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:: ‘SUS’

Cirurgias Uretoscópicas serão realizadas pelo SUS em Caetité

Através de uma parceria da Prefeitura de Caetité, da Fundação Hospitalar Senhora Santana e do médico urologista Dr. Roberto Prates, a população de Caetité e região conta agora com o moderno Uretoscópio. Um aparelho que trata de forma pouco invasiva cálculos urinários.

O médico, Dr. Roberto Prates, atende em Caetité há 15 anos e enxerga com bons olhos os avanços nos investimentos na área de urologia no município. “Esse é um importante equipamento que atenderá de forma rápida, diversos problemas no trato urinário. No caso de cálculos ureterais permite ao urologista olhar o ureter, encontrar o cálculo e removê-lo. Além de ser um aparelho moderno, uma cirurgia dessa custa, em média, de seis a sete mil, reais, na região e nós vamos realiza-la gratuitamente, através do SUS”, explicou Dr. Roberto.

A secretária municipal de Saúde, Cynthia Lopes, destacou a importância de adquirir mais esse serviço para a população. “Caetité é, hoje, referência na área de urologia. Atendemos cerca de 20 cidades da região e realizamos, só em 2016, 538 cirurgias urológicas. Com a aquisição de mais esse serviço, toda a nossa população só tem a ganhar”, destacou Cynthia.

O presidente da Fundação Hospitalar Senhora Santana, Antônio Gomes, falou sobre a importância da parceria Prefeitura/Fundação/Médico Especialista e destacou que juntos esse tripé está sempre buscando resolutividade do serviço de saúde de Caetité. “Quero falar, também, sobre como homem deve se preocupar com sua saúde, procurando os serviços e realizando exames periódicos. Não há motivos para vergonha. Vergonha é não se cuidar”, finalizou Antônio.

SUS terá fila única para cirurgias eletivas

O Ministério da Saúde quer criar uma fila única para cirurgias eletivas em todos os estados do país. Os gestores terão 40 dias para integrar suas informações aos dos municípios e enviar à pasta a quantidade de pacientes que aguardam pela realização dos procedimentos. A medida vai dar transparência e agilidade ao atendimento dos pacientes, que muitas vezes ficavam sujeitos à fila de um único hospital e deixava de concorrer a vagas em outras unidades da região. Além disso, ao saber a demanda nacional, o governo federal poderá alocar os recursos de forma mais eficiente e equânime.

“Hoje, o estado tem uma fila, a prefeitura tem outra, o hospital tem sua fila, e isso não é possível nesse sistema. Quando a pessoa sai do ambulatório, ela precisa ser encaminhada para uma fila geral, e não para a fila do hospital. Precisamos mudar essa lógica para que possamos organizar o atendimento de forma justa. O acesso ao SUS é universal e todos têm direito igualmente”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A unificação da fila para cirurgias eletivas é uma iniciativa do Ministério da Saúde em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). A resolução que trata do assunto foi aprovada nesta quinta-feira (27) durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em que gestores da União, dos estados e dos municípios pactuam políticas de saúde do país.

Ficou decidido ainda que a próxima etapa para unificação da fila é condicionar o repasse do Teto MAC dos estados e municípios ao envio das informações sobre a demanda por cirurgia eletiva. Na próxima reunião da CIT será definido o prazo para o bloqueio das verbas às gestões que não atenderem a essa solicitação.

O Ministério da Saúde também está estimulando a adesão de municípios e estados ao Sistema Nacional de Regulação (SISREG), software disponibilizado às gestões locais e estaduais para regulação de procedimentos diversos, como exames, consultas e cirurgias eletivas. A plataforma viabiliza a unificação das filas por parte dos estados e dos municípios. Atualmente, 2.548 prefeituras e 14 gestões estaduais já utilizam o SISREG para gestão de sua demanda por cirurgias eletivas.

A demanda por cirurgias eletivas é elevada. As informações obtidas pelo SISREG já permitem traçar um panorama preliminar de um total de 800.559 cirurgias aguardando realização, sendo a maior demanda na especialidade de traumatologia e ortopedia (182.003), com significativa expressão também para as cirurgias gerais (161.219).

Cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Em 2016, foram registradas 1.905.306 cirurgias eletivas com recursos da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde.

