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SAMU Salvador instala novo protocolo de urgência para cardíacos
No intuito de diminuir a mortalidade, aprimorar tempo e recursos para pacientes que sofrem de bradiarritimias graves, a rede municipal de saúde de Salvador implantou o “Protocolo Bloqueio Átrio Ventricular Total – BAVT”. Essas arritmias representam uma condição em que a frequência cardíaca se reduz a ponto de o coração parar de bater adequadamente, podendo levar à morte súbita. Em cinco meses de funcionamento, 60 pessoas foram avaliadas pelo protocolo. A partir de agora, todo paciente admitido na rede com bloqueios atrioventriculares graves terá assistência da Equipe de Cardiologia do SAMU para avaliar com mais agilidade e precisão a indicação do implante de um marcapasso. O protocolo visa ainda otimizar o tempo de espera na fila de regulação, já que nos centros de referência apesar de terem suporte, na maioria dos casos o acesso é tardio para os pacientes.
Dentro desse programa, o SAMU é responsável pela coordenação e articulação rede, tendo como destino os hospitais Santa Izabel e Ana Nery, referências nesse tipo de atendimento. “A nossa equipe deve colher os dados que irão permitir ao cardiologista de plantão avaliar a necessidade do implante precocemente ou mesmo rastrear suporte para reverter o quadro, bem como identificar o risco de infecções nos candidatos ao implante. Após aplicado o protocolo, o encaminhamento para implantar o dispositivo é realizado com brevidade” explicou a coordenadora da equipe de cardiologia do SAMU, Pollianna Roriz.
Além da indicação de urgência, muitos marcapassos podem ter o seu implante programado – indicação eletiva. A fim de alcançar também este público e desafogar as emergências, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende ampliar o protocolo BAVT. A rede vai elevar a estratégia a nível ambulatorial encaminhando os pacientes com bradicardia elegível implante de marcapasso a médio prazo.
Itaberaba deve abrigar a primeira Policlínica de Saúde da região
O anuncio foi feito, nessa terça-feira (5), pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas Boas, após reunião com prefeitos das regiões do Piemonte do Paraguaçu e da Chapada Diamantina. Na oportunidade ficou definida, ainda, a criação de um Consórcio Público de Saúde que será responsável pela administração da Policlínica Regional de Saúde (PRS) que deve ser construída em Itaberaba e vai beneficiar a cerca de 400 mil pessoas. O protocolo de intenções deve ser apresentado ao Governo do Estado no próximo mês de março e já conta com a adesão de 12 municípios. Presente à reunião, o prefeito Ricardo Mascarenhas se mostrou otimista quanto à vinda de mais este grande investimento para a região. “Com certeza, no mês de março, vamos materializar esse Consórcio com a assinatura do protocolo de intenções e a Policlínica de nossa região, que é tão carente de serviços, finalmente vai sair”, disse o prefeito que, anteriormente, já havia conquistado, também junto ao Governo do Estado, a reabertura do Hospital Regional de Itaberaba (HGI).
A Policlínica é uma unidade especializada de apoio diagnóstico, com serviços de consultas médicas em 11 especialidades diferentes (definidas com base no perfil epidemiológico da população da região), realização de exames gráficos e de imagem com fins diagnósticos e oferta de pequenos procedimentos. Além disso, contam com 12 consultórios equipados com estrutura de ponta. Construídas em locais estratégicos do Estado, com a finalidade de proporcionar aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) mais conforto — pois não precisam mais se deslocar longas distâncias ou aguardar muito tempo para serem atendidos — as Policlínicas contam, também, com uma equipe multiprofissional qualificada e preparada para atender às demandas específicas de cada região.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab), o estado possui 28 Regiões de Saúde que se aglutinam em 9 Macrorregiões de Saúde. Os municípios de cada uma dessas regiões têm se unido, formando “Consórcios de Saúde” para, juntos, em parceria com o Governo do Estado, dividirem os custos com a assistência à Saúde e melhor atenderem à população. Atualmente existem 17 Consórcios do tipo na Bahia.
Gestores da Chapada Diamantina pretendem formar consórcio de saúde
Prefeitos e secretários municipais de saúde da região da Chapada Diamantina se reuniram nesta terça-feira (05) com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas. No encontro, realizado na sede da Secretaria da Saúde do Estado, em Salvador, foi discutida a possibilidade de formação do consórcio de saúde na região, para implantação de uma Policlínica Regional de Saúde. A ideia é que sejam englobados 23 municípios, beneficiando cerca de 400 mil habitantes.
Outro tema discutido durante a reunião foi os fluxos de atendimento do Hospital Regional da Chapada, inaugurado há pouco mais de um ano. De acordo com Fábio Vilas-Boas, a intenção é aperfeiçoar cada vez mais o atendimento à população da região. “Alinhamos para que possamos ter uma relação mais próxima entre os prefeitos e a direção do hospital”, afirmou.
