:: ‘Plano Municipal de Saneamento Básico’
Vitória da Conquista deve elaborar Plano Municipal de Saneamento Básico
A pedido do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a Justiça determinou que o Município de Vitória da Conquista apresente cronograma de implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico, abrangendo os serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, limpeza urbana e de manejo de águas pluviais. Segundo a promotora de Justiça Karina Cherubini, autora da ação, o Plano de Saneamento Básico de Vitória da Conquista “esteve sob elaboração e coleta de dados durante 14 meses, por empresa especializada, mas não foi remetido à Câmara de Vereadores para apreciação e aprovação por lei municipal”.
De acordo com a decisão, o plano deve ser concluído em 180 dias e devem ser disponibilizadas todas as propostas, estudos, relatórios e outros materiais pertinentes ao plano no site da Prefeitura de Vitória da Conquista. A promotora de Justiça ressaltou que o prazo contratual com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para elaboração do plano foi de 2 de maio de 2019 a 29 de fevereiro de 2020 e desde então não se visualiza tramitação do mesmo no portal do Município. :: LEIA MAIS »
Mucuri é obrigado a elaborar Plano Municipal de Saneamento Básico
O Município de Mucuri foi obrigado a elaborar, nos próximos seis meses, Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e realizar a gestão integrada dos resíduos sólidos. A determinação da Justiça atende uma solicitação do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), feita pelo promotor de Justiça Fábio Fernandes Corrêa, que moveu ação civil pública contra o Município e as empresas Construpolli Construtora e Incorporação LTDA e TRRR Saneamento e Gestão Ambiental LTDA.
O problema vem sendo acompanhado pelo Ministério Público desde 2014, quando foi instaurado o inquérito para apurar irregularidades na destinação do lixo. Em reunião, representantes da Prefeitura chegaram a informar sobre o andamento de um diagnóstico para elaboração do PMSB. Ainda segundo o promotor de Justiça, o Município afirmou também que seria contemplada a gestão de resíduos sólidos. Algumas iniciativas foram implementadas, mas parecer técnico do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo (CEAMA) confirmou a inexistência de um PMSB e destacou que existem apenas planos setoriais de abastecimento de água e esgoto que não incluem distritos, localidades e moradias rurais do município. :: LEIA MAIS »
Plano Municipal de Saneamento Básico é tema de reunião entre Prefeitura de Jequié e Embasa
Com vistas à elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), aconteceu, nesta terça-feira, dia 9, em Salvador, uma reunião entre a Prefeitura de Jequié e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Na ocasião, estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Econômico, Celso Galvão, representando o prefeito de Jequié, Sérgio da Gameleira; o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, e diretores técnicos da entidade. O Plano Municipal de Saneamento Básico é o instrumento de gestão obrigatório, regido pela Lei Federal n° 11.445/2007, que servirá como norteador para prestação dos serviços das áreas de saneamento ambiental; abastecimento de água de forma satisfatória qualitativamente e quantitativamente; coleta, afastamento e tratamento de esgotos e microdrenagem e macrodrenagem de águas pluviais, no município; além de contemplar, também, as áreas de drenagem e tratamento de resíduos sólidos.
Durante o encontro, foi tratado a respeito do apoio técnico para a criação de uma agência regional de regulação e fiscalização de serviços e discutido, também, sobre o Contrato de Programa entre a Embasa e o município, com foco nos investimentos para a comunidade, com a ampliação e melhoria dos serviços. “Atendendo a uma solicitação do prefeito, Sérgio da Gameleira, estamos iniciando a construção do nosso Plano Municipal de Saneamento Básico, que é um planejamento norteador de ações para o saneamento básico da cidade e onde serão definidos, por exemplo, as prioridades e as metas de atendimento, quais as áreas prioritárias de investimento em obras civis e de fortalecimento institucional, em quanto tempo poderá se alcançar a universalização de atendimento de saneamento para toda população, qual o custo de tarifa ideal para a cidade, como implantar os sistemas de gestão e micromedição de consumo de água, dentre outros temas que são importantes para todos nós, jequieenses.”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Celso Galvão.
