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Governo entrega HGE 2 e amplia rede de saúde em Salvador
Com 161 novos leitos, 11 salas cirúrgicas e equipamentos de última geração, o Governo da Bahia inaugura nesta segunda-feira (26), às 9h, um novo hospital na capital baiana: o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2). Foram investidos mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, numa estrutura integrada ao antigo HGE, que consolida o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas, a exemplo de acidentes automobilísticos, perfurocortantes e emergências cirúrgicas.
O novo hospital possui 52 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 40 para adultos, 8 para pacientes pediátricos, 4 para pacientes queimados, além de 34 leitos de cuidados intermediários. O centro cirúrgico do HGE 2 ocupa um andar inteiro, com equipamentos de última geração, somente disponíveis no país no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, incluindo foco cirúrgico com tecnologia LED, controle individual de temperatura, dentre outros itens de ponta.
“O Governo do Estado dá um importante passo na área da saúde com a entrega do HGE 2 à população baiana. Com esse novo equipamento, ampliamos consideravelmente a oferta de serviços do Hospital Geral do Estado e avançamos ainda mais na melhoria da qualidade do atendimento prestado aos baianos. É importante destacar que outros equipamentos ainda serão entregues nos próximos meses pelo governo baiano em Salvador, a exemplo do Hospital da Mulher”, lembrou o governador Rui Costa.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a inauguração do novo hospital possibilita, simultaneamente, ampliar a assistência com a abertura de novos leitos, desafogando o antigo HGE 1, e oferecer maior qualidade na assistência aos pacientes. “Teremos maior capacidade para atender pacientes com traumatismo craniano e raquimedular que são duas condições em que o tempo de espera impacta muito no prognóstico; teremos ainda um novo centro de queimados, que será o mais moderno do país e a principal referência para todo o estado”, afirma o secretário.
Uma novidade a ser incorporada ao HGE 2 é uma sala cirúrgica dedicada exclusivamente para a realização de transplantes, tanto a captação de órgãos quanto ao transplante em si. Atualmente, o HGE 1 é o hospital com maior potencial de captação de órgãos, em função do perfil de vítimas de morte cerebral decorrentes de trauma. Com a sala exclusiva, o processo de captação de órgãos será mais ágil, sem necessidade de aguardar vaga no centro cirúrgico geral.
O HGE 2 também será referência nas seguintes especialidades: cirurgia geral, traumato-ortopedia,, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.
PF combate desvio de verbas públicas destinadas à saúde na Bahia
A Polícia Federal deflagrou ontem (21/9) um desdobramento da Operação COPÉRNICO, relativa a desvio de verbas públicas destinadas à saúde, fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva no município de Iramaia/BA.
A primeira fase da operação buscou desarticular a organização criminosa que operava em nome de “laranjas”, criando entidade sem fins lucrativos e empresas fictícias, firmando contratos de gerenciamento integral de hospitais, UPAs e centros de saúde.
Nesta fase, tem-se por objetivo identificar e apreender bens para ressarcir a União dos prejuízos causados pelo desvio. Tais bens não estavam registrados em nome do líder da organização criminosa, embora a ele pertencessem de fato.
Até o final da manhã de hoje, já haviam sido apreendidos bens cuja avaliação inicial varia entre R$ 150 mil a R$ 200 mil, além de quatro armas de fogo sem registro.
População de Muritiba sofre com abandono da saúde no município baiano
Calamidade pública. Essa é a situação que encontra-s e a saúde pública de Muritiba, município do recôncavo baiano localizado a 149 quilômetros de Salvador. De acordo com denúncias encaminhadas ao candidato a prefeito Danilo de Babão (PRB), da coligação Força da União, a saúde da cidade está na UTI e os equipamentos que funcionam tem a estrutura física precária, além de não terem número suficiente de médicos para assistir à população.
