:: ‘varicela’

Foto: Divulgação/PMFS

A campanha de vacinação contra a varicela, popularmente conhecida como catapora, segue em todas as 104 unidades de saúde de Feira de Santana. Contudo, a quantidade de vacinas disponíveis é limitada. A vacina ofertada é a tetraviral, que além de proteger contra a varicela, também imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.

O fornecimento desse imunizante é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que, devido à dificuldade na obtenção de insumos para a produção da vacina, reduziu a quantidade de doses distribuídas aos estados e municípios.

De acordo com o calendário de vacinação, crianças de 15 meses de idade, que já foram vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), devem receber a dose de tetraviral ou, conforme disponibilidade, a tríplice viral combinada com a vacina varicela monovalente.

Já para as crianças de 4 anos, mesmo que já tenham tomado vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola anteriormente, podem receber a vacina tetraviral para completar o esquema de segunda dose de varicela. :: LEIA MAIS »

Foto: Thiago Paixão

A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana informa que o estoque da vacina contra a varicela está reduzido. Apenas duas unidades de saúde, Barroquinha e Cassa, seguem com a aplicação, porém com armazenamento limitado. Ou seja: pode acabar a qualquer momento.

O abastecimento é feito pelo Ministério da Saúde, que por dificuldade de insumo para a produção do imunizante, diminuiu os repasses para os estados e os municípios.

A primeira dose da vacina é destinada às crianças com 15 meses. Aos 4 anos deve ser efetuado o reforço. Caso não ocorra, a vacina poderá ser recebida até 6 anos 11 meses e 29 dias. :: LEIA MAIS »

Foto: Divulgação/PMFS

Neste ano, Feira de Santana registrou 149 casos confirmados de varicela, mais conhecida por catapora. Durante esse período, o mês de agosto foi o que teve o maior índice, com 55 ocorrências detectadas. Os números são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Conforme a enfermeira referência técnica do agravo, Sandra Ribeiro, o aumento dos casos está relacionado ao período de sazonalidade da doença, favorável para surtos da infecção. “Pessoas com sintomas característicos da doença, a exemplo de febre baixa, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite, mal estar, manchas vermelhas que tornam-se feridas, devem procurar as unidades de saúde”, orientou.

A enfermeira também reforça que as principais medidas para controle da doença estão ligadas a vacinação e o isolamento. Nesse sentido, pessoas com sinais da catapora devem evitar o contato com os demais a fim de evitar a difusão do vírus.

“Quando um caso é identificado, monitoramos e fazemos a busca ativa das possíveis pessoas que tiveram contato. Após esse mapeamento, realizamos o bloqueio, no qual é intensificada a vacinação nessas pessoas mais próximas que tem o objetivo de controlar a disseminação da doença”, comentou. :: LEIA MAIS »