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A obra de urbanização do Canal Malhada da Areia segue em ritmo acelerado e, seguindo o cronograma da obra, na manhã desta quarta-feira (28), 16 casas construídas em áreas impróprias, ou em situação de risco às margens do canal, foram demolidas para que a obra avance ainda mais.

Desde o mês de setembro a equipe técnica social responsável pelo acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) em Juazeiro, coordenada pela diretoria de habitação da Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade (SEDIS) está em campo identificando todas as situações de risco.

“Até o momento foram identificadas 24 casas que precisam ser demolidas, hoje estamos derrubando 16 que pertencem a famílias que já foram contempladas com uma casa nova no Residencial Mairí, sem nenhum custo e já se mudaram. Tivemos algumas pendências com as casas restantes, devido documentação das famílias, mas estamos dando andamento nos processos para que essas pessoas se mudem e as demolições sejam concluídas”, explica a assistente social da SEDIS, Ana Gorete Correia de Melo.

Uma extensão de aproximadamente 1,5 Km do Canal Malhada da Areia está sendo totalmente urbanizado, fechado e receberá duas avenidas paralelas que vão ligar a Av. Irmã Dulce I à BA 210. A intervenção compõe o conjunto de obras do Projeto da Intervenção da Poligonal Urbana de Juazeiro que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2.

“Até o momento cerca de 50 % da extensão beneficiada do Canal já está com a terraplanagem concluída e pronta para receber as manilhas. Chegamos a um trecho onde as construções irregulares nos impediam de avançar os trabalhos, mas com a conclusão da ação de hoje poderemos otimizar os nossos trabalhos”,  ressalta Maristela Cavalcante, engenheira responsável pelas obras do PAC em Juazeiro.

Em Juazeiro as obras do PAC 2  contam com um investimento  de aproximadamente R$ 48 milhões, onde mais 130 ruas, em 12 bairros serão beneficiadas com pavimentação, além de outras obras como: recapeamento do corredor de ônibus de toda Poligonal, revitalização do Canal CAIC (dando origem a uma nova avenida) e a pavimentação de várias avenidas, muitas já entregues a população.

A preservação do patrimônio cultural de Salvador (BA) foi tema de reunião, realizada nesta quarta-feira (19), entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a prefeitura do município.

Tiveram destaque as obras do PAC Cidades Históricas, programa do governo federal que viabiliza a conservação do patrimônio cultural brasileiro, valorizando a cultura e promovendo o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos. O prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto garantiu à presidente do Iphan, Kátia Bogéa, empenho na parceria para realização das obras na capital baiana.

Em Salvador, o programa contempla 23 ações, somando um montante de mais de R$ 140 milhões, sendo que cinco delas encontram-se em execução: são as obras de restauração do Forte São Marcelo; da Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo; da Catedral Basílica; da Igreja da Ordem Terceira de São Domingos; de edificações do Conjunto da Rua Conceição da Praia e a recuperação do Plano Gonçalves e do edifício anexo.

A primeira obra a ser concluída será a restauração do Forte São Marcelo, com entrega prevista ainda para este ano. Iphan e prefeitura se reunirão em breve para discutir o uso cultural do bem e para traçar o plano de gestão do monumento.

Forte São Marcelo

O Forte São Marcelo é patrimônio histórico e cultural brasileiro e símbolo de Salvador e da Bahia, além de monumento individualmente tombado pelo Iphan desde 1938. A restauração do monumento consiste na execução obras para reconstituição das fundações, estabilização da estrutura e conservação dos seus ambientes internos.

Situado em ambiente agressivo, de alta salinidade, o chamado Forte do Mar sofre com a ação da natureza, principalmente com a força da variação das marés que, continuamente, atua sobre a base da sua muralha, causando sérios danos e permitindo a fuga de material do seu interior.

Internamente, estão sendo executados serviços de manutenção e conservação, como a restauração do reboco, dos pisos, esquadrias e de outros elementos arquitetônicos característicos (frontão de pedra, ornatos e cercaduras). Foram investidos cerca de R$7,5 milhões na execução da obra.

PAC Cidades Históricas

O programa é um avanço nas políticas culturais no Brasil, atuando em 44 cidades de 20 Estados da federação, com a disponibilização de R$ 1,6 bilhão para obras públicas. O PAC Cidades Históricas vai além da recuperação de monumentos, utilizando a preservação do patrimônio como eixo indutor para geração de renda, agregação social e afirmação da identidade cultural.