“O estado é de abandono total. Extinguiram alguns serviços odontológicos, nas farmácias básicas em muitos momentos faltam remédios. O ônibus da saúde também está sucateado e quem precisa de atendimento em nossa cidade tem que pedir ajuda à Deus porque a rede assistencial é inexistente”, explicou o republicano.
O estado de abandono da saúde muritibana foi relatado recentemente nas redes sociais . Na postagem, o morador Netto Cardoso mostrou fotos que confirmam a precariedade do Hospital Sede da cidade. “Essa é a verdadeira situação do nosso Hospital Sede de Muritiba. O povo pode ate fingir mas não tem ninguém besta”, desabafou.
Assessoria de Comunicação
Ronaldo destaca Hospital da Mulher como serviço de excelência na Saúde
“A um custo anual de R$ 34 milhões, Feira de Santana é uma das poucas exceções entre os municípios brasileiros que conseguem manter, com recursos próprios, um hospital público”, ponderou o prefeito José Ronaldo, ao se referir ao Hospital da Mulher, considerado pelo candidato à reeleição “um serviço de excelência” prestado à população na área de Saúde.
A assertiva de José Ronaldo se deu ao responder aos radialistas Fernando Moreira e Luiz Santos, ao indagá-lo, durante o programa Linha Direta com o Povo, levado ao ar pela Rádio Sociedade, ao meio-dia desta terça-feira, 13, sobre a possibilidade de o município construir um hospital geral, com vistas a suprir as demandas crescentes.
“Imaginem o quanto não custaria aos cofres do município construir um hospital geral? Quem prometeu a construção de um hospital novo foi o governador e seus aliados. Há alguns meses, também prometeram converter o Hospital da Criança num hospital materno-infantil, e nada fizeram, até agora”, indignou-se, Ronaldo, atribuindo estas responsabilidades ao governo do Estado.
“VAI TER BRT”
Aludindo-se aos elogios colhidos pelo governo do Rio de Janeiro, no quesito “mobilidade urbana”, durante as Olimpíadas sediadas na cidade carioca, tendo no BRT o seu principal enfoque, Ronaldo reafirmou que, “no máximo dentro de um ano”, as obras deste modal de transporte estarão concluídas, em Feira de Santana. “É o povo que está sentindo a necessidade desta alternativa de transporte. A tendência é melhorar cada vez mais o sistema. Para isso, o Município está investindo também na pavimentação de ruas, e novos corredores de ônibus estão sendo pavimentados”, afirmou.
Jairo acusa Prefeitura de Feira de desprezar verbas para a saúde
O candidato da coligação Feira Agora Tem Opção, Jairo Carneiro(PP), voltou a fazer críticas ao atual prefeito de Feira de Santana, afirmando que ele desprezou verbas importantes destinadas à cidade e que deveriam ter sido usadas em vários setores, especialmente na saúde. A declaração foi durante entrevista concedida ao programa Jornal Transamérica, da Rádio Transamérica FM, apresentado pelo radialista e deputado Carlos Geilson.
Durante 30 minutos de entrevista, Jairo respondeu a perguntas dos apresentadores e de ouvintes que telefonaram para saber detalhes dos compromissos do candidato que foi deputado federal por cinco mandatos. E como fez questão de ressaltar, enquanto exercia a função deputado, destinou muito dinheiro para a cidade.
“Eu fui, ao longo de 20 anos em Brasília, o deputado que mais destinou verba orçamentária para Feira de Santana. Infelizmente o atual prefeito, que na época também estava à frente da prefeitura, não foi buscar esse dinheiro e o município perdeu. Só uma das destinações para a saúde, foi de R$ 1 milhão e Feira perdeu”, reafirmou Jairo, dizendo ainda que “tudo está documentado”. O candidato atribuiu o desprezo à “falta de interesse por razões políticas”.
