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‘Operação Tomba’ cumpre mandados de busca em residências de PMs em Feira de Santana
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na manhã desta quinta-feira, dia 27, quatro mandados de busca e apreensão em Feira de Santana, durante deflagração da ‘Operação Tomba’. Os alvos foram as residências dos quatros policiais militares investigados pela morte de Laerte Maia de Oliveira Silva, ocorrida em julho de 2022, durante intervenção policial na localidade do Bairro Tomba.
A operação teve ainda o apoio da Força Correcional Especial Integrada da Secretaria de Segurança Pública (Coger) e da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia. Os mandados foram expedidos pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Feira de Santana. :: LEIA MAIS »
Centro de Zoonoses notificou 175 casos de escorpiões em residências de Feira de Santana este ano
Acúmulo de entulhos, lixo doméstico e baratas são atrativos para os escorpiões. Só este ano, de janeiro a novembro, o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde esteve visitando 175 residências, onde a presença do animal peçonhento foi notificada. As principais ocorrências aconteceram nos distritos de Ipuaçu e Maria Quitéria, e nos bairros Calumbi, Feira X, SIM, Conceição, Brasília, Sto. Antonio dos Prazeres, Mangabeira, Caseb, Queimadinha, Cidade Nova, Jardim Cruzeiro, Papagaio, George Américo, Tomba e Feira VII. Normalmente a população entra em contato por telefone ou pelo aplicativo 156. “Ao receber a ligação, abrimos a Ordem de Serviço e são anotados os dados da pessoa, o endereço e o telefone, o relato do aparecimento do animal na residência ou empresa e se houve agressão”, informa a bióloga Paula Trindade.
Após receber a solicitação, a equipe faz a visita no ambiente para identificação de foco do animal. “São feitas as observações e prevenções, deixamos as medidas preventivas por escrito e trabalhamos ponto a ponto no processo de educação em saúde. Nesse momento são tiradas também todas as dúvidas dos moradores”, ressalta. A limpeza do ambiente é a principal medida para evitar acidentes com o animal. Jardins e quintais limpos, grama aparada, lixos acondicionados em sacos plásticos ou outros recipientes fechados para evitar baratas e moscas que servem de alimentos para os escorpiões são algumas das orientações passadas. “Os pesticidas usados nas dedetizações não afetam os escorpiões, pois eles possuem uma estrutura quimiorreceptora, conseguindo captar no ambiente o cheiro forte do veneno e fugindo em seguida do local”, alerta.
De acordo com Paula, a ação conjunta da comunidade é muito importante. “Não adianta você tratar o seu ambiente, se o seu vizinho não faz a mesma coisa. Tem que ser uma ação conjunta, uma rua inteira acometida por escorpião, toda a rua tem que fazer o mesmo procedimento”, ressalta.
Som alto em residências lidera queixas de poluição sonora em Feira
O combate à poluição sonora continua sendo um dos grandes desafios da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam). No ranking das queixas, as residências lideram com 43% das reclamações, seguido pelos bares. De janeiro a abril deste ano, o órgão apreendeu quarenta e cinco caixas de som, resultado das operações da campanha “Feira Quer Silêncio”. Neste mesmo período, foram feitas 264 notificações e emitidos 34 autos de infração.
O titular da Semmam, Arcênio Oliveira, reforça que as operações são rotineiras e atendem às denúncias que chegam através do Serviço 156 ou pelos telefones (75) 3322-9300 (Semmam) e 99170-7198 (somente finais de semana). É considerado abuso o volume do som acima de 70 decibéis, de dia, e de 60 decibéis, à noite, conforme a Lei Complementar nº 041/09. A poluição sonora está enquadrada como crime ambiental e de perturbação da ordem pública. “A população deve ser sempre parceira no combate à poluição sonora, denunciando as situações em que a aparelhagem esteja sendo utilizada fora dos limites legais de emissão sonora. Isso vai ajudar o trabalho que vem sendo executado”, afirma Arcênio Oliveira.
Conforme dados apresentados pela chefe da Divisão de Fiscalização da Semmam, Janice Estrela, no ranking das queixas, as residências lideram com 43% das reclamações, seguido de bares. Os bairros que apresentaram maior número de denúncias atribuídas a poluição sonora, nos primeiros quatro meses do ano, foram: Centro com 30 reclamações, Tomba e Capuchinhos com 25 e Campo Limpo 13 ligações. As operações do Feira Quer Silêncio são desencadeadas em conjunto com as polícias Civil e Militar, Guarda Municipal, Superintendência Municipal de Trânsito, Ministério Público, entre outros órgãos.