:: ‘Pecuária’
Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia tem investimento de R$10 milhões e amplia atuação
Vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia (Seagri), o Centro Tecnológico Agropecuário do Estado da Bahia (Cetab) vem passando por uma ampla revitalização, amparada por aporte financeiro de R$10 milhões, resultado de convênio entre a Seagri e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O valor possibilitou a aquisição de equipamentos de última geração e alta sensibilidade.
O objetivo é atender demandas originadas das diversas cadeias produtivas da agropecuária na forma de prestação de serviços e desenvolvimento de pesquisas científicas. A atuação vai desde a análise laboratorial de produtos de origem vegetal e animal às investigações que buscam resolver os principais fatores limitantes ao desenvolvimento da agropecuária baiana, a exemplo do controle sustentável das doenças e pragas que causam grande prejuízos ao produtor e ao criador.
A entrega do Cetab revitalizado, com seus laboratórios em funcionamento, está incluída no Plano dos 100 Dias do Governo do Estado da Bahia. “Temos o Cetab como um organismo estratégico de nossa agropecuária, um centro de análise e pesquisas ligado ao Estado e que tem um histórico de relação com as peculiaridades de nossa produção. Estamos concluindo ajustes e iremos entregar o Cetab melhor, estruturalmente e do ponto de vista de seus equipamentos, até os primeiros 100 dias do mandato do nosso governador Jerônimo Rodrigues”, comenta o titular da Seagri, Wallison Tum.
Em 2022, foram adquiridos e licitados novos equipamentos para os laboratórios do Cetab, com execução orçamentária da ordem de R$7 milhões. Em 2023, vem sendo realizadas outras aquisições de equipamentos, reagentes e consumíveis, implementando o Controle de Qualidade no sentido de credenciar os laboratórios à ampliação de sua capacidade analítica. :: LEIA MAIS »
Parque de Exposições João Martins da Silva vai ganhar incentivo ao lazer e à pecuária
O Parque de Exposições João Martins da Silva, em Feira de Santana, vai ganhar incentivo ao lazer e a pecuária. A proposta de tornar o equipamento multiuso foi discutida pelo prefeito Colbert Filho na manhã desta segunda-feira, 27, com representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e diversos setores envolvidos.
A iniciativa faz parte do projeto de retomada econômica pós-pandemia. Durante a reunião, no Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) que se estendeu a uma visita ao Parque de Exposições, o prefeito Colbert Filho destacou que a proposta de implantação de um centro tecnológico avançado no agronegócio vai impulsionar a atividade rural.
“Vamos estimular a pecuária, formar técnicos na agricultura familiar, como também incrementar outras atividades. Aqui, por exemplo, pode ser um espaço para a prática da equoterapia”, afirmou Colbert Filho enfatizando que “a Exposição não vai acabar, contudo, não será como antes da pandemia”.
O presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins da Silva, cujo pai fez a doação da área, em 1965, onde atualmente funciona o Parque de Exposições, também demonstrou apoio às iniciativas do poder público municipal em tornar útil o equipamento, transformando-o em “uma área multiuso”.
“A proposta é trazer atividades de lazer para as famílias durante todo o ano, além de também incentivar o negócio para produtores rurais. Aqui pode ser instalada a universidade de agronegócio, formando pessoas na área, através do ensino técnico e EAD, bem como um grande complexo gastronômico e pecuário”, defendeu. :: LEIA MAIS »
Faturamento da agropecuária cresce e atinge R$ 545,9 bi
A agropecuária será um dos pilares para o crescimento do País em 2017. Com a expectativa de uma safra recorde de grãos, com 219,1 milhões de toneladas, os produtores devem faturar R$ 545,9 bilhões neste ano. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e foram divulgados nesta segunda-feira (13).
Caso esse valor se confirme, será 2,9% maior que o registrado no ano passado, quando esse faturamento bruto chegou a R$ 530 bilhões. Segundo o ministério, o aumento de produtividade será o principal combustível para os ganhos maiores no ano. “O aumento previsto para a produção de milho, soja, arroz, algodão e feijão é a principal fonte desse crescimento da renda da agricultura em 2017”, explicou o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Garcia Gasques.
Do total que será obtido no ano, 66,8% vem das lavouras e 33,2% da pecuária. Entre os produtos para os quais se esperam bom desempenho estão algodão herbáceo, com aumento real de 14,9%; amendoim (+25,9%); banana (16,5%); feijão (38%); milho (33%); fumo (22,2%); soja (5,7%); e uva (30,3%).
Desempenho da pecuária em 2017
Na pecuária, o melhor desempenho vem sendo observado em carne suína, leite e ovos. Esses produtos mostram uma melhora nos preços neste ano, o que deve influenciar o faturamento favoravelmente.
Os resultados regionais mostram recuperação de estados do Nordeste, que no ano passado tiveram fortes perdas devido às secas que afetaram principalmente áreas de Cerrado do Piauí e da Bahia. Para esses estados, as previsões de colheita de soja, algodão, milho e feijão são classificadas como boas.
As regiões Sul e Centro-Oeste lideram o faturamento esperado, sendo o Sul com R$ 154,2 bilhões e o Centro-Oeste, R$ 150,2 bilhões. Em seguida, Sudeste, R$ 143,4 bilhões, e Nordeste, R$ 52,4 bilhões, e Norte, R$ 32 bilhões.
Comissão aprova isenção do Imposto Territorial Rural para áreas produtivas
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para áreas produtivas. Trata-se do Projeto de Lei 7250/14, do deputado Irajá Abreu (PSD-GO. A intenção é premiar, com desconto no imposto, o produtor rural que mais produz.
O projeto acrescenta uma tabela de descontos do ITR à Lei 9.393/96, que trata desse imposto. Pela tabela, o desconto do ITR será progressivo de acordo com a área produtiva.
Para o cálculo, será considerada produtiva a diferença percentual entre a área total e as reservas ambientais (reserva legal ou área de proteção permanente).
Será isento de ITR quem tiver entre 90,1% e 100% de área produtiva na propriedade rural. Entre 70,01% e 90%, o imposto será 75% menor; entre 50,01% e 70%, o desconto será de 50%. Já quem utilizar menos de 30% da área produtiva terá um aumento em 100% do valor devido do ITR.
Fonte: Agência Câmara