:: ‘seminário Prefeitos Eleitos da Bahia’

O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, ressaltou a importância da austeridade na gestão municipal. O discurso do prefeito foi realizado  na abertura do seminário Prefeitos Eleitos da Bahia que aconteceu na manhã desta segunda-feira (5),  no Hotel  Fiesta “É preciso arrecadar e fazer bem feito, retornando para o povo”. O ex- secretário da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo, abriu o ciclo de palestras, expondo uma série de orientações para os prefeitos presentes. Citou uma boutade, reforçando o dito por Neto, a quem elogiou bastante como gestor público: “Não existe o senhor do bom começo. Só existe o Senhor do Bonfim”.

“A hora é de apertar o cinto”, recomendou o prefeito ACM Neto em seu pronunciamento na abertura do seminário Prefeitos Eleitos da Bahia, na manhã desta segunda-feira (5), no Hotel  Fiesta. Reconhecendo o momento difícil por que passa o País, sem expectativa de melhora da economia ainda no primeiro semestre de 2017, Neto aconselhou: “Sejam conservadores. Façam os ajustes e arrumem a casa”.

O prefeito de Salvador lembrou que, na semana passada, apresentou um projeto de reforma administrativa com o objetivo de economizar mais de R$ 100 milhões para a gestão de seu próximo mandato. Enfatizando a necessidade de controlar as despesas de maneira que não superem as receitas, Neto destacou que o início de governo é o momento de tomar medidas duras e difíceis, “sem as quais não se viabilizará a gestão”.

Admitindo que, da mesma forma que não se elege sozinho, o prefeito não governa sozinho, ACM Neto assinalou ser imprescindível a formação de uma equipe competente e de qualidade. “Os aliados precisam colaborar com nomes capazes e há áreas em que não cabe a influência política”.

Além de arrumar a casa com a organização administrativa e financeira, Neto afirmou que a presença do prefeito nas ruas ao lado das pessoas é muito importante para o êxito de uma gestão municipal. “Eu iniciei o meu mandato visitando, com os secretários, os bairros e conhecendo de perto os problemas e essa foi uma tônica de todo o governo”.