:: ‘reforma previdenciária’
Feira de Santana participa de manifestações contra Reforma Previdenciária em Brasília
A Federação dos Trabalhadores da Agricultura no estado da Bahia (FETAG-BA) esteve em Brasília nesta quarta-feira (15), nas manifestações contra a reforma na Previdência Social que poderá ser realizada pelo Governo Federal. O Polo Sindical Wilson Furtado marcou presença na manifestação com várias pessoas de Feira de Santana, incluindo a coordenadora da entidade na cidade, Rozete Evangelista.
A manifestação aconteceu na Esplanada dos Ministérios e segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reuniu cerca de 10 mil pessoas. Várias entidades e movimentos sociais estiveram presentes.
A proposta do governo Michel Temer exige que os trabalhadores da iniciativa privada e do setor público contribuam por 49 anos para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter aposentadoria com valor integral.
Alex Lima critica Reforma Previdenciária e perda dos direitos das mulheres
Após pedir que a sessão da tarde desta quarta-feira (08) fosse presidida por uma mulher, em homenagem simbólica ao Dia 8 de Março, o deputado estadual Alex Lima (PTN) usou a tribuna para criticar a Reforma Previdenciária e a perda de direitos das mulheres, diante da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16. “É indiscutível que a Reforma Previdenciária causa danos para todos, mas as mulheres sofrerão de forma avassaladora com toda essa mudança. Além de, culturalmente, carregar sobre si o peso de cuidar da família, as mulheres enfrentaram e ainda enfrentam preconceitos para disputar um mercado, predominantemente machista, menor remuneração em relação aos homens e ainda sofrem com o peso da dupla ou tripla jornada. Mas, o governo federal não sabe respeitar a democracia e já provou que não irá se preocupar com o futuro das mulheres”, disse o deputado.
Alex Lima ainda afirmou que o Governo Federal usa ‘a mesma régua’ para medir situações e circunstâncias desiguais e criticou a redução de 50% no auxílio da pensão por morte. “Além de ser reduzida em 50%, não haverá mais cumulação de benefícios, quando o assunto for pensão por morte. E mais uma vez, as mulheres são duramente golpeadas, já que elas são a maioria dos beneficiários. Aí eu pergunto o que sertão dessas viúvas, mães e sozinhas, sem o auxílio merecido?, questionou, pedindo mobilização social. “Em tempos de crises política e econômica, é preciso ficar em alerta contra as inúmeras tentativas de retrocessos. Não podemos permitir mais benefícios para as instituições financeiras. A luta pelos direitos das mulheres não pode nem tampouco deve ser uma luta somente das mulheres, mas de toda a sociedade. Precisamos manter nossas conquistas”, afirmou.
Geilson diz que reforma previdenciária tem que ser igualitária
A Reforma Previdenciária foi alvo de críticas do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) na tarde desta quarta-feira (7/12), na Assembleia Legislativa da Bahia. Enviada pelo Poder Executivo Federal, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) fixa uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres e, uma contribuição de 49 anos, para receber aposentadoria integral.
O parlamentar criticou alguns pontos da proposta, que prevê diferenciação de aposentadoria para alguns setores da sociedade. “O ônus tem que ser repartido com todos e, não só com o trabalhador. Já não basta os salários achatados e ainda tem que pagar a grande carga dessa reforma? Que haja a reforma, mas que todos nós: políticos, militares, Ministério Público, Judiciário, servidores públicos de um modo geral, enfim, que todos os profissionais arquem com o mesmo peso”, observou.
Geilson falou que ele, como profissional do rádio, tem carteira assinada desde 1° de abril de 1978, que já poderia estar aposentado por tempo de contribuição pelas regras atuais, que até admite fazer sacrifício, mas que ele seja repartido com todos, e que não haja categoria de privilegiados. “Que seja feita a reforma, mas que ela seja elaborada conforme a realidade brasileira e igualitária com todas os profissionais”, frisou.