Vitória da Conquista ganha serviço de alta complexidade em Oncologia pelo SUS

Hospital SamurSerá entregue oficialmente nesta sexta-feira, 28, a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com Serviços de Radioterapia (Unacon) do Hospital Samur. Com ela, haverá a ampliação da assistência e tratamento dos pacientes com câncer de Vitória da Conquista e de toda região pelo Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo também cirurgias oncológicas e leitos de UTI.

Com o apoio da atual Administração Municipal, a Unidade foi credenciada pelo Ministério da Saúde no fim do ano passado e há cerca de um mês começou a realizar o atendimento. Os recursos do Governo Federal, destinados a esses serviços, somam R$ 8.318.908,80.

A Unacon possui modernos equipamentos e tecnologias, além de recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes na região. O novo sistema conta ainda com registro de pacientes por meio de prontuários digitalizados e armazenados na Internet, nas chamadas nuvens. Isso facilita o acesso aos dados de pacientes e acelera também o atendimento e encaminhamento dos casos.

A inauguração oficial dos serviços será realizada  na sexta, às 17h, na Câmara de Vereadores, com a presença do prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão, e demais autoridades civis, além da diretoria do Hospital Samur e profissionais da saúde.

Hildécio Meireles quer número de vagas em leitos do SUS fornecido em tempo real

deputado estadual Hildécio MeirelesComo forma de amenizar o caos enfrentado pelos baianos que necessitam de regulação para vagas em leitos e outros atendimentos na rede pública baiana, o deputado estadual Hildécio Meireles (PMDB), apresentou projeto na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que dispõe sobre a transparência na Política Estadual de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito do Estado da Bahia.

“A meta é tornar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) obrigada a garantir a transparência nas atividades de regulação do SUS, no âmbito do Estado da Bahia, disponibilizando, diariamente e em tempo real informações no sítio eletrônico da internet, do número de leitos ocupados e livres nas unidades hospitalares e UTIs credenciadas e os pedidos de regulação por município”, explicou o deputado, reforçando que deve evidenciar ainda a ordem de classificação do pedido.

“Afinal, lamentavelmente, em nossa realidade atual, quando o paciente necessita dos serviços de saúde em estado de urgência ou emergência ou necessita de tratamento especializado, geralmente originário do interior do Estado, vivencia longa angústia, juntamente com os seus familiares, por não ter acesso às informações de vaga ou da posição que ocupa na ordem de classificação na expectativa de ocupar os leitos disponíveis para a consecução do tratamento devido, quando ele entra na regulação e isso precisa mudar”, cobrou o deputado.

Mais além, Hildécio Meireles destaca que: “tem-se notícia, e alguns casos já foram divulgados através da imprensa e das redes sociais, de que muitos pacientes chegam a óbito nas unidades de saúde do interior do Estado por não existir vaga nos leitos em hospitais especializados ou vagas nos leitos de monitoramento em UTI, um direito de todos previsto na Constituição Federal/88”. Aprovada a matéria, o Poder Executivo, terá 90 dias, contados de sua publicação, para regulamentar a lei.

Preenchimento da raça/cor se torna obrigatório nos sistemas de informação do SUS

A partir de agora todos os instrumentos de coleta de dados adotados pelos serviços públicos de saúde, como prontuários, formulários e cadastros, deverão trazer a informação sobre raça ou cor do usuário (paciente). Grande parte dos sistemas nacionais, como Sistemas de Informações de Mortalidade (SIM) e de Informações sobre Nascidos Vivos (SISNAC), já fazem a coleta dessa informação. A medida, publicada hoje (02/02) no Diário Oficial da União, torna obrigatória a coleta e preenchimento do quesito raça/cor em todos os sistemas de informação utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa informação deverá ser coletada pelo profissional responsável pelo preenchimento, a partir da autodeclaração do usuário (paciente).

Com a publicação da Portaria, o Ministério da Saúde, estados e municípios deverão coletar, processar e analisar de forma qualificada e permanente os dados desagregados por raça/cor.  A medida vale também para pesquisas e serviços de saúde conveniados ou contratados pelo SUS. Na prática, a Portaria nº 344 de 1º de fevereiro de 2017 padroniza a coleta do dado sobre raça/cor nos sistemas de informação em saúde, que deverão seguir a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que define cinco categorias autodeclaradas: branca, preta, amarela, parda e indígena.