Prefeituras de Conquista e Itapetinga dialogam sobre pactuação na Saúde
O Hospital Esaú Matos mais uma vez abriu as portas para apresentar a sua estrutura e a sua experiência a outros municípios. Na manhã da última sexta-feira (1º), o prefeito Herzem Gusmão esteve no equipamento para receber o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge, e o seu secretário de Saúde, Danylo Patês. Na visita, a comitiva conheceu serviços do Hospital que são referência em qualidade de atendimento. Dentre eles, o Banco de Leite Humano, a UTI Neonatal e o Centro Obstétrico. Além disso, os gestores discutiram a possibilidade de pactuação de Itapetinga à Rede Municipal de Saúde de Conquista, oficializando e ampliando o atendimento à população itapetinguense.
“Itapetinga é pactuada com Guanambi, e os pacientes chegando aqui ainda tem que viajar quase 300 quilômetros até chegar a Guanambi. E, devido à proximidade, nós estamos convidando o prefeito de Itapetinga para firmar essa parceria, essa pactuação com o nosso município”, explica o prefeito Herzem Gusmão, destacando os benefícios que essa parceria tem a trazer para a população.
Rodrigo Hagge lembra que o Hospital Esaú Matos já realiza atendimento ao público de Itapetinga, o que seria otimizado por meio da pactuação. Para o prefeito, a avaliação da proposta é positiva: “Nós achamos extremamente proveitosa a visita. Parabenizo toda a equipe do Hospital Esaú Matos, que faz a gestão e faz o acolhimento dessas famílias. Realmente estamos dispostos a firmar essa parceria, porque vimos aqui um atendimento humanizado, que faz jus ao que a população conquistense e da região do sudoeste merece”. :: LEIA MAIS »
Prefeito autoriza a implantação do Programa de Mutirão de Especialidades Médicas em Barreiras
O prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, assinou na manhã desta terça-feira (29) o termo que autoriza a implantação do Programa Mutirão de Especialidades Médicas em Barreiras, com o objetivo de superar a demanda reprimida por atendimentos especializados. Mensalmente, a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Saúde (UNIBRASIL), realizará a ação em diversas especialidades. O ato que marcou a autorização do Programa Mutirão de Especialidades Médicas aconteceu no gabinete do prefeito e contou com a participação da vice-prefeita Karlúcia Macêdo, secretário de saúde, Anderson Vian, da subsecretária Larissa Barbosa, do representante da UNIBRASIL, Leo Miranda São Mateus, demais secretários, presidente da Câmara de Vereadores, Eurico Queiroz, demais vereadores, secretários, subsecretários, gestores e coordenadores do governo municipal.
“Barreiras é a cidade polo da região oeste, nossas unidades de saúde atendem não somente nossos munícipes, mas, de várias cidades circunvizinhas e através desse Mutirão de Especialidades iniciado hoje com a parceria da UNIBRASIL iremos diminuir a demanda reprimida por especialidades, garantindo mais eficiência ao sistema municipal de saúde. Estamos trabalhando arduamente para garantir uma saúde mais humanizada a nossa população. Após o reordenamento realizado na saúde municipal, estamos ampliando cada vez mais a oferta de atendimentos, a exemplo do Emilly Raquel, que sai de 1.500 para cerca de 20 mil atendimentos mensal”, disse o prefeito Zito Barbosa. :: LEIA MAIS »
Com investimento superior a R$ 7,7 milhões, novo prédio da Central de Regulação será entregue em outubro
Com a conclusão da fase inicial das obras do prédio que abrigará a Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do Estado da Bahia, as obras ganharam um novo fôlego. Foi o que constatou, na última sexta-feira (25), o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, em vistoria ao canteiro. Com investimento superior a R$ 7,7 milhões, a Central será inaugurada ainda em 2019. O edifício, que terá três pavimentos e mais de 2,3 mil metros, abrigará também a nova sede da Central Estadual de Regulação. O equipamento, que está sendo construído ao lado da sede da Secretaria da Saúde do Estado, no Centro Administrativo da Bahia, incluirá também a central de inteligência da saúde, que irá monitorar e acompanhar todas as unidades, através de indicadores de desempenho da rede. “Daqui poderemos controlar toda a saúde e também a Central Estadual de Regulação, dando maior agilidade ao atendimento”, afirma Fábio Vilas-Boas.
