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:: ‘Suíca’

Musicista do Neojiba é aprovada em Mestrado na Suíça

Kívia Silva Santos

Kívia Silva Santos – Foto: Rúbia Lansival

Aos 25 anos de idade, a jovem Kívia Silva Santos já tem 20 anos dedicados ao estudo da música e não pretende parar! Em setembro ela vai cursar o Mestrado em Interpretação Musical na Haute École de Musique, na cidade de Genebra, na Suíça. Formada em Música (habilitação em contrabaixo) pela Universidade Federal da Bahia, Kívia é integrante do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), programa da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia (SJDHDS), desde 2007. “Em 2018 foi o ano de minha formatura e fiz uma pausa. Houve uma mudança de horários na orquestra e como estava no último ano da faculdade, eu não podia perder disciplina nenhuma. Ainda assim eu continuei dando aulas no Neojiba, mesmo fora da orquestra”, contou a musicista que, ainda criança descobriu sua paixão pelos instrumentos, que começou com o violino, e se estabeleceu com o contrabaixo.

Ela conta que foi no Instituto de Educação Musical que seu interesse pela música despertou. “Minha irmã já estudava lá e era prático pois ficava perto do trabalho de minha mãe. Eu nem queria estudar música. Naquela época eu queria mesmo era ser bailarina”, contou sorrindo. Após assistir a um espetáculo na escola, ela decidiu que queria ser musicista. E deu certo! A partir do mês de setembro, Kívia vai iniciar o mestrado, com duração de dois anos, na Suíça. “A gente sonha, é claro! Mas pra falar a verdade eu não esperava isso. Eu gostava de orquestra pois eu tocava na escola de música. Eu sempre falava que ia tocar numa orquestra profissional quando crescesse. Depois que eu entrei no Neojiba, outro mundo se abriu pra mim. O Neojiba não esperou eu crescer pra me colocar numa orquestra. Aos 14 anos eu estava no palco do TCA (Teatro Castro Alves) tocando com uma orquestra! Realizei um sonho que eu disse que ia acontecer quando eu crescesse e eu ainda não estava tão ‘grande’ assim”, disse emocionada. :: LEIA MAIS »

Suíca defende continuidade do Fies

Vereador SuícaO governo federal modificou a forma de pagamentos de taxas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), por meio da Medida Provisória 741, publicada no dia 15 de julho de 2016, no Diário Oficial da União. O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) defendeu a ampliação do benefício para a população da periferia e disse que a mudança visa dificultar a entrada de negros pobres e da periferia nas universidades privadas.

Conforme Suíca, as instituições privadas de ensino superior passarão a pagar a taxa de administração dos bancos na concessão do Fies, o que deve gerar impacto no reajuste das mensalidades já no ano que vem. “Ou seja, vão passar os valores subsidiados pelo governo para os beneficiários e as faculdades pagarem. A estratégia do governo golpista é dificultar ainda mais os trâmites burocráticos e financeiros para que os estudantes fujam do financiamento”, completa.

Nesta edição do segundo semestre de 2016, o Fies recebeu 294 mil inscrições para uma oferta de 75 mil financiamentos, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Educação. “As medidas seguem na contramão da necessidade do país de ampliação do acesso à universidade serão cortados incentivos da ordem de R$ 400 milhões para o programa. É preciso ampliar o programa e estender o financiamento para mais jovens negros e pobres da periferia”, salienta Suíca.

A mudança acarretará um custo de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados. Até então, os bancos eram remunerados pelo Tesouro Nacional por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), autarquia do Ministério da Educação, no mesmo percentual de 2%. De acordo com o MEC, a mudança do Fies vai representar economia de cerca R$ 200 milhões para os cofres públicos neste ano e uma economia média de R$ 400 milhões anuais, levando em conta o número atual de contratos.

“Até para estabelecer benefícios o cidadão tem que pagar ao governo. Não sabem qual é o significado de Estado, de governo, e de povo, não sabe nem avaliar a relação entre eles, é uma máquina de cortes e benefícios. O governo virou um alento para a burguesia falida deste país, e para os que sempre tiveram o poder como alvo de ascensão social”, afirma Suíca.



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