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Projeto determina atuação de psicólogos e assistentes sociais em escolas estaduais
O deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) protocolou, nesta terça-feira (02), um Projeto de Lei (PL) que determina a atuação de psicólogos e assistentes sociais em escolas da rede estadual de ensino da Bahia. A discussão sobre a inserção desses profissionais nas escolas tem ganhado força diante do atual cenário de violência em instituições de ensino de todo o país.
A Psicologia e o Serviço Social são profissões que apresentam significativa contribuição para a área educacional. “A relação entre a violência, o bullying e a escola tem sido um fator agravante e de grande discussão entre pesquisadores do assunto atualmente, e é através da atuação desses profissionais nas equipes multidisciplinares que vamos tornar possível garantir a inclusão e superar as desigualdades nos ambientes escolares”, afirma o deputado Pablo, que também é graduado em Serviço Social. “Fui conselheiro tutelar e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente em Feira de Santana, e sei o quanto a presença desses profissionais nas escolas pode fazer a diferença na formação psicossocial dos estudantes”, diz o parlamentar.
De acordo com o PL 24866/23, os psicólogos e assistentes sociais deverão desenvolver ações que cooperam para o processo de ensino-aprendizagem, auxiliam as escolas no desenvolvimento do processo pedagógico (com o objetivo de prevenir e minimizar os problemas educacionais), assim como orientar a equipe gestora na mediação de conflitos, contribuindo com os encaminhamentos necessários a um ambiente adequado para aprendizagem. Além disso, fica estabelecido que a implementação dos profissionais terá como preferência as maiores escolas e aquelas com mais registros de violência entre os estudantes. :: LEIA MAIS »
Mesa Redonda irá discutir atuação de Assistentes Sociais e Psicólogos nas escolas municipais
Discutir as possibilidades de atuação de profissionais do Serviço Social e Psicologia na educação, expondo experiências exitosas de como ocorre na prática esses fazeres profissionais, e os principais benefícios que essa inserção pode proporcionar para a comunidade escolar e a sociedade como um todo. Esse é o objetivo principal da Mesa Redonda: Assistentes Sociais e Psicólogos na Educação: Como é o trabalho na prática. O evento ocorre nesta quinta-feira, 05, às 19h, no auditório da Faculdade Pitágoras (Rua Visconde do Rio Branco, 1283 – Queimadinha, Feira de Santana), e também será transmitido online, através do link que será enviado no e-mail cadastrado na inscrição do evento.
A discussão acerca da participação efetiva destes profissionais nas escolas da rede municipal foi iniciada na Câmara Municipal, através do Projeto de Lei 177/2021, de autoria dos vereadores Pedro Américo e Jhonatas Monteiro.
Para Pedro Américo, vereador licenciado e atual secretário de Agricultura, essa é uma luta não só de profissionais Assistentes Sociais e Psicólogos, mas de todos que lutam por uma educação de qualidade no município. “É muito importante buscar, de maneira antecipada, a perspectiva dessa atuação na prática, pra que a gente possa mostrar pra sociedade como se dá essa participação, bem como implementar em Feira de Santana esse serviço que é fundamental”, afirma Pedro. :: LEIA MAIS »
Prefeitura de Feira implanta teleatendimento para consultas com psicólogos
Com o objetivo de proporcionar acolhimento a população que sofre os impactos psicológicos provocados pela pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Saúde, implantou um serviço de teleatendimento com psicólogos chamado Telepsicologia.
Estas consultas podem ser realizadas mediante agendamento prévio, aberto para toda a população, basta estar com acesso ao telefone e internet no dia e horário agendado.
Os agendamentos podem ser feitos através do link: http://feira.voipy.com.br:8091/IDSSauderegulacao/saudetransparente.dll?Programa=SOLICITACAO-TELECONSULTA, disponibilizado no site da Prefeitura. :: LEIA MAIS »
Tragédias em escolas traz alerta para necessidade de psicólogos e assistentes sociais
Um estudante, bullying e uma arma. Combinação perigosa que resultou em tragédia com dois garotos de 13 anos mortos em uma escola particular da cidade de Goiânia, em Goiás. Na cidade de Janaúba, em Minas Gerais, um vigilante com problemas psicológicos e em tratamento entra em uma creche, ateia fogo e mata dez crianças.
Preocupada com essa situação, a vereadora Eremita Mota (PSDB) destacou a necessidade e importância de escolas públicas ter a disposição dos estudantes profissionais da Assistência Social e Psicologia. “Essas tragédias chocou a toda sociedade. Essa problemática é de fundamental importância para que se chame a atenção da necessidade de assistentes sociais e psicólogos nas escolas”, destacou.
Ainda de acordo com a vereadora, esses profissionais contribuiriam com a possibilidade de construir diagnósticos sociais vividos por muitas crianças e adolescentes. “Os problemas sociais a serem combatidos por esses profissionais na área de educação seriam o baixo rendimento e evasão escolar, desinteresse pelo aprendizado, problemas com disciplina, insubordinação a qualquer limite ou regra escolar, vulnerabilidade as drogas e atitudes e comportamentos agressivos e violentos”, completou.
Na opinião da vereadora, há uma desestruturação no ambiente escolar e o Serviço Social com o trabalho de Psicologia ajudaria muito. “Muitos dizem que aqui em Feira de Santana ainda não aconteceu, mas quem garante que a qualquer momento não venha acontecer em uma escola nossa?”, questionou. Como exemplo, ela citou os pais de um dos garotos mortos em Goiânia que não sabiam que o filho estava praticando bullying. “Profissionais dessas duas áreas resolveriam um problema como esse facilmente”, explicou.
Concluindo, a edil ressaltou ser necessário que o Governo Federal em conjunto com o Governo do Estado pensem e tragam soluções para as escolas imediatamente, cuidando delas e de seus alunos. “Muitos professores percebem algo estranho nos estudantes e chegam a comentar com os colegas, mas cuidar desse problema não é o seu papel”, concluiu.