:: ‘Política’
“Política não se faz espantando”, diz João Roma
O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (UB), e o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) tiveram suas candidaturas confirmadas a prefeito e a vice-prefeito, respectivamente, em convenção realizada na noite desta terça-feira (30), na casa de eventos Ária Hall, na Avenida Presidente Dutra.
Durante seu discurso no evento, o presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, afirmou que foi uma noite de festa para todos que amam essa ‘Princesa’, que é a maior cidade do interior do Nordeste brasileiro. “E que precisa ser conduzida por gente que ama essa terra. Não por gente que quer se usurpar dessa terra. José Ronaldo é sempre, para nós, um grande símbolo de sensatez, de pessoa que é respeitada. Por onde andamos na Bahia e no Brasil, José Ronaldo é símbolo de respeito. E esse respeito se dá, em especial, pelo amor que ele tem por essa terra e por essa gente. Ele é atencioso e da gosto de ver a maneira como ele trata cada um dos assuntos com carinho e com atenção as pessoas”, afirmou.
João Roma disse ainda em seu discurso que política não se faz espantando. “Política se faz agregando forças. E é isso que cada um de nós estamos fazendo aqui. Nós estamos renunciando muitas coisas, mas estamos dando as mãos porque amamos Feira de Santana”, declarou.
Jerônimo, Zé Neto e coordenação política dialogam sobre eleições em Feira de Santana
O pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, Zé Neto (PT), recebeu neste domingo (21) na Chácara da Luta, a visita do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente do PT Bahia, Éden Valadares, e da coordenação política do Movimento União por Feira.
Na pauta, a atual conjuntura política de Feira e as estratégias das eleições municipais de outubro.
Durante o encontro, Jerônimo, que estará na Princesa do Sertão nos próximos dias anunciando novos investimentos para a cidade, reafirmou a importância estratégica de Feira para o grupo, o qual, segundo ele, “estará integralmente empenhado no próximo pleito eleitoral na maior cidade do interior do estado”.
Na ocasião, ficou alinhado também que, na próxima semana, Zé Neto concederá uma coletiva à imprensa para anunciar detalhes do lançamento oficial de sua candidatura durante a convenção partidária. :: LEIA MAIS »
Colbert Filho afirma que RMFS não sai do papel por falta de vontade política do Governo do Estado
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho (MDB), é autor do projeto que originou a criação oficial da Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) enquanto era deputado federal e aliado a base do Governo do Estado. Ela foi sancionada pelo então governador Jaques Wagner, em 6 de julho de 2011, pela Lei Complementar Estadual nº 35ª, e entrou em vigor a partir do dia 7 de julho de 2011, mas ainda não foi colocada na prática e regulamentada.
Além de Feira de Santana, a RMFS é composta pelos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, São Gonçalo dos Campos e Tanquinho. Já as Áreas de Expansão Metropolitana são compostas pelos municípios de Anguera, Antônio Cardoso, Candeal, Coração de Maria, Ipecaetá, Irará, Santa Bárbara, Santanópolis, Serra Preta e Riachão do Jacuípe.
Questionado pelo site Política In Rosa porque a RMFS nunca saiu do papel, Colbert Filho afirmou que é por falta de vontade política do Governo do Estado. “A Região Metropolitana precisa ter duas coisas importantes: primeiro, um conselho de representantes que decidem como funciona, fiscaliza e controla a RMFS. E o segundo e mais importante é que tem que ter um fundo, pois o dinheiro federal só vem se for para um fundo. Não existe nem conselho e nem fundo. O que nós temos não é nem uma Região Metropolitana, é um arremedo. A de Salvador também não funciona, é a mesma coisa. Nós estamos andando para trás nessa questão porque existem muitos recursos federais”, disse.
Colbert Filho disse ainda que uma coisa que o PT estimula muito é consórcio. “Mas no consórcio tem que haver participação de todos os municípios. Participação financeira. No caso da Região Metropolitana, não. O que vem para Feira de Santana é exatamente o necessário para ser aplicado. Existe uma contrapartida municipal como qualquer recurso federal que vem para a cidade e isso a gente faz com absoluta naturalidade. Mas não exige a necessidade de um consórcio com participação de recurso municipais. Como existe recursos para a Região Metropolitana, principalmente na área de mobilidade, segurança, saúde e na agricultura, nós temos a capacidade de, reorganizando a RMFS, angariar e trazer mais recursos que não estão vindo para Feira porque a Região Metropolitana significativamente não funciona”, afirmou.
“Quem bota o nome para entrar na política é uma pessoa muito corajosa”, afirma Jerônimo Rodrigues
O governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues (PT), que esteve no último sábado (27) em Santo Estêvão para entregar duas escolas estaduais e autorizar outras obras, afirmou que acredita na assertiva que quem “bota o nome para entrar na política é uma pessoa muito corajosa”.
“Abre mão de família, saúde, lazer e cria inimizades. Mas isso porque temos um pressuposto na vida. Temos uma vocação a cumprir aqui na terra. Alguém até pode se questionar o porquê de ter entrado na política. Ainda bem que algumas pessoas ofereceram seu nome, seu tempo, sua inteligência e o seu coração para poder entrar na política. Ainda bem”, afirmou.