O empreendimento é financiado pelo Programa de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde na Região Metropolitana de Salvador (PROSUS) com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O secretário ainda destacou que o a Central é parte do plano de informatização da área da saúde iniciado em 2015. “Estamos investindo R$ 52 milhões em infraestrutura de rede, cabeamento e aquisição de computadores, impressoras e conectividade para os 57 hospitais, maternidades e centros de referência. A construção desse edifício ocorre simultaneamente com a implantação do prontuário eletrônico em todas as unidades da rede estadual”, pontuou Fábio Vilas-Boas.
Bahia emite alerta para dengue; casos subiram 94% em 2019
O número de casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cresceu 94,1% em 2019, se comparado ao mesmo período de 2018, que registrou 204 casos. Este ano, do dia 1º ao dia 18, foram notificados 400 casos da doença, em 55 municípios. Por conta do risco de surtos e epidemias, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), divulgou um alerta para os municípios baianos, voltado para os profissionais de saúde. As orientações, além de contemplar os casos de dengue, incluem as outras arboviroses (zika e chikungunya) também transmitidas pelo Aedes aegypti. Entre as recomendações da Divep voltadas para as equipes de saúde estão: alertar os profissionais para suspeição dos sinais e sintomas compatíveis com as arboviroses, bem como mobilizar equipes de saúde para medidas de prevenção e controle.
Além disso, o alerta ressalta a necessidade de fortalecer e alinhar comunicação entre as equipes de atenção à saúde, vigilância epidemiológica e controle vetorial; intensificar as ações de controle vetorial nas áreas com registro de casos suspeitos ou confirmados de arboviroses e/ou elevados Índices de Infestação Predial (IIP); monitorar semanalmente os casos, mapeando áreas de risco e adotar medidas de controle capazes de reduzir o número de casos. Também será intensificada a capacitação dos profissionais de saúde da rede pública a fim de aperfeiçoar o diagnóstico diferencial para zika em gestantes, priorizando as coletas de amostras nos cinco primeiros dias. :: LEIA MAIS »
Em 2018, Secretaria de Saúde notificou 92 casos de hanseníase
A conscientização acerca da hanseníase, doença que tem como sinais manchas na pele com alteração e perda da sensibilidade, é intensificada durante o mês de janeiro. Em Feira de Santana 92 casos foram notificados durante 2018, número maior que 2017, com 84. Crianças, adultos e idosos estão sujeitos a contrair a doença por meio do contato com pessoas infectadas. O tratamento gratuito é realizado no Programa de Hanseníase, localizado no Centro Especializado Dr. Leone Coelho Lêda (CSE). Por ser silenciosa a doença pode demorar até sete anos para se manifestar. “Os sintomas iniciais são as manchas esbranquiçadas, vermelhas ou amarronzadas. A doença também pode se manifestar pelo formigamento, perda de sensibilidade em um local sem a mancha, dores nas mãos e nos pés. Tudo isso acontece lentamente. As limitações podem ser piores em estágio avançado, como mão em garra, nervos comprometidos e pé caído, nesses casos pode ser necessário a intervenção cirúrgica”, ressalta a enfermeira Kaline Mendes. :: LEIA MAIS »
Metade das prefeituras gastam menos de R$ 403 ao ano na saúde para cada habitante; Feira de Santana gastou no máximo R$ 262,38
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta segunda-feira (21) um levantamento revelando que cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante todo o ano de 2017. Segundo a análise do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as contas da saúde, esse foi o valor médio aplicado pelos gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. O levantamento mostra, por exemplo, que os municípios menores (em termos populacionais) arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de cinco mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada. Além disso, os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram uma maior participação no financiamento do gasto público em saúde, consequência, principalmente, de sua maior capacidade de arrecadação.
Ranking nacional
Entre os mais altos valores per capita naquele ano, estão os das duas menores cidades do País. Com apenas 839 habitantes, Borá (SP) lidera o ranking municipal, tendo aplicado R$ 2.971,92 para cada um dos 812 munícipes. Em segundo lugar, aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa. Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83). Entre as capitais, Campo Grande (MS) assume a primeira posição, com gasto um anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares aparecem São Paulo (SP) e Teresina (PI), onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017. Em desvantagem, estão situadas Macapá (AP), com R$ 156,67; Rio Branco (AC), com R$ 214,36; além de Salvador (BA) e Belém (PA), onde os valores ficaram próximos de R$ 245 por pessoa.
Feira de Santana
A cidade de Feira de Santana está na lista dos que gastam menos de R$ 403,00. Nos últimos anos não chegou nem aos R$ 300,00. Com uma população estimada em 627.477 habitantes, em 2013 o valor gasto era de R$ 225,59. Em 2014 aumentou para R$ 244,63. Em 2015 houve uma redução e foram gastos apenas R$ 243,56. Em 2016 voltou a aumentar para R$ 258,41. Em 2017 um novo aumento. O valor gasto foi de R$ 262,38. Confira a lista completa dos municípios.