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Bahia registra aumento de cobertura vacinal em 2023
A Bahia fechou 2023 com chave de ouro. O estado registrou aumento na cobertura vacinal de sete das oito vacinas recomendadas no calendário infantil para crianças com um ano de idade, com destaque para os números da DTP (difteria, tétano e coqueluche), cujos índices saltaram de 63% em 2022 para 81% em 2023, o que representa um aumento de 18 pontos percentuais.
“Os números revelam um resultado importante, fruto de um trabalho intenso que temos feito junto com o Ministério da Saúde para proteger nossas crianças. Celebramos demais esses números, que servem de incentivo para seguirmos trabalhando para melhorar ainda mais a cobertura vacinal na Bahia”, avalia Roberta Santana, secretária da Saúde do Estado.
A Bahia também ampliou as coberturas da primeira dose de tríplice viral, que, no ano passado, alcançou 89%, o que representa um crescimento de 13,1 % em relação a 2022, e da vacina contra hepatite A, cujos números passaram de 68%, em 2022, para 83,7% em 2023. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro do ano passado, comparados com todo o ano de 2022. :: LEIA MAIS »
“Não faltam vacinas ou seringas em Feira de Santana, falta gestão para ampliar a cobertura vacinal”, avalia Sesab
Não faltam vacinas ou seringas para aumentar a cobertura vacinal da BCG em Feira de Santana, falta gestão. Essa é a avaliação da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) após identificar que em 2022, o número estimado de nascidos vivos na localidade era de 9.380 e tem-se registrado o envio de 12 mil seringas e quantitativo de doses suficientes para atender a demanda, incluindo a eventual perda técnica operacional.
De acordo com a Sesab, é lamentável que a Prefeitura de Feira de Santana divulgue que faltam seringas para a vacinação de crianças com até 1 ano. Dados do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal da BCG em Feira de Santana é de apenas 54,32%, enquanto a média da Bahia alcança 83,43%. “Por se tratar de um município grande, ele é representativo dentre os 417 municípios e faz baixar a média estadual. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90% de cobertura do público-alvo. Essa vacina é importantíssima, pois protege contra as formas graves da tuberculose, uma doença contagiosa que afeta os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro)”, explica a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana.
Ainda de acordo com a Sesab, somente este ano foram enviadas duas remessas de insumos ao município de Feira de Santana, sendo a primeira de 1.400 seringas e outra com 2 mil unidades. Tanto o imunobiológico quanto o insumo para aplicação da BCG são adquiridos exclusivamente pelo Ministério da Saúde e importados da Índia. Cabe aos estados a distribuição para os municípios, enquanto a gestão municipal deve construir estratégias eficazes para imunizar a população. :: LEIA MAIS »
Bahia recebe vacinas contra Monkeypox
A Bahia recebeu, nesta terça-feira (14), um primeiro lote de vacinas contra Monkeypox. As 452 doses do imunizante estão armazenadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CEADI). Nesse primeiro momento, a imunização ocorrerá em duas estratégias: pré-exposição e pós-exposição.
A pré-exposição será destinada a dois públicos: pessoas vivendo com HIV/Aids, sendo homens cisgenero, travestis e mulheres transexuais, com idade superior ou igual a 18 anos e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses; e profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus. Para a pós-exposição, serão vacinadas pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.
A estratégia de vacinação pré-exposição será articulada com os serviços de atendimento especializado HIV/Aids (SAE) e com as regionais e municípios, que estão realizando o levantamento do público que será atendido neste momento. Após a consolidação dessas informações, as doses serão enviadas para os locais de aplicação. A expectativa é que a vacinação seja iniciada na próxima semana. :: LEIA MAIS »
Conselho Estadual de Saúde afirma ser insuficiente a quantidade de vacinas recebidas para crianças de 6 meses a 3 anos
A Bahia recebeu, na quinta-feira (10), a primeira remessa, com 70 mil doses, de vacinas contra a Covid-19, da Pfizer BioNTech, para crianças de seis meses a menores de três anos que devem ser destinadas, prioritariamente, para crianças com comorbidades, mas não exclusivamente para esse grupo, porém o Conselho Estadual de Saúde (CES) considera esse quantitativo insuficiente.
