petrobras para ampliar seus lucros com a importação do produto por conta própria. Quem ganha com isso é o Porto de Aratu-Candeias, que agrega um novo produto, com perspectivas de evolução, estando previsto para esse ano um volume em torno de 450 mil toneladas.