Vereador pede que prefeito não assine contrato com a Embasa
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, José Carneiro (PSDB), em seu discurso, na sessão ordinária desta segunda-feira (11), informou que esteve juntamente com o prefeito Colbert Martins Filho, em audiência com o governador Rui Costa, onde levaram reivindicações da cidade. “Tratamos da renovação do contrato com a Embasa. Essa empresa que destrói e não constrói durante 20 anos. A Embasa é empresa mista e tem capital de empresa privada. O governador afirmou que a pretensão dele é fazer da Embasa uma PPP e deixou claro que pretende chegar a 50% dela”, relatou.
Para o presidente, o prefeito Colbert Martins não deve ser, mais uma vez, generoso com a Embasa e renovar o contrato em troca de nada. “A Embasa dá prejuízo à Feira de Santana. Há cidades que o serviço de água e esgotamento é municipalizada. Estou dizendo isso para a afirmar que esta Casa está atenta. É inaceitável que, diante de tudo que se teve, a Prefeitura tenha que pagar à Embasa para firmar um contrato. Fica aqui meu apelo ao prefeito para que não assine o contrato com a Embasa em troca de nada. O Município tem que tirar proveito sim desse contrato”, sugeriu.
Carneiro informou ainda que o contrato atual realizado com a Embasa é emergencial. “E tem prazo de validade que terminará em breve. Se conseguir aprovar um contrato de PPP, Feira de Santana será beneficiada. O que não pode é não ter garantia nenhuma neste contrato”, disse.
Em aparte, o edil Roberto Tourinho (PV) afirmou que o Município não pode e não deve ser gracioso com a Embasa nesses contratos. Não pode ter acordo e não levar em consideração as frequentes falta de água. Lembrando que eu votei contra esse contrato emergencial, por entender que as regras devem sempre ficar muito claras. Não pode haver presente com um contrato de 20 anos, com tanta falta de água”, observou.
Também em aparte, o vereador Edvaldo Lima (PP) lembrou que a falta de água é geral. “Há um requerimento, de minha autoria, que solicita que a Embasa venha a esta Casa justificar essa falta de água. Darei entrada em um processo judicial para que ela repare os danos causados à sociedade”, informou.