:: ‘saúde’
Governo Municipal investirá mais de R$ 200 mil mensais na nova Policlínica Regional
Um investimento de mais de R$ 200 mil mensais será feito pelo Governo Municipal na mais nova Policlínica Regional, inaugurada nesta segunda-feira, 28, em Feira de Santana. A contrapartida do município, através do Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região, garantirá o acesso a consultas e exames com diversas especialidades médicas para a população feirense. A Policlínica Regional é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado e 27 municípios formados pelos Consórcios Públicos de Saúde. De forma proporcional ao tamanho de sua população, os municípios consorciados irão cobrir 60% dos custos e o Governo Estadual ficará responsável por 40%.
Diferente das Policlínicas Municipais, que são unidades de pronto atendimento de urgência e emergência com demanda espontânea (conforme a portaria nº 2048/GM de 05 de novembro de 2002), que realizam alguns exames não obrigatórios, como o raio-X, a Policlínica Regional irá atender mediante agendamento prévio das consultas, exames e alguns procedimentos de pequena cirurgia, dentro do número de vagas de especialidades disponibilizadas pelo consórcio para cada município. “É importante que a população entenda que existe um número mensal a ser agendado via central de regulação. Por exemplo para Feira de Santana serão 103 consultas de oftalmologia/mês, 309 de otorrinolaringologia, 154 de ortopedia, e assim sucessivamente com outras especialidades”, informa a Secretária de Saúde, Denise Lima Mascarenhas.
Além das consultas, a população feirense terá direito aos seguintes exames mensais: mamografia (193), ultrassonografia (193), ergometria (103), ecocardiograma (103), eletrocardiograma (193), eletroencefalograma (51), endoscopia digestiva (39), colonoscopia (19), raio X (232), biopsia (80), ressonância magnética (129), tomografia (257), mapa (51) e holter (51).
Mesmo tendo direito as vagas mensais citadas, o agendamento para o município será mediante a liberação semanal de cotas pela Policlínica Regional. A administração de medicamentos, como anti-hipertensivos, antialérgicos, anti-inflamatórios, injetáveis, soluções sorológicas, remédio para diabetes e medicamento controlado são feitos nas unidades do município, que funcionam como estruturas de complexidade intermediária entre as unidades hospitalares de atendimento às urgências e emergências.
Prorrogada campanha de vacinação contra a gripe em Feira de Santana
A campanha de vacinação contra a influenza foi prorrogada em Feira de Santana até o dia 15 de junho, devido a paralisação dos caminhoneiros. Com a extensão do prazo, a Secretaria Municipal de Saúde visa atingir a meta de 90% do público alvo, até o momento 82% foram vacinados, o que corresponde ao número de 105 mil pessoas. De acordo com a referência técnica em imunização, Carlos Henrique Valverde, o município encontra-se preparado para atender a demanda. “Todas as unidades tem o imunizante. Recebemos a remessa mais recente na última semana, com 45 mil doses. Portanto a gente pede que as pessoas se dirijam até a unidade de saúde de seus respectivos bairros”, ressalta.
Caso haja disponibilidade de vacina em estoque, após o dia 18 de junho crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos também poderão receber o imunizante. “Recebemos uma nota técnica do Ministério da Saúde autorizando a imunização a essas pessoas caso sobrem doses do imunizante, já que não serão enviadas remessas para esse público”, informa.
Segundo a nota do Ministério da Saúde, a escolha de estender o imunizante para o grupo de 50 a 59 anos é devido a apresentação de maior carga de doença, elevando o percentual de risco e maior vulnerabilidade para o óbito. Já no caso das crianças de cinco a nove anos, o Ministério informa que estas apresentam melhor resposta a vacinação e também são transmissores do vírus para comunidade. Até o momento, tem direito a vacina crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), idosos (com 60 anos ou mais), gestantes, mulheres em período pós parto, portadores de doenças crônicas, professores das redes pública e privada, trabalhadores de saúde, indígenas, pessoas privadas de liberdade (presos) e funcionários do sistema prisional.