Município de Valença se compromete a elaborar Plano Municipal de Saneamento Básico
O Ministério Público estadual recomendou ao Município de Valença que conclua a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico até o dia 31 de dezembro de 2020, conferindo-lhe validade jurídica por meio da edição de ato normativo. O Plano Municipal de Saneamento Básico deve incluir também o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Além disso, o Município se comprometeu em indicar a entidade que prestará a regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, podendo delegar tal competência à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa). “A gestão integrada de resíduos sólidos implica um conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob as premissas do desenvolvimento sustentável”, afirmou o promotor de Justiça Gustavo Fonseca.
Plano Municipal de Saneamento Básico de Itaparica é aprovado
A Prefeitura Municipal de Itaparica, através da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, realizou Audiência Pública para aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), na última segunda-feira (17), na Câmara de Vereadores. O encontro contou com a participação de representantes do governo estadual, por meio das Secretarias de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), de representantes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), além de populares que colaboraram ao longo do ano, com a elaboração do plano, bem como aprovação do mesmo, confirmada no mesmo dia, junto aos órgãos competentes. De acordo com a Prefeitura de Itaparica, o PMSB é um instrumento de planejamento ao qual é possível obter melhorias de longo prazo em cada componente do saneamento. O plano permite que os municípios captem recursos do governo federal para efetuarem as obras referentes aos projetos de água e esgoto.
Agência Reguladora fará última Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico
A Agência Reguladora de Feira de Santana (ARFES), realiza nesta terça-feira, 07, a partir das 8h30, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, a última Audiência Pública sobre o Plano Municipal de Saneamento Básico, que está sendo elaborado por técnicos da Fundação Escola Politécnica (FEP). O evento terá a participação do prefeito Colbert Martins Filho, de representantes do Comitê de Coordenação do Plano Municipal de Saneamento Básico, da Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, da Câmara Municipal, de movimentos sociais, entre outras pessoas direta e indiretamente envolvidas.
Na referida Audiência Pública, será explanado um conjunto de medidas relacionadas aos serviços de água, esgotos, lixo e drenagem das águas de chuva, que tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população. Também os palestrantes discutirão, entre outros assuntos, a metodologia participativa do Plano supracitado, os meios de sua implementação e os aspectos legais e institucionais. O Plano Municipal de Saneamento Básico é construído com a participação da população e, para o seu processo de elaboração, já foram colhidas informações e a opinião dos moradores das diversas comunidades da zona urbana e do meio rural, por meio de 26 oficinas, consulta pública e audiência pública.
Iniciadas oficinas para elaborar Plano Municipal de Saneamento Básico
As oficinas de diagnóstico cujos resultados servirão como base para a elaboração do PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico) de Feira de Santana, nos setores de abastecimento de água e sanitário, foram iniciadas neste sábado, 25, à tarde, no distrito de Governador João Durval Carneiro, definido como Zona de Mobilização 12.
O PMSB é o principal instrumento de planejamento do saneamento municipal, que é o conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
“O PMBS vai oferecer ao município as informações necessárias e precisas sobre intervenções futuras neste setor. Tudo será organizado e planejado”, afirmou o diretor da Agência Reguladora de Feira de Santana, Manoel Cordeiro, que esteve presente à oficina. “Ele vai mostrar o problema e apresentar a solução. Vamos saber com rapidez e precisão o que deverá ser feito”.
Técnicos da Fundação Escola Politécnica da UFBA e moradores da sede do distrito e dos povoados discutiram o que foi levantado numa pesquisa de campo nestes locais – foi feita em outubro. “A nossa equipe de engenharia esteve nestes locais e conversou com seus moradores”, afirmou a gestora ambiental Renata Baptista, da FEP. Nestes encontros as equipes apresentarão os dados iniciais coletados e a identificação das condições de saneamento e saúde.
Ela disse que as oficinas serão realizadas para que os moradores se sensibilizem. As etapas seguintes às reuniões serão a formatação de um relatório, prognóstico e a realização de uma audiência pública. Pronto, o plano será encaminhado à Câmara de Vereadores no próximo mês, para que seja analisado. Dezembro é o prazo indicado pelo Governo Federal para que os municípios apresentem seus planos.
OFICINAS
O município foi dividido pela equipe em 13 zonas de mobilização – cinco na sede e oito nos distritos. Neste domingo, 26, pela manhã, a oficina será realizada em Bonfim de Feira. Dia 27, Humildes, manhã, e Tuquaruçu, tarde, dia 28, Jaíba, manhã, e Jaguara, à tarde. No dia 29 será a vez dos moradores da Matinha, manhã, e da região da Cidade Nova, à tarde, no CSU.