A afirmativa do CES, se baseia no fato da Bahia ter atualmente cerca de 488.970 crianças nessa faixa etária. Além disso, esse quantitativo de vacinas é destinado para atendimento também das duas outras doses que completam o esquema vacinal: duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose para esta faixa etária.
“Assim, apenas cerca de 23 mil crianças contabilizando o ciclo vacinal em 3 doses, serão vacinas na Bahia, o que demonstra a falta de prioridade que o governo federal tem dado as crianças em nosso país”, declara Marcos Sampaio.
É importante lembrar que a vacina para essa faixa etária foi autorizada pela Anvisa desde o dia 16 de setembro.
Para o presidente do Conselho, Marcos Sampaio, é importante que todas as crianças tenham a garantia de recebimento da vacina. “Reconhecemos e valorizamos a importância de poder vacinar as crianças imunossuprimidas e com comorbidades, mas após tanto tempo de espera, é frustrante o número de doses que a Bahia recebeu, ainda mais nesse momento em que as crianças mais precisam devido à nova variante”. :: LEIA MAIS »
MP recomenda escolas privadas informarem aos pais sobre obrigatoriedade das vacinas
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) recomendou a todas as instituições de ensino da rede privada de Salvador que, no momento da matrícula ou na fase pré-contratual, apresentem aos pais ou responsáveis legais das crianças informações relacionadas à obrigatoriedade da imunização por meio da vacina como medida de proteção à saúde e prevenção de agravos em crianças. A orientação, da promotora de Justiça Thelma Leal, também é para que as escolas informem aos pais sobre a possibilidade de exigência de comprovante de vacinação no ato de matrícula.
A recomendação foi expedida na última sexta-feira, dia 27, e orienta que, caso a escola exija comprovante de vacinação, assegure que a exigência não acarretará prejuízo ao acesso à educação e à frequência do estudante, combatendo, assim, a evasão escolar, sem prejuízo da defesa do direito à saúde de crianças e adolescentes. Se a unidade de ensino verificar a recusa dos pais e responsáveis legais em autorizar a vacinação da criança, ela deverá manter uma postura empática e de orientação nas dúvidas que eventualmente apresentarem, sem prejuízo de outras medidas necessárias para a efetivação do direito das crianças à saúde e à imunização, garantindo o acesso à educação e frequência dos estudantes, explica a promotora de Justiça.
Ela ressalta que as escolas devem manter comunicação com a rede de proteção, notadamente o Conselho Tutelar, repassando as informações constantes no comprovante de vacinação para adoção das providências cabíveis. As escolas foram recomendadas ainda a constar, em seus contratos, além da obrigatoriedade do cartão de vacinas relativo ao calendário básico, a vacinação contra a Covid-19 a partir do ano letivo de 2023. :: LEIA MAIS »
Leo Prates defende aquisição de vacinas contra Covid-19 pelo setor privado
O deputado e ex-secretário da saúde de Salvador, Leo Prates, utilizou as redes sociais, neste domingo (29), para defender a aquisição de vacinas contra a Covid-19, por laboratórios e clínicas da rede privada. Atualmente o setor público segue tendo prioridade junto aos fabricantes da vacina. Prates acredita que a atual disponibilidade dos imunizantes e a estagnação na imunização das pessoas, demanda que a rede privada passe a atuar de forma complementar à pública como preconiza a essência do Sistema Único de Saúde.