Quando o apresentador do programa perguntou a Jairo se ele não se sentia constrangido ao saber que o governador Rui Costa esteve em Feira de Santana e deu apoio explícito ao candidato de outro partido, ele explicou com tranquilidade: “A minha candidatura foi decidida em duas reuniões, uma delas no Palácio de Ondina e a outra na Governadoria. Rui Costa foi a palavra final para que eu saísse candidato e ele só não está no meu programa porque a legislação eleitoral proíbe que filiados a partidos diferentes estejam juntos na campanha do rádio e TV, caso não estejam na mesma coligação”.
Jairo disse ainda que o apoio do governo à sua candidatura é tão forte que conta com o compromisso de Rui Costa para a construção do Hospital Regional de Feira, além de apoio total aos seus projetos. “Além de Rui, temos o vice-governador João Leão, nosso líder estadual do PP que tem sido muito importante nessa caminhada”, explicou Jairo.
Quase no fim da entrevista, o candidato respondeu a um dos assuntos mais polêmicos da sua campanha: a emancipação do distrito de Humildes. “Desde que eu era deputado federal, defendia a emancipação de Humildes, pois conheço os anseios dos moradores de lá. Participei de várias reuniões com lideranças locais, sei dos problemas que Humildes enfrenta, principalmente da discriminação que sofre. O povo de Humildes merece ter vida própria e digna e se eu for prefeito, não vou ter nenhum tipo de dificuldade em continuar defendendo que aquela localidade seja emancipada, como quer a maioria do seu povo”, concluiu Jairo.
Democrata pede CPI para apurar caos na saúde do governo do estado
O presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, criticou a situação precária do sistema de saúde do Estado e sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por parte da Assembleia Legislativa da Bahia para investigar o prejuízo de mais de R$ 6 milhões com a perda de medicamentos com validade vencida este ano, fato denunciado por um funcionário da própria Secretaria de Saúde da Bahia.
“Uma denúncia como essa é gravíssima, assim como está a situação da saúde na Bahia. A Assembleia Legislativa do estado deveria criar uma CPI para investigar essa situação. Perdemos mais de R$6 milhões em medicamentos vencidos que a população necessita. Será que não temos outros problemas graves associados à isso?”, questionou.
O presidente do Democratas, que também é medico, criticou o governador Rui Costa (PT) e disse que o Estado faz uma péssima gestão de saúde. “Em vez de o governador ficar com ideia fixa em ACM Neto, ele deveria ir trabalhar. A situação da saúde na Bahia é crítica, vivemos um verdadeiro caos. Com o índice altíssimo de desemprego, as pessoas estão deixando de pagar planos de saúde privados, o que sobrecarrega o sistema público. Soma-se a isso, ainda, a redução de mais de 2500 leitos nos hospitais estaduais. Para mim, esse diagnóstico reflete uma péssima gestão da saúde pública do Estado”, afirmou.
De acordo com relatórios do Conselho Federal de Medicina (CFM), a Bahia é o quarto lugar em redução de leitos no país. Além disso, o orçamento destinado ao setor neste ano conta com R$2,5 bilhões a menos que em 2015. Pareceres dos conselhos estaduais de Ginecologia e Obstetrícia e Ortopedia revelam, também, as péssima condições de atendimento e assistência no Estado.
Para Rocha, a gestão estadual deveria acompanhar a administração municipal, que promoveu uma verdadeira revolução na saúde de Salvador. “O governo do Estado previu a construção de diversas UPAs e unidades de saúde em Salvador, mas, na prática, pouco foi feito. Em contrapartida, a gestão de ACM Neto melhorou a atenção básica e cuidou dos pacientes, evitando assim que os hospitais públicos fossem ainda mais sobrecarregados”, argumentou.
Durante a gestão do Prefeito ACM Neto (Democratas), 141 postos de saúde foram construídos ou reformados, nove UPAs estão em funcionamento, a cobertura do Programa de Saúde da Família foi aumentada em 120%, assim como a cobertura da Atenção ao Básica, que cresceu 137,6%. A prefeitura investiu, ainda, na contratação de 3759 profissionais de saúde, na oferta de consultas, exames e cirurgias, na distribuição de medicamentos, além de ter iniciado as obras do primeiro hospital municipal de Salvador.
