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Mais de 27 mil pessoas estão cadastradas para atendimento nos CAPS
A Rede de Saúde Mental em Feira de Santana fechou 2017 com 27.385 pessoas, que sofrem com algum tipo de transtorno psíquico, cadastradas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Elas são assistidas em seis unidades do CAPS existentes no município e administradas pela Secretaria de Saúde. A informação é da coordenadora da Rede, Robervânia Cunha.
Com atendimento voltado a pessoas com transtornos mentais severos, graves ou persistentes, os Centros de Atenção Psicossocial promovem a reinserção social de seus pacientes, por meio de tratamento medicamentoso, terapêutico e acompanhamento por uma equipe multiprofissional.
Uma das unidades da Rede de Saúde Mental é o CAPS João Carlos Lopes Cavalcante (conhecido como CAPS III). Localizado na Rua Francisco Martins da Silva, 235 – Capuchinhos (Telefone: 3612-4555 / 4559), funciona em regime 24h, com disponibilização de leitos para pacientes que necessitem de internamento. Apenas neste equipamento, 6.831 pessoas são acompanhadas.
Situação de risco é prioridade no atendimento
O atendimento na Rede de Saúde Mental é porta aberta, demanda espontânea de pacientes cadastrados, quando encaminhados, através de um profissional médico, por estarem em situação de risco, informa a coordenadora do serviço, Robervânia Cunha (foto). Uma agitação, ou mesmo um surto, são indícios de que a pessoa necessita passar por uma avaliação médica. Em princípio, o paciente fica em observação e após um breve período, caso não registre melhora no quadro, é encaminhado para internamento na unidade especializada.
Após 10 anos, novo Posto de Saúde Auxiliar vai ser construído no Sítio do Meio
Após 10 anos de espera, a comunidade do Sítio do Meio vai contar com um novo Posto de Saúde Auxiliar. O aviso de licitação desta obra foi publicado no Diário Oficial do Município de Castro Alves na manhã desta sexta-feira (19). Após seleção da empresa e assinatura de ordem de serviço, a obra será entregue em aproximadamente 210 dias.
O local escolhido para o novo posto fica próximo ao Campo de Tune, que receberá investimentos de R$225.000,00 entre a compra do terreno, construção do prédio e aquisição equipamentos. A unidade contará com atendimento médico, odontológico, enfermaria e especialistas do Núcleo de Apoio à Família ( NASF). O distrito conta com um posto de saúde, que atualmente não suportava a demanda local.
Durante a visita ao distrito, o prefeito, Thiancle Araújo, ressaltou a importância do novo posto. “Estamos trazendo mais acesso a saúde aos moradores de Sítio do Mato. A ampliação do atendimento vai beneficiar mais de 300 famílias, que contarão com um posto de saúde mais próximo de suas residências”, comemora o gestor.
Prefeitura segue determinação do Ministério da Saúde e libera vacinas contra meningite para crianças
A Prefeitura Municipal de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Saúde (SESAU) e em consonância com a determinação do Ministério da Saúde, alterou o quadro de vacinação contra meningite. De acordo com o secretário de saúde, Rodrigo Matos, a vacina era liberada para adolescentes de 12 e 13 anos de idade. Com a alteração do calendário vacinal apresentado pelo Ministério da Saúde em 2018, a vacina deve contemplar crianças e adolescentes de 11 a 14 anos.
Em Alagoinhas, as doses já estão disponíveis em todas as unidades de saúde, e a diretora da vigilância à saúde, Catarina Dantas, acrescentou que, para a mesma faixa etária, o governo tem disponibilizado doses da vacina contra HPV, recomendadas tanto para meninos quanto para meninas.
A SESAU informa que, para ter acesso à imunização, é preciso apresentar o cartão de vacinação e documento de identificação.
Fundação Pública de Saúde investe na recuperação de equipamentos hospitalares
Os vários anos de serviços prestados pela velha cama de metal ao Hospital Esaú Matos são evidenciados pela ferrugem que há em sua estrutura tubular. Além disso, uma das chapas se soltou, e há problemas também nas manivelas que, ao serem giradas, permitem regular a altura da cama para o paciente que a estiver utilizando.
Por não apresentar mais condições de ser usado, o equipamento foi retirado do hospital. E permaneceria ali, “encostado” no setor de manutenção, se não fosse entregue aos cuidados do serralheiro Marcos André dos Santos. “Só dessas camas, já reformei umas quinze”, estima Marcos.
Ele vai soldar a chapa que se soltou, consertar e lubrificar as manivelas e, por fim, dar nova pintura à cama hospitalar. Assim que esse serviço for concluído, já está à espera de Marcos uma maca, na qual ele pretende melhorar a lubrificação das rodas, que haviam travado, e também repintar a estrutura tubular.