E continuou: “Já pensou se a gente largasse esse Brasil e o Lula não tivesse coragem, um homem com arredondandos 80 anos? E se nós não tivéssemos trazido o Lula de volta? Não tinha buraco para caber o Brasil. E ele [Lula] entendeu que o Brasil disse que tinha um monte de nomes bons para governar o país. E nós temos inclusive nomes baianos. Mas, naquele momento, tinha que ser ele [Lula]. É possível que a gente tenha que entender que o Lula não está mais com a mesma paciência que tinha na política há 20, 30 anos atrás, temos que entender isso. É igual a carro: faz uma revisão, troca as peças, mas temos que entender que é um carro, que tem um limite de uso. Quem entra na política por muito tempo, a idade natural cansa. Não é a mesma disposição que começa logo no início da vida, da carreira”, disse.
José Ronaldo tem encontro com filiados e pré-candidatos a vereador pelo União Brasil
O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (UB), esteve reunido nesta terça-feira (09) com filiados e pré-candidatos a vereador pelo União Brasil (UB).
“Esse encontro é o início de muitos outros que trarão ideias novas para a política em Feira de Santana”, disse José Ronaldo em suas redes sociais.
Zé Neto comenta sobre eleições 2024
O deputado federal Zé Neto (PT), que é pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, foi indagado pelo site Política In Rosa sobre com quantos partidos já conta para a sua coligação, se ainda está dialogando com outros e quando o governador irá anunciar seu nome como o pré-candidato do grupo.
“O mais importante não é anunciar o nome, o mais importante é organizarmos o time. Não adianta ter um nome sem ter a base harmonizada, dialogando, ouvindo e conversando com todo mundo. E o governador está fazendo isso, coordenando o nosso trabalho aqui no conjunto do nosso time. O time está afinado. Já temos hoje em torno de nove partidos podendo chegar talvez a 10, 11, ainda não sei. Mas o mais importante é isso: a unidade. Às vezes ficamos pensando se estamos atrasados, mas sabemos que não estamos”, disse.
Zé Neto afirmou que o momento da política é de conversar. Só que já existe quem vai se candidatar, mas diz que não é candidato, está fazendo campanha com a máquina da Prefeitura, usando 80% da máquina para fazer campanha. “E não cumpre o roteiro. Você pegar a máquina da Prefeitura, botar dentro da cidade dia e noite fazendo evento, com ela destruída do ponto de vista administrativo e nós aqui, assistindo isso”. :: LEIA MAIS »
Eleições Municipais 2024: prazo para filiação partidária vai até 6 de abril
Quem pretende concorrer a uma vaga para vereador ou prefeito nas Eleições Municipais de 2024 deve ficar atento aos prazos previstos em lei. A interessada ou o interessado precisa estar filiado a um partido político e com domicílio eleitoral estabelecido na circunscrição onde pretende disputar o pleito até a data-limite de 6 de abril, ou seja, seis meses antes do dia da votação, marcada para 6 de outubro, em primeiro turno.
A filiação a uma agremiação partidária e o domicílio eleitoral são alguns dos requisitos previstos na Constituição Federal para que a pessoa seja elegível. O artigo 14 da Carta Magna traz outras condições de elegibilidade, como a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, a idade mínima de 21 anos para se candidatar a prefeito ou a vice-prefeito, e a idade mínima de 18 anos para vereador. No caso da disputa pela Prefeitura, essa informação é conferida no dia da posse. Já para o cargo de vereador, é preciso ter alcançado a maioridade até a data-limite para o registro da candidatura.
O Capítulo IV (artigos 16 a 22) da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) permite que as legendas estabeleçam, no próprio estatuto, prazos de filiação partidária superiores aos previstos na própria lei. Entretanto, uma vez fixadas no estatuto, essas datas não podem ser alteradas no ano da eleição. A norma define ainda que, em caso de coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente. Assim, as demais serão canceladas pela Justiça Eleitoral. Além disso, em caso de fusão ou incorporação após o prazo estipulado na lei, será considerada a data de filiação do candidato ao partido de origem. :: LEIA MAIS »
Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero
Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, 30 municípios brasileiros elegeram a primeira mulher vereadora em 20 anos. No entanto, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, 21 municípios brasileiros não elegeram nenhuma mulher como vereadora desde a virada do século, em 2000.
Apesar de ainda surpreender o fato de as mulheres – que são maioria na sociedade – não estarem proporcionalmente representadas na política, esse número de duas dezenas de cidades sem vereadoras em 24 anos ofusca um grande avanço, uma vez que, de 2000 a 2016, o número de cidades que não elegeram vereadoras era ainda maior, um total de 51 municípios.
Os números permitem afirmar, portanto, que houve uma queda de 58,82% na sub-representação feminina nas casas legislativas municipais entre as duas últimas eleições.
A quantidade de cidades sem representação feminina na política municipal ainda é alarmante. Em 2020, por exemplo, o número de câmaras 100% masculinas chegou a 846 municípios. Contudo, essa soma fica bem abaixo dos 2.072 municípios sem vereança feminina em 2008.
Maior número de candidatas :: LEIA MAIS »
Partido Democracia Cristã terá que devolver R$139 mil aos cofres públicos
Por unanimidade de votos nesta quinta-feira (7), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o partido Democracia Cristã (DC) devolva R$ 130.464,97 aos cofres públicos, acrescidos de multa de 5% sobre o montante. O valor representa 6,90% do montante pago indevidamente com recursos do Fundo Partidário pela legenda no exercício financeiro de 2020. Além disso, os ministros determinaram que a legenda devolvesse mais R$ 9.377,00 ao Tesouro Nacional, por doações recebidas de fontes vedadas.
A decisão foi tomada pelos ministros da Corte no julgamento que desaprovou a prestação de contas da sigla daquele ano e que teve como relator o ministro Ramos Tavares.
Série de irregularidades
Em seu voto, o ministro Ramos Tavares destacou que foi identificada uma série de irregularidades graves nas despesas da legenda, como: :: LEIA MAIS »