:: ‘vaquejada’
Deputado sai em defesa da vaquejada e reforça movimento em Brasília
O deputado estadual Pedro Tavares, líder do PMDB na Assembleia Legislativa da Bahia, usou a tribuna da Casa nesta semana para defender a prática da vaquejada. De acordo com Tavares, além de mantenedor da cultura de diversas regiões do país, a vaquejada é a mola propulsora da economia de muitos estados no Nordeste. “Todos sabem do carinho, trato e zelo que os vaqueiros têm com os animais. Os animais são protegidos, têm boa alimentação e cuidados. Precisamos compreender o quão importante é a prática para os vaqueiros e suas famílias. A vaquejada faz parte da cultura nordestina e tem um papel fundamental na economia, pois gera empregos diretos e indiretos”, ressaltou o parlamentar.
O peemedebista reforçou, também, o movimento que será realizado na próxima terça-feira, 25, na Esplanada dos Ministérios. “É fundamental a presença de todos em Brasília, para mostrar a força e importância que tem a vaquejada, que passa de geração a geração. A vaquejada representa cultura, trabalho, esporte e lazer”, defendeu Tavares. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a lei que regulamenta a vaquejada no estado do Ceará. Tal decisão pode servir de parâmetro para proibição da prática em outros estados.
Geilson defende vaquejada e sugere discussão para possíveis adaptações
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada rendeu muita discussão na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira (10/10). O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que é filho de vaqueiro, defendeu a regulamentação da vaquejada e lamentou a quantidade de desempregos que a proibição de um esporte tradicional no Nordeste possa a vir gerar.
“Se tem situações que maltratem os animais, vamos nos adequar, vamos sentar e discutir maneiras de adaptação. Respeitamos àqueles que defendem o fim da vaquejada, mas vamos lutar pela manutenção dessa prática esportiva, que gera muitos empregos e faz circular a economia no interior nordestino. A vaquejada não pode morrer e não morrerá”, frisou Geilson.
O parlamentar recordou que esse esporte que tem suas raízes na prática originada da labuta diária do vaqueiro, “da sua lida dura, corajosa, mas também de muita destreza, de muita habilidade”. Para Geilson, a proibição dessa prática pode desempregar muitos nordestinos, que vivem dessa atividade econômica, que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.
Ele ainda lembrou que além da importante circulação financeira pelo interior do Brasil, a vaquejada ajuda a manter viva a figura do vaqueiro. “Ela mantém viva a nossa cultura, notadamente à cultura sertaneja, a cultura nordestina. Não fossem esses eventos, muitas crianças e adolescentes só conheceriam o vaqueiro em antigas fotografias”, salientou.