“A fila é grande, não para”, diz o serralheiro, referindo-se aos quase 50 móveis e objetos hospitalares que aguardam para serem restaurados e reincorporados à rotina do hospital. Desde que foi contratado para trabalhar no setor de manutenção da Fundação Pública de Saúde, em maio de 2017, Marcos já recuperou mais de 60 equipamentos hospitalares. Além das camas e macas, a lista inclui armários de aço, cadeiras giratórias, carrinhos de medicamentos, mesas tubulares e longarinas (cadeiras de três ou quatro lugares, ligadas umas às outras).
‘Patrimônio público’ – Se esses materiais não fossem reformados, o hospital teria de promover licitações para adquirir outros novos. “O serviço do Marcos é interessante, porque, ao invés de comprar novos equipamentos, novas macas e novos armários, nós podemos, sim, reaproveitar muito do que foi utilizado lá”, observa o diretor-geral da Fundação, Felipe Bittencourt. “Isso otimiza muito os gastos e valoriza a coisa pública, como tem que ser”.
Aos 41 anos de idade, com 15 de experiência como soldador e pintor, Marcos diz que se sente “realizado” a cada vez que vê os equipamentos, depois de serem recuperados por ele, servindo novamente às gestantes e aos demais pacientes do Hospital Esaú Matos. “É um patrimônio público que poderia virar sucata, mas a gente recupera e fica novo”, diz. “São equipamentos que servem para as pessoas”.
Segundo Bittencourt, essa lógica de reaproveitamento de materiais deverá ser mantida pela Fundação. “O pensamento é esse: de valorização das ferramentas públicas. O dinheiro de todos nós tem que ser muito bem utilizado”, avalia o diretor-geral.
Em Feira, vacina contra febre amarela continua em dose única
O Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, até a manhã desta quarta-feira, 10, não existe recebido comunicado do Ministério da Saúde informando o fracionamento da vacina contra um febre amarela. Sendo assim, uma imunização do grupo prioritário contínuo em dose única sem município – 0,5 ml.
Devem receber o imunizante, pessoas entre nove meses a 59 anos de idade, que ainda não foram vacinadas. A enfermeira do Programa de Imunização, Alice Moreira, afirma que todas as unidades da rede municipal de Saúde são abastecidas com uma vacina contra a febre amarela. Há no estoque 4.500 doses do imunizante, que é considerado satisfatório.
A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário de vacinação. Ela é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. No caso dos idosos, uma vacinação precisa ser aplicada após a avaliação dos serviços de saúde. A vacinação contra febre amarela impede uma doação de sangue por um período de quatro semanas.
A febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então, decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
862 mil reais foram destinados para o Fundo Municipal de Saúde de Feira de Santana
Neste final de ano a Prefeitura Municipal de Feira de Santana contou com um grande apoio financeiro através do deputado Federal Irmão Lázaro intermediado pelo Secretário Municipal de Relações Institucionais (SERIN) Nau Santana.
De acordo com Nau, foram pagos agora no final do ano através de emenda parlamentar o expressivo valor de R$ 862.000, quantia esta destinada para “custeio” que permite o pagamento de médicos, dentistas, enfermeiros e outros funcionários do setor da área de saúde. Estas ações fazem parte do compromisso do deputado com o povo de Feira de Santana.
O secretário Nau Santana em entrevista ao site Política In Rosa comentou. “Este recurso chega em um momento oportuno, pois dezembro requer um aporte financeiro sempre maior por conta do décimo terceiro salário. Pode ter certeza que essa parceria vai continuar e estaremos sempre buscando melhorias para a nossa amada cidade de Feira de Santana”.
Investimentos do Governo na Saúde em Feira de Santana ultrapassaram R$ 50 milhões
É lamentável que o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, não esteja bem informado quanto aos investimentos realizados pelo Governo do Estado no município que dirige e venha minimizar todo o esforço que vem sendo feito para melhorar as condições de vida da população de Feira, sobretudo na área saúde.
Somente na obra mais recente realizada no município pelo Governo do Estado, foram investidos mais de R$ 7,5 milhões na implantação da Maternidade Regional de Feira de Santana, dotando a região da segunda maior maternidade pública da Bahia. Apenas em equipamentos, foram aplicados mais de R$ 5 milhões. Já as obras, foram realizadas com recursos da ordem de R$ 2,5 milhões e garantiram a implantação de mais de cem novos leitos de maternidade em Feira, sendo 30 e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 28 de Cuidados Intermediários (UCI). Somente em custeio, a maternidade vai exigir recursos superiores a R$ 30 milhões por ano.