No dia 7 de dezembro, os encontros acontecerão em Maria Quitéria, de manhã, e no Tomba (Sesc), à tarde, dia 8, o evento está marcado para o Feira X, pela manhã, e à tarde na Mangabeira (Centro Comunitário São Braz). No dia 9 a oficina será realizada no Campo Limpo, pela manhã.
Por falta de Plano Municipal de Saneamento Básico, MP aciona município de Jaguaquara
O Ministério Público estadual acionou ontem, dia 25, o município de Jaguaquara por falta de uma política municipal de gestão dos resíduos sólidos. Segundo os promotores de Justiça Mauricio Foltz Cavalcanti e Lúcio Meira Mendes, autores da ação, o Município não possui Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, conforme determinado pela Lei Federal nº 12.305/2010, nem Plano Municipal de Saneamento Básico. Além disso, não há projetos de coleta seletiva, prática de reciclagem, compostagem e educação, nem inserção social de catadores de materiais recicláveis. “Constatou-se que apesar do Município dispor de aterro sanitário convencional, o espaço possui problemas operacionais e estruturais, os quais resultam em operação semelhante a um lixão, com risco de impacto ao meio ambiente e à saúde da população”, destacaram os promotores de Justiça.
Na ação, o MP requer que, num prazo de 90 dias, o Município implante estruturas para drenagem das águas pluviais na área do aterro sanitário; adeque a vala utilizada para disposição dos serviços de saúde, a qual deve ser devidamente impermeabilizada, cercada, sinalizada e dotada de estruturas para drenagem de gases; e cesse a atividade de catação de materiais recicláveis na área do aterro pelos catadores independentes, incentivando a inclusão dos mesmos na Cooperativa já existente (CoopJaguar) ou a criação de outra cooperativa. O MP também requer que a Justiça determine, num prazo de 180 dias, que o Município promova a criação e implantação de Programa Municipal de Coleta Seletiva de Lixo e Programa de Educação Ambiental, com a adoção de medidas objetivas de incentivo fiscal e multas, ou outras punições administrativas tais como a elaboração de cartilha educativa.
Ilhéus viabiliza financiamento do Plano Municipal de Saneamento Básico
A Prefeitura de Ilhéus vai encaminhar para a Câmara de Vereadores local um Projeto de Lei que autoriza o município a celebrar um convênio com o estado da Bahia, que facilitará o financiamento do Plano Municipal de Saneamento Básico, instrumento de planejamento e gestão participativa que estabelece as diretrizes para a prestação dos serviços públicos de saneamento.
O acordo foi firmado hoje (15) em Salvador, durante encontro mantido pelo prefeito Mário Alexandre e pelo vice-prefeito José Nazal, com o secretário estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (SIHS), Cássio Peixoto e com o presidente da Embasa, Rogério Cedraz. A reunião também contou com a participação da deputada estadual Ângela Sousa,do deputado federal Paulo Magalhães e do secretário municipal de Administração, Bento José Lima.
O acordo foi considerado um avanço importante para a melhoria da qualidade de vida dos ilheenses, segundo o prefeito Mário Alexandre. Além de viabilizar a execução do Plano Municipal de Saneamento Básico, o encontro serviu para debater questões pontuais sobre problemas na prestação de serviço da Embasa e de seus terceirizados em Ilhéus.
José Nazal explica que há alguns anos o contrato entre o município de Ilhéus e a Embasa está vencido. No entanto, revela, apesar disso as ações técnicas e administrativas prestadas pela empresa são legítimas e válidas pelo fato de tratar-se de um serviço de prestação continuada. O maior inconveniente, segundo Nazal, está no fato de a Embasa não poder fazer investimentos no setor. Por este motivo o PL proposto no encontro, garantirá repasses e recursos para a construção do Plano.
O PMSB traça os caminhos para a melhoria das condições de saúde, qualidade de vida e o desenvolvimento local comprometido com a conservação dos recursos naturais, em especial da água e do solo.O Plano deverá abranger todos os quatro componentes do Saneamento Básico:Abastecimento de água;Esgotamento sanitário;Drenagem e manejo das águas pluviais; e Limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos. “O município que não tiver o plano aprovado até 17 de dezembro deste ano não fica apto a receber recursos para o setor”, explica Nazal. “Esse plano é de extrema necessidade para o desenvolvimento sustentável de Ilhéus”, completa.