A medida permitirá a produção de estudos mais detalhados do perfil epidemiológico e da situação de saúde da população brasileira segundo critérios étnicos e raciais.  Para a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Gerlane Baccarin, a publicação da Portaria ratifica os compromissos sanitários prioritários pactuados entre governo federal, estados e municípios para melhoria da gestão do SUS. “Esse tipo de informação é fundamental para subsidiar o planejamento de políticas públicas que levem em conta as necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais. Especialmente em uma população tão diversa como a brasileira. Agora teremos o desafio e a responsabilidade de capacitar gestores e profissionais de todo país responsáveis pela coleta de informações sobre saúde.”

A previsão é que após a publicação da Portaria, o Ministério da Saúde em parceria com os Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias municipais de Saúde (Conasems), que representam as esferas de gestão estadual e municipal do SUS, elaborem uma nota técnica de orientações a como proceder a inclusão e padronização do preenchimento do quesito raça/cor nos sistema de informação em saúde. Além de ações de capacitação divulgação e sensibilização dos profissionais sobre a importância dessa informação para melhoria das ações de saúde.

MPF recomenda ao Ministério da Saúde que inclua medicamento contra obesidade no SUS

obesidadeO Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) enviou, no dia 8 de novembro, recomendação ao Ministério da Saúde para que o órgão adote medidas para criação de um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o tratamento da obesidade e envie requerimento à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no Sistema Único de Saúde (Conitec) para que medicamentos como o Orlistat, de combate à doença, sejam incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A procuradora da República Vanessa Gomes Previtera considerou, na recomendação, que existe a necessidade de se criar o protocolo de tratamento da obesidade, fixando critérios objetivos para o diagnóstico e o tratamento da doença – inclusive com a utilização de remédios como o Orlistat, já que o próprio Ministério da Saúde confirma ser necessário utilizar medicamentos para pacientes com obesidade avançada.

Previtera pontuou ainda que “o próprio Ministério da Saúde detém iniciativa de encaminhar propostas de inclusão à Conitec, de acordo com o art. 15, § 4º do Decreto nº 7.646/2011”. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia deu parecer favorável à incorporação do Orlistat no SUS – primeiro medicamento de combate à obesidade que deverá figurar no sistema.

Segundo dados de 2015 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 60% da população brasileira (82 milhões de pessoas) está com excesso de peso. Apesar de não haver cura para a doença, o MPF considerou, ao emitir a recomendação, que remédios como o Orlistat, em conjunto com uma dieta adequada, podem trazer redução de peso ao paciente.

Itabuna faz ajustes para melhorar serviços e facilitar acesso ao SUS

Secretário de Saúde de Itabuna Doutor Paulo BicalhoA Secretaria Municipal de Saúde concluiu um ajuste a partir das definições de competências dos setores da gestão no acesso aos serviços de saúde em Itabuna. Agora a Central de Regulação, por exemplo, passa a autorizar apenas consultas de especialidades e de ortopedia, procedimentos cardiológicos e de cintilografia, sessões de fisioterapia, ressonância magnética e tomografia.

Ainda na Policlínica, o próprio paciente poderá agendar consultas especificas e de retorno, reagendar novas consultas ou aquelas que não forem realizadas. Já a Policlínica 2 de Julho receberá usuários para atendimento em suas varias modalidades médicas com a autorização emitida pelas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da Família (USF) localizadas próximas à casa do usuário.

Graças a esse trabalho, elaborado pela especialista em consultoria Claudia Almeida, atualmente as UBS e USF, que funcionam de segunda a sexta feira, autorizam diretamente exames laboratoriais, raios-X, ultrassonografia, mamografia, endoscopia, oftalmologia, otorrino, biópsia de próstata, citologia, exames anatomopatológicos e consultas de especialidades.

O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, explicou que o Cartão Nacional de Saúde e o comprovante de residência são os únicos “passaportes” para o atendimento na rede pública e nas Unidades de Saúde. Informa ainda que os exames já estão sendo pré-autorizados na própria Unidade de Saúde, bastando o usuário ir a clinica ou hospital conveniado para agendar a data, semelhante ao que ocorre com outros planos de saúde.