XIV Conferência de Saúde discute melhoria do SUS em Salvador
Para debater os desafios, perspectivas e propostas de melhorias para o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital baiana, será realizada nos dias 29 e 30 de maio, no Colégio das Dorotéias no bairro de Garcia, a XIV Conferência Municipal de Saúde. Com o tema “Salvador e a multiplicidade de cuidados: dialogando sobre atenção e promoção a saúde”, o evento promoverá eixos temáticos de discussão em torno do Plano Municipal de Saúde: a Participação e Controle Social, Gestão em Saúde, Atenção Básica, Atenção Especializada e Vigilância em Saúde, além de Gestão do SUS e Modelos de Atenção. As propostas debatidas farão parte, caso aprovadas, do próximo plano municipal de saúde.
De acordo com Rubiraci Almeida, presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), a conferência é um importante momento para mobilizar e sensibilizar todos os setores interessados da sociedade para discutir o Sistema Único de Saúde. “O grande desafio durante a conferência será elaborar novas proposições que acarretem em uma melhoria do cuidado e da qualidade de vida dos soteropolitanos. Abrimos espaço para conversar com os usuários. Este é o momento das pessoas dialogarem com o município e assim garantir mudanças”, explicou a diretora.
A abertura oficial do evento será às 11h desta terça-feira (29), com palestras ao longo da programação encerrando às 17h. Já na quarta-feira (30) o cronograma é retomado às 08h e segue até às 17h. A XIII Conferência Municipal conta com o apoio da comissão representada por membros do CMS, Secretaria Municipal de Saúde, além de representantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Governo do Estado investe na ampliação da assistência neonatal
O Governo do Estado vem investindo mais de R$ 60 milhões na ampliação e modernização da rede pública de assistência materno-infantil e mais R$ 1 bilhão na expansão da rede de saúde em todo estado, representando o maior investimento em saúde pública de todos os tempos. Apenas para a duplicação da maternidade João Batista Caribé, que está localizada na capital baiana, serão aplicados recursos da ordem de R$ 30 milhões, entre obras e equipamentos. A unidade passará de 40 leitos para 80, sendo 60 de internação clínica e cirúrgica, dez de Cuidado Intermediário Neonatal (UCINCo), cinco de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e outros cinco instalados no Centro de Parto Normal (CPN). Na capital e no interior, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) investiu na abertura de dezenas de leitos, a exemplo de 32 de UTI e 28 de Cuidados Intermediários (UcinCo), na nova maternidade do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana; e outros 14 leitos de UTI Neonatal no município de Jequié, por meio de contrato.
Em Salvador, ainda foram abertos 20 leitos de UTI Neonatal e 23 de UcinCo no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). O HGE 2 acrescentou oito leitos de UTI Pediátrica na rede estadual, enquanto a maternidade Tsylla Balbino ganhou 15 novos leitos de UcinCo. Outra estratégia utilizada para ampliar a rede materno-infantil foi contratar serviços na rede filantrópica, como os 10 leitos de UTI Pediátrica e oito de UTI Neonatal no Hospital Martagão Gesteira. Também estão em andamento ampliações de leitos de neonatologia nas cidades de Ilhéus, Eunápolis, Bom Jesus da Lapa, Ribeira do Pombal, Alagoinhas, Barreiras, Camaçari e Irecê.
Um problema grave que persiste no cenário atual é o baixo número de médicos neonatologistas na Bahia e em todo o país, o que dificulta a abertura de um maior número de leitos. Na Bahia, são menos de 100 neonatologistas. Outro desafio que impacta na elevada demanda por esses leitos é a baixa qualidade do pré-natal em alguns municípios, principalmente em Salvador, o que faz com que as gestantes venham a parir prematuramente.