Servidores da Saúde aprovam paralisação com manifestação em assembleia
Com o objetivo de intensificar a mobilização da Campanha Salarial 2016, os servidores da Saúde aprovaram em assembleia realizada nesta quinta-feira (28/07), nova paralisação com manifestação em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), no dia 4 de agosto, a partir das 9h. Durante a atividade, o Sindsaúde-Ba realizará uma assembleia para definir os rumos do movimento, quando será votada a proposta de paralisação a partir do dia 8 de agosto.
O presidente do Sindsaúde, Silvio Roberto dos Anjos e Silva iniciou a assembleia passando informes sobre as últimas mobilizações da categoria como a manifestação no CAB, no dia 23, e em frente ao Fórum Ruy Barbosa , no dia 27. Ele ressaltou que na última conversa com os superintendentes de recursos humano da Saeb e Sesab, foi sinalizada a possibilidade de discussão de revisão da GID. “Temos que continuar mobilizados e pressionando o governo para que as reivindicações da categoria sejam atendidas”, pontuou.
Sobre o reajuste salarial, a coordenadora da Fetrab e diretora do Sindsaúde, Ivanilda Brito, afirmou que, na última reunião realizada com representantes do governo, eles mudaram o discurso de “reajuste zero”. “Eles disseram “talvez” para o reajuste. Isso mostra que a precisamos lutar ainda mais”, pontuou.
A diretora do Sindsaúde e vereadora de Salvador, Aladilce Souza, ressaltou a importância da organização interna das unidades. Ela lembrou que alguns hospitais estão se organizando e conseguindo avançar na luta, a exemplo do Lacen, onde os servidores conseguiram revogar a portaria que estava propondo o aumento da carga horária dos trabalhadores.
“O mesmo ocorreu no HEOM, onde houve uma grande mobilização contra o fechamento do hospital, também no Roberto Santos, Mário Leal, no Juliano Moreira. Precisamos aumentar os esforços de organização interna, com criação de comissões. Temos que valorizar a participação coletiva e ampliar as formas de movimentação e estratégias”, disse.
Greve dos médicos continua em Camaçari, informa sindicato
Assembleia realizada na noite desta quarta-feira (20), definiu que a greve dos médicos continua em Camaçari. Após quase quatro meses de paralisação, a gestão municipal não acena com nenhuma proposta minimamente séria e deixa claro que não está nem aí para a saúde da população.
É profundamente lamentável que chegue a tal ponto a irresponsabilidade dos gestores em não se preocuparem com as justa reivindicações dos profissionais de saúde, que reivindicam apenas condições dígnas de trabalho e medidas preventivas de segurança para as unidades de saúde, no sentido de prevenir e coibir atos de violência como os diversos já registrados no município.
A pressão sobre a Secretaria de Saúde vai continuar, até que seja apresentada uma proposta dígna. A disposição de negociar já foi demonstrada por diversas vezes pelos médicos, mas o desrespeito e o descaso dos gestores, até agora, impediram que o diálogo pudessa avançar.
A mobilização continua e o abandono da saúde pública continuará a ser denunciado em Camaçari.
Castro Alves: Moradores protestam em frente ao Hospital por conta do fechamento da unidade
Os moradores da cidade de Castro Alves, região do recôncavo, fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (13) bloqueando os dois sentidos da rodovia que dá acesso ao município de Santa Teresinha queimando vários pneus na pista.
Desde a última segunda-feira (11), o Hospital Regional está fechado após atraso de mais de quatro meses no salário dos funcionários. Apenas os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia, os funcionários enfrentam problemas como falta de médicos e medicamentos, além de alimentação.