Paulo Bicalho conclui lembrando que a rede pública de saúde em Itabuna deve funcionar como uma grande família. E o desafio maior da ação, segundo ele, é a busca para que todos os gestores, servidores da saúde, prestadores de serviço e usuários falem a mesma linguagem para oferecer atendimento de qualidade à população. “Se isso ocorre, estamos garantindo um serviço eficiente e o usuário ficará satisfeito por ter asseguradas as suas necessidades na área de saúde”, concluiu.

Hospital de Base é o 1º a oferecer tratamento de varizes a laser pelo SUS na Bahia

Secretário de Saúde de Itabuna Doutor Paulo BicalhoO Hospital de Base de Itabuna será o primeiro hospital público da Bahia a atender a população assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de varizes com escleroterapia tipo embolização com espuma de policodonal ecoguiada. O serviço estará disponível a partir deste mês sob a coordenação de um médico especialista da área Angiologia.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, mensalmente serão atendidas cerca de 60 pessoas. A novidade é que o paciente não precisará mais de internação. O procedimento será realizado no ambulatório do próprio Hospital de Base e logo o paciente após poderá ir para casa.

Para ser atendido, o paciente com varizes passará por uma consulta com o especialista, fará exames de ultrassonografia com Doppler Colorido de vasos e membros e terá ainda assistência com o retorno de três consultas subseqüentes ao procedimento. Paulo Bicalho informa que tudo é muito mais rápido; o tempo de recuperação é mais curto e é muito menos dolorido para o paciente.

“O tratamento é indicado em casos de veias doentes e não há necessidade da remoção. A veia permanece, mas sem ocasionar transtornos circulatórios”, explicou o secretário, destacando ainda que o próprio organismo se encarregará de desviar o sangue que antes passava por ali para outras veias saudáveis.

Outro dado importante, segundo o secretário Paulo Bicalho, é que a escleroterapia das varizes exige o mínimo de repouso, em media dois dias, quando o paciente poderá retomar as atividades normais depois de ter passado pela avaliação do médico. “Numa cirurgia convencional o tempo de repouso pode chegar a 15 dias e o procedimento só poderá ser feito num hospital, diferente desta modalidade que é feita num ambulatório,” explica.

Para o diretor-presidente da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), Silvane Chaves, esta é mais uma importante ação da Secretaria Municipal de Saúde, que tem buscado não apenas a melhoria do atendimento na rede pública, como também oferecer mais serviços especializados aos pacientes do SUS. “A população é a única beneficiada com os projetos que vem sendo implantados em Itabuna, desde quando o secretário Paulo Bicalho assumiu o comando da Saúde no município”, reforçou.

Mais de 2,5 mil portadores de varizes crônicas são beneficiados pelo SUS

susMais de 2,5 mil soteropolitanos já realizaram em Salvador, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento contra varizes crônicas através de uma técnica eficaz, pouco invasiva e que ainda permite rápida recuperação: a Escleroterapia Ecoguiada com Espuma. O tratamento gratuito é disponibilizado desde 2013 pelo Hospital São Rafael, através de um convênio firmado com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Os pacientes são triados nos postos de saúde onde já fazem acompanhamento clínico. Os casos que preenchem o perfil para a realização do tratamento são encaminhados ao São Rafael através da Prefeitura, tendo prioridade aqueles que apresentam condição clínica crítica, como úlceras (feridas). A intervenção, que substitui o procedimento cirúrgico convencional e reduz os custos com o tratamento em até 75%, dura poucos minutos e os sintomas desaparecem rapidamente. Para auxiliar na recuperação e maximizar a eficácia do procedimento, o paciente é orientado a usar uma meia de compressão por 60 dias.

“O tratamento é eficaz e de baixo custo. Não é necessária sala operatória, anestesia e internamento. Em vez de retirarmos as varizes cirurgicamente, a inativamos, sem cortes. No ambulatório, injetamos a espuma ecoguiada tratando as varizes e úlceras venosas que são responsáveis pela baixa autoestima da pessoa e até mesmo pelo afastamento do trabalho devido a dores, inchaços, inflamação e diminuição da qualidade de vida. O benefício é o retorno rápido ou imediato às atividades, com um resultado final similar a uma cirurgia”, pontua o médico angiologista Marcelo Liberato, difusor da técnica no Brasil.