A situação da capital baiana é um caso à parte. Como o pré-natal é feito em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o município só tem 36% de cobertura, dois terços das mulheres soteropolitanas não têm onde fazer pré-natal. Isso resulta em elevado número de casos de sífilis congênita, recém-nascidos de baixo peso, prematuros, mães com hipertensão não detectada, diabetes gestacional, resultando em necessidade de UTI Neonatal. A não existência de uma maternidade municipal na capital acaba sobrecarregando rede estadual, que é referência para todos os 417 municípios da Bahia. Há casos especiais que só são atendidos nos hospitais Ana Nery, Martagão Gesteira e Santa Izabel, todos na capital, além do Estadual da Criança, em Feira de Santana. São casos de cardiopatias congênitas cirúrgicas. Muitos desses bebês são casos graves, complexos, que não possuem condições de serem operados logo que nascem, devido ao baixo peso, ou por estarem com outras complicações, tais como infecções, e que ficam esperando suas condições melhorarem para serem transferidos.
Ação aponta irregularidades sanitárias em unidade de saúde em Juazeiro
A Unidade Básica de Saúde do bairro Dom José Rodrigues, em Juazeiro, funciona sem alvará sanitário atualizado e apresenta irregularidades infraestruturais, sanitárias e elétricas. A situação foi constatada pelo Ministério Público estadual e levou a promotora de Justiça Rita de Cássia Caxias de Souza a ajuizar ação civil pública contra o Município. Ela pede à Justiça que determine, de forma liminar, uma série de medidas de recuperação e manutenção a serem tomadas pelas autoridades para sanar os problemas encontrados e para permitir a atualização do alvará sanitário da unidade.
Segundo a ação, a ausência de alvará decorre das irregularidades encontradas durante as inspeções realizadas pelo Núcleo de Vigilância Sanitária. Entre elas estão a falta de Protocolo Operacional Padronizado (POP) para lavagem, limpeza e desinfecção de equipamentos e estrutura física do estabelecimento; ausência de uma Central de Material Esterilizado Simplificado (CEM); carência de materiais básicos de higiene, como papel toalha e sabonete líquido; além da falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para os auxiliares de serviços gerais. A permanência das irregularidades identificadas pela Vigilância Sanitária foi confirmada pelo MP por meio de visita à unidade, após a Secretaria Municipal de Saúde ter encaminhado relatório sobre os ajustes realizados no posto.
Mais de 80 % da ampliação e reforma da emergência do HGCA está concluída
A obra de ampliação e reforma da emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) está em fase de acabamento. De acordo com Michele Natividade, engenheira responsável pela obra, mais de 80 % da reforma já foi concluída. A obra teve início em outubro de 2017 e ainda no primeiro semestre deste ano, a população de Feira de Santana e região contará com uma emergência totalmente requalificada e com uma estrutura mais humanizada no HGCA.
Ainda segundo a engenheira, os profissionais estão atuando em ritmo acelerado. “Estamos trabalhando para que a obra seja finalizada o quanto antes. Toda parte hidráulica e de esgotamento já foi realizada, pisos e revestimentos colocados, bancadas e pias instaladas. A parte elétrica e as instalações do ar-condicionado central estão sendo concluídos”, afirmou Michele.
Para José Carlos de Carvalho Pitangueira, diretor-geral do HGCA, a nova emergência vai trazer para Feira de Santana e região um atendimento novo e mais qualificado. “Só tenho que parabenizar ao governador Rui Costa e ao secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, por esta grandiosa obra. A emergência está ficando melhor. Iremos oferecer mais conforto, e um atendimento mais digno e humanizado. Tenho certeza que em Feira de Santana não existe uma emergência como a que estamos finalizando”, comemorou Pitangueira.
A intervenção que está sendo realizada dará mais suporte ao HGCA para atender as demandas assistenciais de urgência e emergência de alta complexidade. A reforma e ampliação da unidade receberam um investimento do Governo do Estado de cerca de R$ 10 milhões, ocupa uma área de 2.300m², e após o término vai gerar aproximadamente 100 novos leitos.
