:: ‘Vereadora Viviane Sampaio’
“Vitória da Conquista está devendo ao Consórcio Intermunicipal de Saúde”, revela vereadora
A vereadora Viviane Sampaio (PT) em seu pronunciamento na Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, na úlltima quarta-feira (25), no distrito de São João da Vitória (Batuque), apontou que em reunião com o secretário municipal de Saúde, Alexsandro Costa, foi confirmado que a prefeitura está em débito com o consórcio que administra a Policlínica Regional de Saúde.
“Realmente nós vivemos uma crise na saúde pública de Vitória da Conquista”, disse ela. “Eu quero dizer que infelizmente esse troca-troca dos secretários municipais de Saúde causou um prejuízo extremamente grande”, disse a parlamentar. “Nós ouvimos também naquele momento, que realmente o município está devendo ao Consórcio Intermunicipal de Saúde os repasses tanto da taxa administrativa, quanto o valor dos procedimentos que foram pactuados pelo município porque não foi providenciado em tempo hábil um projeto de lei para dotar a unidade orçamentária a fim de que garantisse esse repasse”, disse Viviane.
A vereadora acusou ainda a prefeitura de não disponibilizar à população conquistense, todos os exames aos quais ela tem direito. “Pior do que o não pagamento, é o município ter à sua disposição 3.600 exames e consultas e Vitória da Conquista não ter conseguido regular sequer mil exames, ou seja, 2.600 exames ficaram sem ser regulados pela Secretaria Municipal de Saúde, não por falta do exame na Policlínica, mas por falta de gestão municipal”, analisou Viviane Sampaio.
Vereadora denuncia que Secretaria de Saúde licitou serviços sem anuência do Conselho de Saúde
A vereadora de Vitória da Conquista, Viviane Sampaio (PT), denunciou a Secretaria Municipal de Saúde por fazer, à revelia do Conselho Municipal de Saúde, uma licitação no qual terceiriza o serviço de atendimento móvel de urgência. “Essa pauta não foi discutida no Conselho”, denunciou. Viviane lembrou que o conselho é um órgão de assessoria e também de deliberação. “O Conselho Municipal de Saúde deveria sim ter sido ouvido nessa deliberação”, disse.
A vereadora também afirmou que essa decisão aumentará os custos. “Será de R$ 783 mil anual pelo aluguel de duas ambulâncias. Um custo mensal de, aproximadamente, de R$ 35 mil para cada ambulância. O que na prática fere o princípio da economicidade e da moralidade pública”, falou. Segundo Viviane, o valor anual equivale ao custo de aquisição de quatro ambulâncias. Ela lamentou a decisão e pediu que a Câmara e outros órgãos averiguem a situação. :: LEIA MAIS »
Vereadora acusa Herzem Gusmão de aplicar “maior estelionato eleitoral vivenciado em Conquista”
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), nesta quarta-feira, 28, a vereadora Viviane Sampaio (PT) acusou o prefeito Herzem Gusmão (MDB) de vitimizar o eleitorado conquistense com o “maior estelionato eleitoral vivenciado em Vitória da Conquista”. Segundo ela o Herzem Gusmão da campanha é bem diferente do Herzem Gusmão que hoje chefia as ações do Executivo Municipal.
Para ela, a forma como tem tratado os profissionais dos carros de som publicitário é só mais uma demonstração do “estelionato”. “Pudemos ver mais uma vez a incoerência do discurso do prefeito Herzem Gusmão na época da campanha e depois que assumiu o poder”, disse a parlamentar. “A maioria da população de Vitória da Conquista foi induzida ao erro do projeto da enganação, onde as promessas de campanha foram imediatamente esquecidas pelo prefeito assim que assumiu o poder”, apontou.
Viviane apontou que Herzem Gusmão chefia um governo que desrespeita até mesmo as decisões judiciais. “Infelizmente nós estamos num Governo sem Leis, que descumpre decisões judiciais”, avaliou. “É muito vergonhoso para nós que defendemos a população de Vitória da Conquista ser todo dia abordado com escola faltando funcionários, professor, com o Conquista Criança não funcionando em tempo integral por falta de alimentação, com as unidades de saúde carecendo de insumos, de materiais de profissionais”, disse ela.
“Prefeito precisa sair do palanque e vestir roupa de gestor”, afirma vereadora
Na sessão ordinária dessa sexta, 22, a vereadora Viviane Sampaio (PT) criticou fortemente a gestão municipal. Segundo ela, a gestão de Herzem Gusmão sofre de incapacidade administrativa. “São nove meses de total desgoverno, confusão e morosidade para resolver os problemas da cidade”, disse. A edil falou que essa situação tem gerado “inúmeras manifestações da população para que esta Casa faça questionamentos ao prefeito”.
A parlamentar enumerou seis queixas, as mais recorrentes. Viviane explicou que fez “um pequeno resumo dos questionamentos que tenho recebido”, em decorrência da limitação do tempo de sua fala na tribuna. A primeira é a derrubada de barracos na ocupação Comunidade Maravilhosinha realizada pela Prefeitura no mês de março. Ela questiona: “Como estão as famílias que tiveram suas casas tratoradas pela prefeitura? Quais providências foram tomadas após o massacre?”.
Outra reclamação é referente à situação do transporte alternativo feito por vans. “Serão regulamentadas? ”, questionou. A parlamentar também inquiriu sobre o fechamento da entrada do Caminho do Parque. Tema recorrente nas últimas sessões, o desabastecimento de água em regiões da zona rural também entrou na pauta da fala da vereadora. Ela quer saber quando a situação será regularizada. Outro ponto é a denúncia, feita na Câmara, sobre a demolição da casa de Lourivaldo de Jesus Silva, conhecido como Lourinho.
Viviane questionou a destinação dos recursos deixados em caixa pela gestão anterior. “Quando as obras do PAC 2, ou seja, os R$ 62 milhões deixados pelo ex-prefeito, Guilherme Menezes, serão executados? perguntou. Segundo ela, “o tempo é um fator importante, pois para concluir essas obras a PMVC terá que executar o valor de R$ 1,5 milhões por mês. Mas, a média executada, até o momento, é de R$ 50 mil mês”. Viviane alertou que essa morosidade na execução das obras prejudica a população.
A vereadora ressaltou a exoneração de seis secretários municipais e um “entreguismo” da gestão a assessorias privadas e para a “Fundação Dom Cabral, que vem sendo propagada como a salvadora da gestão”. Ela disse que não é contra a contratação de assessorias, mas questiona a transparência dos ritos e a responsabilidade do prefeito, eleito pela população, em “terceirizar a administração”, transferindo-a para uma fundação. Viviane advertiu que a empresa, considerada pelo prefeito a melhor escola de gestão pública da América Latina, está na lista dos devedores do FGTS, são quase R$ 16 milhões.
Ela afirmou que a população espera do prefeito projetos políticos condizentes com as metas anunciadas durante a campanha eleitoral. “Para tanto, ele precisa descer do palanque político, como bem disse o vereador Cori. Precisa tirar a roupa de candidato e vestir a roupa de gestor”, falou.