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:: ‘técnica de redes terapêuticas’

Hospital Maternidade de Alagoinhas implanta técnica de redes terapêuticas para o cuidado a bebês prematuros

Hospital Maternidade de Alagoinhas implanta técnica de redes terapêuticas para o cuidado a bebês prematuros

Foto: Divulgação

O Hospital Maternidade Doutor João Carlos Meireles Paolilo, em Alagoinhas, implementou esta semana mais uma forma de cuidado humanizado para os recém-nascidos. Apostando em um recurso terapêutico que surgiu na Austrália, em 2001, e que tem sido adotado em hospitais de referência no Brasil, como o Hospital Samaritano, em São Paulo, o Hospital Estadual Rocha Faria, no Rio de Janeiro, a Santa Casa de Jaú, no interior paulista, e o Hospital Regional de Maringá, no Paraná, a Maternidade de Alagoinhas adotou a técnica de redes terapêuticas para a recuperação de bebês prematuros. Segundo especialistas, o recurso contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor e para promover melhorias na posição flexora do recém-nascido. “A técnica visa à promoção do conforto, a melhorias na saúde e à humanização, além de proporcionar a adoção de posturas flexoras, facilitando o alinhamento da cabeça em relação ao tronco. Estudos mostram que os prematuros da ‘redinha’ têm melhores resultados quanto à frequência cardíaca, à frequência respiratória e quanto à escala de maturidade neuromuscular”, afirmou a diretora da Maternidade, Monalisa de Lima Oliveira.

De acordo com ela, as redes, que já estão sendo utilizadas no Hospital, foram confeccionadas pela mãe de uma servidora, que se voluntariou a produzir o material. O recurso terapêutico é utilizado por um período de 2 horas e apenas em bebês que não apresentem dificuldade respiratória grave. A rede – feita em tecido – é esterilizada e instalada dentro da incubadora, com acompanhamento da equipe de saúde. “O uso da técnica não diminui a importância das estratégias já preconizadas pelo Ministério da Saúde, como o método canguru, o ninho, o aleitamento materno e a presença dos pais na UTI. É só uma forma de agregar cuidados à saúde dos pequenos”, ressaltou a diretora da Maternidade. A previsão, de acordo com o Hospital Maternidade, é de que, com o aval dos pais e recomendação médica, outros bebês também possam contar com a nova técnica em Alagoinhas.



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