Jutahy Magalhães envia verba e Castro Alves investe em saúde
O prefeito da cidade de Castro Alves, Thiancle Araújo, realizará na próxima sexta-feira (18) uma licitação para escolha da empresa que construirá uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). “Entregaremos também R$ 500 mil reais em equipamentos para saúde do Município, incluindo dois carros 0 Km, cadeiras odontológicas, desfibriladores e ar condicionados”, disse. Segundo Thiancle tudo foi conseguido a partir de emenda do deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB).
Autorizado início das obras de policlínica regional em Barreiras
Foram iniciadas as obras da Policlínica Regional de Saúde que vai atender a região oeste. O governador Rui Costa foi a Barreiras na manhã desta segunda-feira (14), e assinou a ordem de serviço que garante o início imediato das intervenções da unidade que vai atender o Consórcio Público Interfederativo da Região de Barreiras e Ibotirama. “O governo e os municípios conseguiram se unir e os habitantes do oeste vão ter acesso a uma unidade dotada de total infraestrutura, conforto e equipamentos de primeira linha. Isso tudo custa caro, mas o povo merece ser atendido com o que há de melhor. A Bahia, graças a Deus, virou uma exceção à regra nacional, pois o Brasil é um país que amarga uma severa recessão. Apesar de não termos uma grande arrecadação, estamos fazendo muitos investimentos, liderando a aplicação de recursos em vários segmentos, como é o caso da Saúde”, comemora o governador Rui Costa.
O consórcio ainda será formalizado e ficará responsável pela manutenção da Policlínica, construída exclusivamente com recursos próprios do Governo do Estado. Obras e equipamentos de ponta somam um investimento de mais de R$ 25 milhões. A nova instalação, construída em uma área de quase três mil metros quadrados vai beneficiar os cerca 655 mil habitantes das 22 cidades participantes, dentro de 12 meses.
A Policlínica é um equipamento para realização de procedimentos de média complexidade e tem a missão de regionalizar a Saúde, desafogando a procura por atendimentos nos hospitais e agilizando o tratamento dos mais de 12 milhões de baianos que vivem no interior. São diversas especialidades e oferta de exames como ressonância magnética e eletroencefalograma, realizados em 12 consultórios amplos, equipados com dispositivos de última geração. “Essa é a primeira policlínica do Oeste que, assim como em outros municípios, vai levar atendimento de dezoito especialidades e realizar até pequenas cirurgias para o povo dessa região”, detalha o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.
Os municípios que devem formar o Consórcio são Angical, Baianópolis, Barreiras, Brejolândia, Catolândia, Cotegipe, Cristopólis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Tabocas do Brejo Velho, Wanderley, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Ibotirama, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos e Paratinga. A Policlínica Regional de Saúde em Barreiras é a décima a ter as obras em execução. Milhares de baianos já foram atendidos nos quatro equipamentos inaugurados pelo governador Rui Costa no final do ano passado, nas Policlínicas que atendem as regiões de Teixeira de Freitas, Guanambi, Irecê e Jequié.
Bahia registra 100 casos de H1N1
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informa que até o dia 5 de maio deste ano foram notificados 687 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 54 óbitos. Dentre esses casos, 116 foram confirmados para Influenza, sendo 100 pelo subtipo A H1N1, com 15 deles evoluindo para óbito. No mesmo período de 2017 foram notificados 200 casos de SRAG, com 18 óbitos. Dentre eles, 19 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.
Foram confirmados casos de A H1N1 em 22 municípios e os óbitos ocorreram em seis deles. Salvador registrou dez (10) óbitos. Os outros municípios foram Camaçari (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1) e Serrinha (1). A faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos e maiores de 60 anos, sendo que 66,6% dos óbitos ocorreram nesse grupo.