Já a Policlínica Regional de Saúde, em fase avançada de construção, será inaugurada em abril de 2018, com investimento de R$ 24 milhões e oferecerá exames que a rede pública municipal e Feira de Santana hoje adquire inteiramente na rede privada, tais como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
O prefeito rapidamente também esqueceu que a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA tipo III), a maior UPA do interior do estado, inaugurada em setembro de 2016, contou com investimentos da ordem de R$ 4,3 milhões, isso sem contabilizar mais de R$ 13 milhões de custo anual de manutenção.
Planos de saúde repassam R$ 458 milhões ao SUS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) repassou, em 2017, valor recorde ao Sistema Único de Saúde (SUS) referente ao ressarcimento obrigatório de operadoras de planos de saúde ao SUS.
Neste ano, o valor arrecadado foi de R$ 458,81 milhões, calculado até o fim de outubro. É o maior número desde a criação da ANS, em 2000, e representa um aumento de 46% em comparação ao valor repassado em 2016. Os valores arrecadados são integralmente repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), que, desde 2013, foi ressarcido pelas operadoras em R$ 1,7 bilhão.
Houve ainda um aumento na quantidade de procedimentos notificados, por meio do número de Avisos de Beneficiários Identificados (ABIs) lançados pela ANS. Em 2017, a Agência gerou os maiores volumes e valores de atendimentos identificados de sua história, apesar de apenas terem sido lançados, até o momento, 6 dos 8 ABIs programados para este ano. Nesse período (até outubro), foram notificados 852.089 atendimentos, cujo valor soma R$ 1,1 bilhão. Em 2016, foram notificados 577.194 atendimentos, o equivalente a R$ 894 milhões.
A identificação de atendimentos de beneficiários é obtida após um cruzamento de dados da ANS e informações registradas no SUS por Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC). O resultado do cruzamento é enviado por ABI para as operadoras, que podem acatar a cobrança ou contestá-la. O não pagamento do ressarcimento comprovadamente devido pela operadora resulta na inscrição em dívida ativa e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), bem como a cobrança judicial. Em 2017, foram encaminhados R$ 137,07 milhões para inscrição em dívida ativa.
O ressarcimento ao SUS é um importante instrumento regulatório e compreende as atividades de controle do mercado setorial e de proteção dos consumidores de planos de saúde, impedindo a prática de condutas abusivas das operadoras ao zelar pelo cumprimento dos seus contratos.
Camaçari implanta Centro de Referência Pediátrica
O trabalho de requalificação das unidades de saúde feito em 2017, será ampliado em 2018. A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Saúde, iniciará no próximo dia 2 de janeiro a implantação do primeiro Centro de Referência em Saúde da Criança da Bahia.
O equipamento será composto por uma UPA Pediátrica e um Centro de Especialidades Pediátricas, onde hoje funciona a Unidade de Pronto Atendimento da Nova Aliança.
A UPA Pediátrica funcionará 24h, todos os dias e será composta por dois pediatras, duas enfermeiras para acolhimento e classificação de risco, cinco técnicos de enfermagem, um técnico de radiologia, duas recepcionistas, um condutor de ambulância, dois vigilantes e dois auxiliares de higienização.
A UPA será equipada com eletrocardiograma (ECG), Raio X, laboratório, sala de gesso, sala de medicamentos, sala de nebulização, sala de sutura, cinco leitos de observação, um leito de isolamento, um leito de reanimação, além de uma brinquedoteca.
O centro terá a capacidade de atender 4.500 crianças e realizar 1.600 consultas especializadas por mês. Um volume maior do que atendido na UPA Gleba A, PA Abrantes, UPA Arembepe, PA Monte Gordo e PA Nova Aliança. “É um grande salto na saúde para as crianças, pois hoje não existe nenhum pediatra 24h. E agora teremos dois diariamente”, explica Elias Natan, secretário da Saúde de Camaçari.
O Centro de Referência em Saúde da Criança, contará com pediatras especialistas em pneumologia, hematologia, neurologia, gastroenterologista, cardiologista, ortopedista, infectologista, um oftalmologista e um otorrinolaringologista.
A previsão da Secretaria da Saúde é que o Centro de Referência em Saúde da Criança seja implantado no prazo máximo de 70 dias. Durante esse tempo o PA da Nova Aliança será inativado, e para não haver sobrecarga será aberto um terceiro turno na USF Nova Aliança, até às 22h, incluindo os sábados e domingos. Anualmente nascem vivas em Camaçari cerca de 4.300 crianças.