:: ‘oposicionista’
Oposicionista diz que tem pessoas “ficando ricas em cima do trabalho dos outros”
O vereador oposicionista, Alberto Nery (PT), abordou a atuação das cooperativas em Feira de Santana. Segundo o vereador, elas foram criadas para não terem fins lucrativos e os valores arrecadados devem ser divididos igualmente entre os cooperados, mas isso não é o que acontece. “Quem gere os valores arrecadados são os presidentes das cooperativas. Precisamos levar a denúncia ao MP, pois têm pessoas ficando ricas em cima do trabalho dos outros. O atual Governo Municipal não mudou nada em relação à atuação das cooperativas no governo passado e isso não vai mudar. Nós, enquanto fiscalizadores, é que devemos fazer a denúncia”, disse.
Oposicionista critica postura da bancada governista
A prática adotada por alguns vereadores da bancada governista da Câmara Municipal Feira de Santana, de usar a Tribuna somente para criticar o Governo Estadual foi questionada pelo líder da oposição, Alberto Nery (PT). Segundo o edil, os vereadores deveriam discutir a cidade de Feira de Santana e seus problemas. “Às vezes me pergunto se estou no lugar certo. Fomos eleitos para legislar por Feira de Santana. Mas os colegas sobem a tribuna apenas para criticar o Governo do Estado, simplesmente porque o ex-prefeito José Ronaldo é candidato a governador”, afirmou.
Ainda de acordo com Nery, problemas importantes da cidade deixam de ser discutidos para focar apenas no interesse de tentar desgastar o Governo do Estado e enaltecer a figura do ex-prefeito. “Isso me causa angústia. Nós estamos vivendo em uma cidade onde o ex-prefeito anunciou uma obra de R$ 97 milhões num “negócio” chamado BRT que até hoje não sabemos pra onde vai exatamente. Temos outra obra chamada Shopping Popular, que está sendo construída numa área pública doada pelo Poder Público e esta Casa aprovou mais R$ 20 milhões de investimento com dinheiro público para o local. Ao invés de debater essa situação, discutem coisas pequenas”, alertou.
Nery aproveitou para cobrar a construção de um hospital municipal. “Tantas cidades menores que Feira de Santana possuem hospital municipal e uma cidade desse porte não tem. Essa semana uma senhora me disse: – Ai de nós se não fosse o Clériston em Feira de Santana”, relatou Nery em resposta às críticas constantes que vereadores fazem ao Hospital Geral Clériston Andrade.
Transporte Público
Após os questionamentos feitos por Nery na última semana sobre uma licitação que a prefeitura pretende fazer para estudar a viabilidade econômica das empresas de ônibus, a Comissão de Obras, Urbanismo e Infraestrutura da Casa foi recebida pelo secretário João Marinho Falcão. Segundo Nery, que é membro da comissão, muitos pontos ainda precisam de esclarecimento. “Ontem mesmo estive com os empresários por conta das minhas atividades como sindicalista para discutir a campanha salarial e e eles expuseram que desde o início da operação mandam ofício para que Prefeitura se manifeste acerca do prejuízo que eles estão acumulando, por conta do não cumprimento do edital. De acordo com o documento eles só operariam com 30% dos colaboradores existentes e transportariam R$ 2,5 milhões de passageiros por mês. Hoje, na prática, transportam R$ 1,9 milhões. Eu pergunto: com esse estudo proposto pela licitação, a prefeitura vai reembolsar os cofres das empresas?”, questionou.
Nery finalizou seu pronunciamento, convocando os colegas para a realização de uma audiência pública sobre o tema. “Quero chamar os vereadores que tem preocupação com Feira para fazermos uma audiência pública. A qualquer momento a população de Feira de Santana, e principalmente as pessoas mais carentes, pagarão mais caro pela tarifa ou até poderão ficar sem transporte. Se eles estão recebendo menos que estimaram eles não vão ficar. Vamos discutir a cidade”.
Oposicionista admite que segurança é o ‘calcanhar de Aquiles’ do governo
O vereador Alberto Nery (PT) em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta terça-feira (17), relatou que fez uma visita ao distrito de Ipuaçu. “Os moradores cobraram mais segurança, que é o calcanhar de Aquilies do Governo do Estado; trataram sobre os alagamentos por conta das chuvas, abandono da praça pública, a falta de iluminação, falta de ônibus e na Escola Municipal Maria de Lurdes a situação está crítica, pois encontramos banheiros precários, com mau cheiro, materiais indevidos em salas de aula, cadeiras quebradas, paredes sem revestimento e pinturas”, informou o oposicionista.
Diretora envia ofício e oposicionista diz que ela foi obrigada a redigir documento
A diretora da Escola Professor Antônio Alves Lopes, Ana Claudia de Oliveira, que fica no bairro Viveiros, denunciada pelo vereador Zé Filé (PROS) de que as crianças estavam sem merenda escolar, enviou um ofício a Casa negando que as acusações sejam verdadeiras.
O vereador oposicionista destacou que provavelmente a diretora foi obrigada a redigir esse documento e que a denúncia não foi feita por ele, mas pelos pais dos alunos que se faziam presentes no dia do fato. “Mas ela sabe que estou falando a verdade”, ressaltou Filé.
Karoliny Dias
FUNPEN é aprovado por unanimidade, mas sem emenda de oposicionista
Sem especificações definidas, o Fundo Penitenciário do Estado da Bahia (FUNPEN-BA) foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa da Bahia, na noite desta terça-feira (21/02). O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) apresentou emendas ao projeto de autoria do Poder Executivo, mas foram rejeitadas. “O projeto é muito importante para a Bahia, mas não deixa claro como o dinheiro será utilizado, nós queríamos dá transparência, por isso apresentamos a emenda. No entanto, elas foram rejeitadas pela relatoria, mas sabemos que por orientação da base governista”, frisou Geilson.
Dentre os pontos abordados pela emenda, para serem incluídas no FUNPEN estavam o atendimento ao preso, buscando uma ressocialização mais eficaz, alternatividade das penas e sua produção e desenvolvimento no presídio. E como inovação, um olhar para com as vítimas dos delitos de crime hediondos e de violência doméstica, buscando, desta forma, um amparo aos excluídos do sistema penal. “Não podemos sempre assinar cheque em branco. A criação do fundo é importante, mas como foi elaborado o projeto ficamos sem saber como ele será efetivado, tudo está vago, sem direcionamento. Infelizmente não acataram nossas emendas, que visavam delimitar a área de atuação bem como a melhoria na estrutura do sistema penitenciário e a assistência a vítimas de determinados crimes”, reiterou Carlos Geilson.