Para o parlamentar a cobertura ainda tímida da terceira dose, recomendada por especialistas como fundamental para a proteção completa da vacina acende o alerta em relação à possibilidade de novas ondas de contaminação, como vem acontecendo em alguns países asiáticos. Em função disso o apoio do setor privado na imunização, pode ajudar a facilitar o acesso das pessoas à vacina. “O SUS preconiza que a rede privada deve atuar de forma complementar à rede pública no cuidado em saúde da população, por isso acredito que com a maior disponibilidade de doses que temos no momento, a decisão correta é permitir que clínicas, laboratórios e até empresas, possam adquirir as vacinas contra a Covid-19”, explica. :: LEIA MAIS »
Brasil poderá doar vacinas contra Covid-19 para outros países
O Governo Federal poderá doar vacinas Covid-19 para outros países. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20), pelos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e o interino das Relações Exteriores, embaixador Paulino Franco de Carvalho. A iniciativa, que tem como objetivo auxiliar a cobertura global de vacinação contra a doença, será autorizada por meio de Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Na cerimônia, Queiroga reforçou o comprometimento do Brasil em colaborar para que outros países, sobretudo os que não produzem vacinas, possam imunizar suas populações, ajudando a evitar que mutações do vírus resultem em novas variantes. “O Brasil é um protagonista da saúde global e neste momento nós temos o prazer de anunciar que o presidente Jair Bolsonaro autorizou a doação de vacinas”, afirmou.
Queiroga enfatizou que o envio de imunizantes para outros países não trará prejuízo à vacinação da população brasileira e não impactará o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. Em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde será responsável por definir os quantitativos e os países a serem beneficiados pelos imunizantes. As doações serão realizadas em caráter de cooperação humanitária internacional para países afetados pela pandemia da Covid-19.
“Neste quadro, o Brasil tem muito orgulho de poder se somar aos esforços globais do combate à pandemia de Covid-19, também por meio da vacinação”, disse Queiroga. :: LEIA MAIS »
Secretário bloqueia vacinas para o interior do Estado, diz Colbert Filho
“O secretário de Saúde Fábio Villas Boas atropelou a CIB (Comissão Intergestora Bipartite) e autoritariamente decidiu sobre vacinas que não são dele, não são do Estado”. Protestou o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, contra a decisão do secretário em não distribuir 40 mil doses contra a Covid-19, armazenadas em Simões Filho.
Numa gravação de Whatsapp, o secretário pede que a diretora da CIB, Stela dos Santos Souza, explique aos secretários de Saúde dos municípios que as 40 mil doses não serão distribuídas por se tratar de uma “quantidade muito pequena”. Villas Boas acrescenta na gravação que todas deverão ser usadas em Salvador.
“Não é uma decisão que cabe ao secretário. Se fosse o caso, isso teria que ser uma decisão da CIB, que, sendo assim, foi desrespeitada por ele. Mais uma vez, o secretário tenta prejudicar a vacinação em Feira de Santana, bem como em outros municípios”, argumentou o prefeito. :: LEIA MAIS »
Ministro da Saúde promete aplicar 1 milhão de vacinas por dia
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta quarta-feira (24/03), a criação de uma secretaria especial de combate à pandemia e a aceleração da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil. De acordo com o ministro, o foco é monitorar de perto e de forma contínua as ações de enfrentamento da doença em todos os setores e ampliar a capacidade diária de imunização no país.
“Nosso país tem o Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido mundialmente. Agora, com a pandemia, a determinação do presidente da República é para ampliar o número de vacinas. Hoje, aplicamos 300 mil por dia. O Ministério da Saúde assume o compromisso, a curto prazo, de aumentar em três vezes essa velocidade de vacinação para 1 milhão de vacinas todos os dias. É uma meta plausível”, disse.
Queiroga pediu a união entre os governos federal, estaduais e municipais, além da colaboração da população brasileira para conter a circulação do coronavírus, com reforço de medidas como uso de máscara e higienização constante das mãos. “A grande ferramenta para a concretude das coisas é o SUS. Com essa ferramenta, junto com estados e municípios, de maneira organizada, vamos continuar no enfrentamento dessa pandemia. Vamos buscar uma maneira disciplinada de organizar a movimentação e o distanciamento social e construir um ambiente de harmonia para que a população possa contribuir com as autoridades sanitárias. É hora de gerar luz, não calor”. :: LEIA MAIS »