Uefs mantém avaliação positiva da graduação pelo MEC em meio a desafios da pandemia
O ano de 2020 foi marcado pelo impacto da Covid-19 nas atividades das universidades. O principal deles foi a adaptação ao Ensino Remoto Emergencial, tendo em vista a impossibilidade de realização de atividades presenciais em condições seguras para a comunidade universitária. A pesquisa científica também tem sido afetada nos últimos anos pelo desmonte do sistema nacional de ciência e tecnologia. E a pós-graduação tem vivido um clima de incertezas, corte de bolsas de mestrado e doutorado, e redução do financiamento pela Capes.
Em meio aos desafios impostos por esse cenário adverso, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) comemora o fato de se destacar em qualidade de ensino superior do país, mantendo o conceito 4 do Índice Geral de Cursos (IGC), indicador divulgado pelo MEC na última semana. O IGC tem como nota máxima o conceito 5, obtido apenas por 46 instituições, das 2.070 avaliadas.
O reitor da Uefs, professor Evandro do Nascimento, considera que “os indicadores de avaliação demonstram a consolidação do ensino de qualidade na Uefs, fruto do trabalho de toda a comunidade universitária”.
O cálculo do IGC é realizado anualmente e leva em conta os seguintes aspectos: o Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que avalia os cursos de graduação e é calculado com base na avaliação de desempenho dos estudantes; avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Capes na última avaliação trienal disponível; e distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.
A pró-reitora de Graduação, Fabiana Bertoni, ressalta a importância do trabalho coletivo para o alcance deste resultado. “Essa nota é resultado de um conjunto de ações que melhoraram o aprendizado dos alunos. Reflete um esforço coletivo e contínuo das pró-reitorias, Procuradoria Educacional Institucional, coordenações de cursos, servidores docentes e técnicos, além dos estudantes. Parabenizo toda nossa comunidade universitária pelo resultado”, disse.
O reitor Evandro do Nascimento salienta ainda que o desafio dessa qualificação do ensino de graduação é contínuo, e “enseja uma resistência a retrocessos em andamento na política educacional nesse tempo histórico que vive o Brasil. Não há espaço para retroceder, queremos conquistar mais reconhecimento e avançar ainda mais na excelência dos nossos cursos”. (Uefs)