Convênio – O convênio entre a Prefeitura e o Hospital São Rafael fez de Salvador a primeira capital brasileira a oferecer o tratamento, beneficiando pacientes do SUS. “Até então os pacientes do sistema público não tinham acesso a este tipo de serviço. É muito comum ver pessoas humildes com ulcerações graves, mas que agora têm acesso a uma tecnologia de ponta permitindo a cura da patologia. Outro benefício significativo é que, com esta técnica, o paciente poderá voltar rapidamente às atividades normais”, comemorou o secretário municipal da Saúde, José Antônio Alves.

Muitos pacientes encaminhados estavam afastados ou aposentados por invalidez. Após algumas semanas de tratamento, retornaram para o convívio social podendo voltar a exercer as suas atividades profissionais com autoestima, confiança e dignidade.

 

Atendimento ao paciente com infarto pelo SUS é discutido em Feira

Atendimento ao paciente com infarto pelo SUS Encontrar alternativas para reduzir o número de mortes por doenças cardiovasculares, especialmente do infarto agudo do miocárdio, na rede de atendimento pública de Feira de Santana. Com este objetivo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia- Regional Feira de Santana promoveu um debate entre os principais gestores de saúde do município e do estado, dentre eles o secretário estadual, Fábio Vilas Boas e a secretária municipal, Denise Mascarenhas.

A atual situação do atendimento a esse paciente, desde a chegada na ambulância do SAMU, ou nas policlínicas, ou no Hospital Geral Clériston Andrade foi apresentada e discutida. De acordo com o presidente da SBC, foi feito um diagnóstico com os pontos cruciais de deficiência, para começar a traçar uma estratégia para diminuir as mortes por infarto. “Trouxemos para o debate as pessoas que podem responder os nossos questionamentos e traçar um plano que auxilie na melhoria desse atendimento em toda a rede”, explicou o presidente da SBC- Feira, Israel Reis.

Segundo Denise Mascarenhas, a resolutividade do serviço não está ruim, mas pode melhorar. “A gestão municipal está fazendo o que pode, dentro das condições que o financiamento que temos permite. Esse debate foi de grande importância. A presença desses gestores é uma demonstração de que todos estão imbuídos em melhorar e qualificar esse atendimento. Daqui saímos com discussões mais amplas, sobre internamento, na atenção básica, qualificação e treinamento para uma assistência cada vez melhor ”, pontuou Denise.

De acordo com Fábio Vilas-Boas, está sendo desenvolvido um programa de atenção ao infarto agudo do miocárdio que consiste na  implantação em todo o estado de 42 salas de teleatendimento, ainda neste segundo semestre. “A solução de problemas como esse, nem sempre passa por maior aporte de recursos. Na maioria das vezes, é preciso reordenar e reorganizar a sua rede de assistência”, acredita Vilas Boas.

Para o presidente da SBC-Feira, o objetivo prioritário do evento foi alcançado. “Demos o primeiro passo para encontrar alternativas que sanem a  deficiência desse atendimento. Estamos dispostos a ajudar no que for preciso para colaborar com a melhoria e uma ação integrada, aumenta as chances de superar as dificuldades. Nos propusemos a oferecer treinamento para as equipes de atendimento e contribuir para reduzir o número de mortes por infarto”, finalizou Israel.

Também participaram do encontro o diretor médico do INCARDIO, André Guimarães; a diretora geral do Hospital Dom Pedro de Alcântara, Sandra Peggy; o promotor titular da segunda promotoria de Justiça de Feira de Santana com ênfase em saúde e educação, Audo Rodrigues; o diretor Geral do HCGA, José Carlos de Carvalho Pitangueira; o coordenador médico do SAMU de Feira de Santana, José Luiz de Jesus Araújo Júnior e o coordenador médico das Policlínicas, –  o Rodrigo Matos, bem como médicos, estudantes e profissionais das mais diversas áreas.

 



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